Capitulo
26 – Rumo a Maltri
Podíamos
ouvir barulhos ao longe de aviões e de estrondos, mas eram muito longe e podiam
vir de qualquer lado. Estávamos em uma região montanhosa onde florestas de
pinheiro escureciam o céu e o ar cheirava uma mistura de mato e resina. As
trilhas que pegamos cortavam os pés das montanhas, mas isso não impedia o frio
de chegar até nós.
Já
fazia dois dias que andávamos, mas de acordo com Karl assim que contornássemos
a montanha estaríamos chegando à região de serras e por fim ao mar.
—
Finalmente – resmunguei cansado de ficar me escondendo e correndo de um lado
para o outro.
—
Cansado? – era uma das poucas vezes que Tiol falava comigo em dois dias.
—
Quero dormir um mês – disse – Por mim eu deitava aqui mesmo e dormia.
Andamos
mais um pouco em silencio até que as árvores rarearam e deram para um terreno
de mato ralo que subia uma suave elevação.
O ar
tinha um cheiro úmido e salgada e me dei conta que nunca tinha visto o mar
perto de mim, apenas das janelas das naves.
— Estamos
perto – disse Karl sorrindo.
— O
mar?! – Mark era sempre tão quieto, mas naquele momento tinha os olhos
brilhando e saiu correndo junto com Itieu que tinha tornado a sua sombra.
Karl
foi atrás deles parecendo também curioso.
—
Ele nunca viram o mar – disse Ana sorrindo ao olhar os filhos.
Tiesis
segurou na mão da esposa sorrindo. Eu adorava olhar o modo que aqueles dois
eram, do amor que parecia transbordar em cada toque e em cada palavra e no
final parecia que estava era com inveja.
A
onde eu havia tirado aquela de estar com inveja? Me dei um tapa mental pelas
bobagens que estava pensando.
—
Você não está com boa cara – disse Tiol para mim.
— To
pensando besteiras – olhei para ele de cenho franzido – Pra que ta dando uma de
bonzinho heim?
— Credo,
que humor?
— Do
que você está falando? – retruquei mal humorado – Estou no meu humor de sempre!
—
Não precisa gritar. Eu sempre soube que mulheres grávidas têm um humor
terrível...
Não
deixei terminar e chutei sua canela. Sei, foi uma atitude infantil, mas até
onde sei eu sou um homem.
—
Você ta vendo alguma mulher aqui seu projeto de príncipe?!
—
Precisa partir para a ignorância? – Tiol esfregou o tornozelo – Mas eu vou
relevar já que seus hormônios estão fora de controle.
—
Relevar! Vai se danar!
—
Olha a boca suja.
Ele
estava brincando com fogo e eu ia adorar queimar aquele resto da realeza até
virar cinzas.
Sabem
o que aconteceu depois? Ele riu, na verdade gargalhou.
Xinguei
ele e fui pisando duro para Ana e Tiesis que estavam em cima do pequeno morro
olhando para frente e quando cheguei ali percebi o que era. À nossa frente
ficava a maior concentração de água que eu já tinha visto na minha vida! Até o
fim do horizonte e mais alem uma grande massa aquática azul clara se confundia
com o céu onde nuvens cor de algodão passeavam.
Uma
brisa levemente fria e úmida cheirando a sal e peixe nos envolvia ali.
Karl,
Itieu e Mark correram para molhar os pés nas ondas que chegavam mansamente à
praia de areias brancas. Grandes pedras pareciam nascer dessas areias por toda
parte e agora eu pude perceber pequenos barcos pintados de amarelo e vermelho
ao longe com suas velas brancas e pretas ao sabor da brisa.
—
Barcos de pesca – disse Tiesis – A maioria são de pesca artesanal o que rende
valor ao produto, muitas pessoas nos países desenvolvidos gostam de coisas
feitas à moda antiga.
