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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O Escravo - Capitulo 23 Herói

Capitulo 23 - Herói


Estariam seus filhos bem? Em seu coração ele achava que sim e isso deixava com que sua alma ficasse em paz. Ele podia morrer ali em publico como um exemplo para todos verem em paz se seus meninos estão bem, mesmo que o pensamento de Erant ainda fosse uma adaga encravada em seu peito criando uma ferida que nunca ia sarar.

Sua mente foi desconectando da realidade e ele lembrou quando os vira pela primeira vez...

~~***~~


Sua família tinha influencia, mas o dinheiro estava se esgotando rápido. As minas de pedras que eram base da fortuna da família de Abrahan, os Letos, não produziam mais como no passado, mas a família ainda gastava como se ganhasse milhões.

Abrahan era considerado a ovelha negra da família. Um homem quieto que sempre fugira de relacionamentos e que vivia a sua vida recluso no castelo cercado de livros. Seus irmão e pais procuram simplesmente ignorar ele até que apareceu o pedido do imperador. Ele queria um Leto para casamento e com isso dar destaque ao seu nome.

Todos nos círculos internos da aristocracia aurifense sabia das sandices do imperador Adamas e não queriam sofrer nas do intransigente e sádico imperador, mas os Letos tinham alguém para usar como moeda de troca e pedir uma alta soma como dote: o filho caçula Abrahan e sem nem mesmo conversar com o mesmo haviam prometido o filho ao imperador.

Fora um choque saber que seria obrigado a casar com o senhor do seu mundo, mas como sua cabeça vivia nos livros e nada sabia do Imperador Adamas.

Em três dias foi mandado para o castelo Imperial para a cerimônia de casamento.

Abrahan era uma pessoa educada e calma por natureza e ficou um pouco ressabiado ao se deparar com um castelo tão grande em total ebulição para o casamento e ainda em saber que teria que cuidar de tudo aquilo de agora em diante.

Os empregados e escravos inclinaram-se para ele respeitando o agora príncipe consorte.

Abrahan havia cumprimentado cada um perguntando seus nomes deixando todos perplexos principalmente os escravos que eram vistos menos que seres vivos.

Depois foi levado ao seu quarto, um luxuoso ambiente cercado com modernidades que ele não ligava, estava mais interessado na biblioteca do castelo.

Saiu do quarto para o corredor admirando as pinturas antigas e os tapetes de séculos atrás mostrando senas de guerras e de caça. Foi nesse momento que ouviu um choro infantil, uma criança gritava a plenos pulmões e que pulmões!

Curioso andou pelo corredor até um quarto infantil onde um bebê chorava sozinho. Seus gritos cortaram o coração do futuro príncipe aurifense e ele entrou pegando o menino no colo que não devia ter mais que um ano. O menino tinha o rosto vermelho e quando se viu no colo de Abrahan seu choro diminuiu e ele olhou para o outro com os olhos vermelhos brilhantes do choro e rostinho cansado.

— Quem te deixou sozinho? – perguntou o outro embalando o menininho que deu um pequeno sorriso e logo estavas rindo puxando os cabelos que Abrahan usava compridos daquela época.

Ficou encantado com a criança que sorria tão fácil, mas também contrariado por não haver ninguém para cuidar dele.

— Quem é você? – um menino maior entrou carregando uma mamadeira, atrás dele haviam outros dois meninos menores agarrados as roupas do mais velho.

Doía ver como estavam assustados e magros.

— Meu nome é Abrahan...

— É o nosso novo papa Yaci – disse um dos meninos baixinho.

— É o senhor que vai casar com o nosso pai? – o mais velho parecia ressabiado ainda, mas entregou a mamadeira para Abrahan que sentou e começou a amamentar o bebê sentindo-se tão bem ao fazer isso.

— Vocês são filhos do Imperador?

— Meu nome é Yaci – disse o mais velho em tom sério – Sou o herdeiro de meu pai e esses são Valdi, Erant e o pequeno é o Tiol. Ele é um bom menino quando não está com fome.

— Sabe porque não havia ninguém para cuidar dele Yaci?

— Meu pai não se interessa por ele – ele deu de ombros – Na verdade acho que ele não liga para nem um de nós.

— Não acredito nisso. Acho que seu pai é um homem muito ocupado Yaci, deve ser complicado para ele cuidar de quatro crianças sozinho e de um mundo todo.

— Ele cuida bem do mundo – havia um amargor na voz do menino que fez Abrahan olhá-lo pasmo – O que ele não sabe é cuidar de crianças. Estamos perdidos desde que a mamãe morreu – levantou os olhos para ele e havia tanta esperança ali que Abrahan pensou que ia chorar – Vai cuidar de nós?