—
Esse lugar é lindo – disse olhando para os lados vendo a praia ir para o sul
onde matas verdes despontavam – Morar aqui deve ser muito tranqüilo.
— Eu
também imagino – havia um ar sonhador em Ana.
Acabei
por me pegar imaginando uma cada térrea ali feita de tijolos de argila, teto de
telhas de barro, uma grande varanda dando para o mar e crianças correndo pela
areia.
— Voldala
– Karl havia voltada e apontava para um pedaço de praia à esquerda onde havia
uma concentração de barcos – Uns três quilômetros.
—
Certo, tempo que andar perto da mata e entrar na cidade de forma a não chamar a
atenção – disse Tiol.
Concordando
começamos a rumar para a cidade portuária ma tentativa de achar um barco.
~~***~~
Já
faziam vinte horas que a Oghman estava parada na parte exterior do sistema
solar de Aurifen. O posto de comunicações trabalhava a toda coletando
informações do que acontecia no mundo de Valdi que estava sentado na sala de
comando junto com Frey e Gwidion fazendo planos.
—
Parece que seu sistema de defesa espacial é muito rudimentar – disse Frey
analisando os dados que haviam conseguido invadindo os computadores centrais de
Aurifen.
—
Como parte da Federação da Terra nunca nos preocupamos com ataques – disse
Valdi olhando por cima do ombro do Frey que estava sentado em um computador – O
espaço à nossa volta sempre foi seguro.
— A
segurança pode ser parte do acordo de vocês com a Terra – disse Gwidion
chegando perto deles – mas o que acontece se alguém como nós, piratas,
chegassem? Até a federação ser avisada seu povo já teria sido afetado.
— Eu
nunca tinha pensado em piratas até ver vocês – disse o aurifense – Sempre
acreditei que as fronteiras eram seguras.
—
Vamos agradecer que vocês não tem um sistema de vigilância ou teríamos
problemas.
—
Precisamos encontrar os meus irmãos – disse Valdi – Acham que conseguem entrar
em Aurifen sem que sejamos notados?
—
Pode apostar – disse Gwidion estufando o peito.
—
Podia baixar a bola pavão? – Frey rosnou para ele.
—
Pavão? – Valdi não entendeu o que Frey queria dizer.
—
Quer dizer que ele é um exibicionista bobo.
—
Ei! – Gwidion olhou contrariado o amante – Eu não sou isso!
Frey
revirou os olhos.
—
Vamos rumar para o seu mundo com uma nave menor – disse ele olhando Valdi –
Temos um sistema de camuflagem muito bom.
—
Obrigado.
—
Não precisa agradecer – disse ele – Somos sua família agora e faremos o que
pudermos por você.
Valdi
não queria gostar das palavras de Frey, mas havia tanta sinceridade nelas que
ele não pode deixar de ficar vermelho e constrangido.
— É
isso ai – Gwidion o abraço e deu um selinho rápido em seus lábios – Logo vamos
livrar o seu mundo do seu pai e poderemos seguir com as nossas vidas, o que acham?
—
Vou ficar feliz quando tudo isso acabar e tentarmos reconstruir o nosso mundo.
~~***~~
A
nave era pequena, para apenas duas pessoas, e cortava o ar tão perto da água do
mar que parecia que ia cair nele.
O
caça leve era praticamente indetectável, mas não haviam muitos desses na frota
dos revolucionários.
Yaci
ligou o piloto automático e olhou para Ian que observava o mar maravilhado.
— É
tão bonito Yaci – disse o rapaz.
—
Lindo – disse o príncipe sem tirar os olhos de outro que ao ver isso ficou
vermelho e baixou os olhos – Como está hoje meu amor?
—
Bem os remédios ajudam muito, graças à Deusa. Eu estava tão preocupado com o
nosso bebê.
— Eu
também – disse Yaci – Venha cá – pediu ele para que Ian sentasse em seu colo e
o ex escravo não se fez de rogado indo sentar nas pernas de Yaci.
Começaram
a se beijar com volúpia e desejo. Yaci invadiu a boca de Ian com a sua língua
molhada e exigente sugando e exigindo tudo de Ian a ponto dele quase desmaiar
por falta de ar.
—
Uau! – Ian ofegante acariciou o peito de Yaci – Isso foi maravilho.
—
Você é maravilhoso meu amor – acariciou a barriga de Ian – Vocês dois.
—
Mestre – Ian gemeu se esfregando no outro – Eu quero agradecer ao modo
aurifense.
—
Ian – Yaci estava ficando aceso, mas estavam em uma nave com uma cabine de
quatro metros quadrados com apenas duas poltronas, não era o melhor lugar para
o seu amado.
—
Vamos mestre – Ian cochichou na orelha de Yaci por fim colocando a língua ali
dentro.
—
Você não está jogando limpo – gemeu o príncipe sentindo a ereção cutucar suas
calças caqui.
— No
amor e na guerra... – Ian riu quando Yaci colocou a mão por baixo de sua blusa
apertando seus mamilos.
Ian
deixou a cabeça cair para trás gemendo com o outro apertando e puxando os
mamilos que ficaram duros. Por fim Yaci retirou a sua blusa e abocanhou um dos
discos vermelhos com fome enquanto sua mão direita descia para o zíper de sua
calça abrindo e puxado o membro duro de Ian da roupa intima.
O
dedo de Yaci apertou a ranhura na ponta onde pré sêmen começava a vazar.
— Por
favor, mestre – Ian gemia – Eu quero duro e rápido! Quero seu pau dentro de mim
me fodendo com tudo!
—
Menino mau – Yaci voltou a apertar o pênis do outro – Você precisa ser punido.
— Me
puna mestre – Ian gritou quando o príncipe desceu a cabeça e colocou seu membro
duro dentro da boca começando uma deliciosa massagem da ponta à glande. Com uma
das mãos ele apertava suas bolas.
Quando
Yaci deu uma pequena mordida na ponta de seu pau, dor e prazer se misturaram de
tal forma que Ian não pode impedir de gozar na boca de Yaci que engoliu parte
de seu sêmen, mas o restante escorreu por seu queixo. Ele beijou Ian com
volúpia fazendo ele engolir um pouco de própria semente e sem que desse conta
seu pau estava mais uma vez desperto.
—
Mestre – Ian não podia impedir de gemer.
—
Tire as roupas e fique de quatro! – disse Yaci da sua pose de dominador.
Lambendo
os lábios Ian levantou do colo do outro e começou a retirar sua roupa peça por
peça, com uma lentidão proposital que deixava Yaci louco a ponto dele ter que
libertar o pênis duro como uma pedra pela calça aberta.
Ian
sorrindo ficou de quatro com as costas voltadas para ele deixando o seu buraco
à mostra.
Yaci
gemeu e apertou as nádegas redondas do outro.
—
Mestre duro! Por favor, enfie em mim sem lubrificante e sem preparo.
Yaci
não pode mais suportar e enfiou tudo dentro de Ian que gritou em um misto de
dor e prazer por ter o grande membro entrado nele de forma tão brusca.
O
príncipe não lhe deu tempo para respirar e começou as estocadas bruscas e duras
que esfregavam em sua próstata. Seu pau ereto balançava ao sabor das estocadas.
—
Não vai se tocar – Yaci ordenou – Vai gozar pra mim apenas por ter o meu pau
dentro de você, rasgando esse cuzinho lindo e vermelho.
Ian
gemeu deitando a cabeça nos braços e erguendo mais a bunda para que Yaci
pudesse ir mais fundo.
As
estocadas foram mais bruscas quase o levantando. Os gemidos de Yaci o deixavam
ainda mais excitado e quando o príncipe deu a ultima gozando dentro dele, Ian
também gozou sujando o chão de sêmen.