— Podemos ti chamar de papa? – perguntou o pequeno Erant mastigando o dedão vermelho de vergonha.

— Mas é claro e vou cuidar de vocês de agora em diante.

— Você promete? – Yaci ergueu a mão e deixou que Abrahan a segurasse em um juramento antigo usado pela nobreza – Vou acreditar em você papa.

Foi naquele momento que ele tinha se apaixonado por aquelas crianças e prometido a si mesmo que faria qualquer coisa para que eles fossem felizes.

Algumas horas depois ele descobriu porque ia odiar Adamas para o resto de sua vida.

Ele não havia visto o imperador em momento nem um, mas estava ficando cada vez mais ansioso, afinal era o seu casamento. Para ele não tinha importância que a sua família não tivesse vindo, ele não tinha ilusões do que era; não passava de um modo dos Letos conseguirem dinheiro que iam torrar tudo em poucos meses.

O grande salão de bailes do castelo estava todo decorado com flores negras, dentre elas as perfumadas nigrum, mas rosas negras tão famosas de Aurifen.

Pessoas ricamente vestidas iam de um lado para o outro fofocando a ultima noticia ou comendo do grande bufe. Em um estrado haviam dois tronos e perto deles um sacerdote vestido de vermelho da cabeça aos pés mexia os pés cansado de esperar o Imperador.

Abrahan estava em um canto perto dos tronos. Ele não conhecia ninguém e se sentia intimidado em se ver no meio de tantas pessoas.

De repente as grandes portas do salão foram abertas e Adamas entrou sorrindo para todos. Sem dúvida era um homem lindo, carismático, mas quem se atrevia a olhar bem em seus olhos percebia a escuridão que se escondia ali.

Abrahan pisco tremulo e decidiu que todos tinham um lado ruim, ele não devia julgar o imperador antes mesmo de conhecê-lo.

Adamas chegou perto dele e segurou a sua mão beijando a palma em uma atitude galante que levantou suspiros de todos no salão.

— Povo aurifense – ele, ainda segurando a mão de Abrahan, se voltou para as pessoas – Quero que conheçam o meu marido, meu companheiro de uma vida, Abrahan Athi Leto.

O salão se encheu de palmas saldando o novo membro da nobreza e Abrahan não podia esconder o sorriso bobo diante daquele homem que o olhava de forma tão intensa.

Sentaram em seus tronos e o sacerdote começou a recitar as palavras antigas falando de amor e família. Quando terminou inclinou-se diante dos soberanos e os declarou casados frente aos deuses.

Adamas sorriu de forma fria, mas aceitou com bom humor que cada uma das pessoas se ajoelhasse diante dele e de Abrahan jurando sua lealdade e depois a festa teve inicio em meio a musica e comida.

— Podemos conversar Abrahan? – Adamas virou-se para ele ao ver que ninguém mais lhes dava atenção – Acho que não tivemos muita chance, não?

— Acho que não meu senhor – respondeu ele vermelho.

Sorrindo o imperador segurou a sua mão e rumaram para fora do salão, andando por corredores e descendo escadas até estarem diante de uma porta de madeira antiga. Ao abrir Abrahan percebeu que estava em uma sala de jogos e ficou pálido. Ele nunca estivera em tal lugar e mais, nunca tivera relações com ninguém em sua vida. Sabia que aquele lugar não era para recém casados.

— Meu senhor... – o tapa desferido por Adamas o fez calar pasmo.

— Agora vamos ser sinceros uns com os outros – havia um brilho estranho nos olhos do imperador, algo que nem que vivesse mil anos Abrahan esqueceria – Eu comprei você, eu posso fazer tudo que quiser e você não tem o direito de falar nada. Vai ser a minha prostituta, o meu escravo.

— O que? – pela primeira vez na vida o sangue dele ferveu – Você não tem o direito de falar assim comigo!

— Não? – Adamas gargalhou – Meu caro eu sou o imperador e posso tudo.

— Eu sou livre até onde sei. Mesmo que tenha pago por mim, se me maltratar eu peço o divórcio!

— Sabidinho e de sangue quente – Adamas lambeu os lábios – Isso vai ser interessante – ele se aproximou quase encostando os lábios no ouvido dele – Conheceu os meus filhos? Umas gracinhas, não é mesmo? Mas acho que se não tenho o meu escravo vou ter que divertir com um deles. Que tal o doce Valdi?

Abrahan deu um pulo para trás desferindo um soco no rosto do Imperador. Um fio de sangue escorreu por seus lábios, mas ele sorria.

— Vai ser assim Abrahan. Você me serve e eu não dou uma boa fodida em umas daquelas pestinhas e pode ter certeza que vou adorar fazer isso. Temos um acordo?

— Monstro!

— Responda – ele gritou.

Abrahan pensou nos meninos, naquelas crianças tão pequenas e já tão maltratadas e olhou para o rosto demente do homem diante dele.

— Sim.

— Bom menino.

Abrahan foi empurrado até o tronco no meio da sala e preso nas algemas. Adamas cortou as suas roupas e hora ou outra passava a lamina da faca levemente sobre a pele dele e se dizia algo o imperador batia na sua lateral fazendo ele ofegar de uma dor muito pior que o esfolamento do corte.

Quando estava nu Adamas também retirou a sua roupa e ficou olhando Abrahan com prazer e sadismo. Na sua mão havia um pequeno chicote de couro com nós nas pontas para aumentar a dor.

— É hora do treinamento meu puto.

Durante o que pareceu horas o imperador o espancou sistematicamente cada parte do seu corpo dando grande interesse em suas nádegas e seu pênis que estava flácido e vermelho. Ele não via prazer nem um na dor que sentia.

— Acho que tenho que mudar isso, não é mesmo? –Adamas segurou seu pênis dando-o um aperto forte e doloroso.

O outro afastou-se e quando voltou Abrahan sentiu as suas nádegas doloridas serem afastadas e um objeto frio ser inserido de forma bruta ali. Gritou de pura dor e começou a se debater quando o objeto começou a crescer dentro dele.

— É um alargador benzinho – disse Adamas rindo – Meu pai é maior que a média e eu não vou destruir tão cedo o meu brinquedo de foda.

O alargador continuava, mas não havia lubrificante saindo dele, em contrapartida o imperador inseriu um cateter ali deixando que um liquido escorresse por seu ânus.

— Logo você vai se sentir tão bem meu querido – disse Adamas com a voz doce e prendendo os pés dele em restrições que haviam no chão e Abrahan não tinha visto.

Uma barra foi presa aos seus joelhos afastando as suas pernas, depois Adamas começou a trabalhar no pênis de Abrahan usando uma corda fina e muito resistente para fazer nós e prender seu pau e suas bolas de forma extremamente dolorosa.

— Assim – ele se afastou para olhar a sua obra – Logo vou ouvir seus gemidos e me deliciar.

Ele se afastou do campo de visão de Abrahan que começou a sentir muito calor, mesmo que antes estivesse frio na sala de jogos. O alargador zunia abrindo e fechando seu buraco e o cateter ainda estava ali deixando mais liquido ir dentro de si. Seu pau começou a inchar e a crescer ou tentava fazer isso já que as cordas presas nele impediam sua ereção.

Em questão de minutos ele sentia tanto calor que achava que ia se afogar no seu suor. Seu corpo balançava nas algemas em busca de alivio, mas não havia nem um, ele estava bem preso.

Nunca havia precisado tanto em sua vida ejacular e começou a gritar a gemer quando a dor começou contraindo os músculos de sua virilha e abdômen de um modo que ele nunca sentira em sua vida.

— Estamos mais submissos agora? – perguntou Adamas acariciando o pênis amarrado.

— Por favor – gemeu Abrahan em meio as lagrimas.

— Implore então minha puta. Implore para que eu ti foda duro a noite toda, implore que eu entre nesse cuzinho apertado e enfie falo até que você já não suporte mais.

— Por favor, eu imploro – ele gritou em meio a outra onda de dor.

— Que delicia ouvir isso meu caro, mas acho que você precisa de uma lição para se comportar. Ficara aqui enquanto eu e os outros nos divertimos.

De repente a sala estava cheia de homens nus e escravos de joelhos para o inicio dos flagelos. Abrahan não conhecia aquelas pessoas, mas eles vinham até ele para o acariciar e riam ante seus pedidos de alivio da sua dor. De hora em hora mais afrodisíaco era colocado em seu anus deixando seu corpo em fogo o tempo todo. À sua volta gritos e gemidos misturavam-se com os seus, os sons dos chicotes na carne dos escravos e a batida das pessoas transando fizeram Abrahan se esfregar no poste onde estava preso procurando alivio, mas só o que conseguiu foi esfolar a sua pele.

Horas, dias, ele não saberia dizer quando Adamas voltou para ele, membro ereto, sujo de sêmen.

— Esta pronto para mim escravo.

Ele não podia mais falar. Da sua boca escorria saliva e seu corpo estava em convulsão.

— Acho que isso é um sim – o imperador riu e arrancou a alargador dele enfiando seu grande pênis que nem mesmo o aparelho havia preparado.

Achou que ia morrer e desmaiou de dor. Acordou para perceber que Adamas não havia se importado que ele desfalecera, metia nele com tudo gritando obscenidades em meio aos gemidos. Seus gozo quente encheu o canal de Abrahan, mas logo Adamas voltava a ativa o fodendo mais e mais e quando ele se retirou abriu para que as pessoas na sala o usassem ao seu bel prazer com a condição que Abrahan não gozasse.

Trinta foram as pessoas que ejacularam nele, pelo menos era essa a sua conta, mas podia ser mais, já que ficou desacordado e quando deu por si estava caído ao chão sujo de semente e ainda aceso. Suas mãos estavam presas nas restrições no chão e seus joelhos ainda afastados pela barra. A sua volta escravos estavam caídos exaustos e machucados.

Abrahan queria morrer, queria que houvesse uma forma de pegar uma daquelas facas e enfiar em seu coração.

— Calma – alguém com uma mascara disse perto dele – Eu o ajudo.

O homem desamarrou seu pênis e bolas. O alivio que ele sentiu foi tanto que ejaculou no rosto mascarado do homem, mas sua ereção não baixou, havia afrodisíaco demais em seu organismo.

— Ele está no porão agora – disse o mascarado – Matando, só assim sente prazer. Tenho tempo para ajudá-lo.

— Porque? – sua voz estava rouca.

— Um dia eu respondo – e baixou a cabeça para seu ereto pau começando a chupá-lo com grande maestria.

O desconhecido ficou com ele até que o efeito da droga passasse e ele caísse desmaiado.

Durante um tempo se perguntou quem era o desconhecido, mas nunca soube o nome do mestre dos jogos daquela época, Erim ia aparecer no castelo meses depois.


~~****~~

Era estranho como aquele pensamento ia por sua cabeça agora que estava a ponto de morrer. Parecia verdade o ditado que dizia que as portas da morte sua vida passa diante de si.

Olhou os guardas com as armas sabendo que o carrasco ia chagar logo e cortar a sua cabeça. Ia ser rápido pelo menos.

Ele não se arrependia de ter colocado a tropa de naves atrás dele para que seus filhos tivessem uma chance e, pensando em sua vida, a única coisa que se arrependia era não ter matado Adamas quando tivera chance.

O carrasco vestido de branco andou solenemente pelos jardins e Abraham sorriu para ele vendo sua mascara de couro. Era apenas uma mascara cerimonial, usada por carrascos desde a antiguidade.

Respirou fundo pedindo aos deuses que fosse rápido e que a sua alma pudesse renascer bem.

Ficou imaginado porque Adamas não estava ali para ver a sua morte.

— Parece com uma cena há muito esquecida – disse o carrasco e Abrahan olhou pasmo para ele, para aqueles olhos...

— E...

— Xiii – Erim Gnare sorriu – Observe.

Ele ergueu a espada e os guardas ergueram as armas em saudação, mas nesse momento uma explosão sacudiu tudo e uma nuvem de fumaça encobriu todo o castelo.

Erim retirou Abrahan do tronco segurando ele nos braços.

— Como...? – ele tentou perguntar, mas Erim começou a correr em meio ao caos.

— Depois eu conto.

Havia uma pequena nave pousada ali perto e Erim entrou colocando Abrahan em um dos bancos. Pulou para a poltrona de comando fazendo a nave voar em meio a fumaça e agora a tiros, mas antes que os militares se refizessem da surpresa, Erim estava voando com um raio para a montanha Trus e em um movimento elegante mergulhou para dentro de um túnel que se fechou atrás deles.

Pousaram em uma grande caverna aonde as pessoas iam a vinham em maio a um monte de naves e armas. Ao ver a nave as pessoas gritavam e davam vivas. Tudo fora muito rápido e não durara mais que três minutos. Abrahan ainda estava em choque quando Erim se ajoelhou a seus pés.

— Abrahan como você esta?

— Você podia ter sido preso Erim!

— Podia, mas eu sou esperto demais para isso e você Abrahan, valioso demais para todos nós.

— Era você não era? No dia do meu casamento.

— Era. Eu havia me infiltrado na casa para saber como matar Adamas e percebi que não era tão fácil – seus olhos vermelhos brilharam – O que eu não contava era encontrar o homem mais lindo que eu já tinha visto em minha vida sendo maltratado por aquele monstro, o que eu não imaginava era me apaixonar por esse belo homem.

Abrahan gelou quando Erim tocou seu rosto de forma tão delicada que parecia que ele ia quebrar e seus lábios tremiam ao receber seu primeiro beijo de amor.


   

3 comentários:

  1. Erim e Abrahan simplesmente encantador!

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  2. Não há palavras pra descrever o quanto vc nos envolve com cada capítulo. Dessa forma terei que ser repetitivo: mais um capítulo brilhante! Finalmente Abrahan descobre Erim.

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  3. que lindo viva abrahan encontrou un amor depois de muitas tristeza.
    adorei o cap muitas gracias dallas32.

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