Ambos
cairão no chão ainda conectados e com Yaci ainda duro dentro dele.
Sua
bunda ardia, mas ele não ligava. Sexo com seu mestre sempre seria assim e ele
percebera que gostava da dor e do prazer.
Yaci
recomeçou a fode-lo e depois de três rodadas finalmente o aurifense retirou o
pênis mole de dentro de Ian que estava em uma poça se semente e meio
inconsciente.
—
Mestre – ele olhou para Yaci que pegava uma caixa de lenços e os limpava – Eu
gostei.
— Eu
também meu amor – Yaci o pegou nos braços e sentou com ele na poltrona
enterrando o rosto nos cabelos loiros de Ian – Você me deixa louco de tesão.
Ian
aninhou-se em torno se Yaci como um gato.
—
Durma Ian – quando chegarmos à ilha eu lhe acordo.
—
Sim mestre.
Yaci
abraçou o outro aliviado por estar com o seu bem mais precioso entre os seus
braços.
~~***~~
Voldala
era uma cidade grande com carros misturados nas ruas com cavalos e carruagens.
Navios a vela no porto junto com os movidos a motor e muita gente indo de um lado
para o outro e pessoas gritando na feira de peixe ao longo do píer.
—
Isso aqui fede – gemeu Itieu. Pin, o guan, se escondeu dentro da camisa dele
também incomodado com o cheiro de peixe morto e algas azuis secando.
As
algas eram secas e feita uma farinha usada nos assados de peixe por todo o
mundo. Um condimento caro e exótico que fedia mais que os peixes secando ao
sol.
—
Concordo – disse Mark olhando para um varal onde peixes vermelhos eram secos –
Acho que nunca mais como peixe.
—
Não tente usar isso como desculpa – disse Tiesis olhando feio para ele.
O
menino gemeu e revirou os olhos.
—
Isso está me dando náuseas – geme com vontade de vomitar em um tonel cheio de
enguias e lulas até a borda.
Ovas
grandes e pretas de peixes transbordavam por todo o lado. Eram usadas para
fazer patê e só de pensar nisso eu tinha vontade de nunca ver um peixe na minha
vida. Eu era solidário com Mark.
Paramos
em um canto do porto observando e percebemos que haviam poucos guardas mais
interessados em ficar de papo para o ar perto dos bares que infestavam aquela
região, alguns estavam inclusive bêbados.
—
Essa é a nossa força policial – disse Tiol com desgosto.
—
Agradeça por isso hoje – disse Karl.
—
Precisamos de um barco – Tiesis olhos Tiol – Quanto você pode pagar?
—
Meus créditos livres são de um milhão. Se usar a minha conta podemos ser
rastreados.
— Um
milhão é um bom dinheiro, mas devemos regatear ou vão desconfiar. Vamos
procurar um vendedor – olhou o filho mais velho – Karl cuide de todo mundo
enquanto estamos fora.
O
rapaz balançou a cabeça e os dois se perderam no mar de gente do porto enquanto
ficávamos sentados em caixotes de madeira atrás de um bar onde podia-se ouvir
algumas piadas sujas.
Os gritos dos vendedores não paravam e
conforme o dia ia avançando mais pessoas vinham comprar o peixe nosso de cada
dia, infelizmente o cheiro também piorava com o sol cada vez mais alto
esquentando pilhas de carcaças e tripas de peixes que eram jogados no mar.
— A
vigilância sanitária precisa ver isso – resmunguei tapando o nariz.
— Os
fiscais fazem que não de conta que não vêem, afinal recebem bem para não ver as
pessoas poluindo o mar e secando os peixes nessas condições.
— Tá
tudo tão quieto que estou ficando arrepiado. Se pelo menos houvesse o exercito
de um lado para o outro saberíamos com o que estamos lidando.
—
Talvez eles estejam concentrados nas cidades do interior antes de avançar para
o litoral – disse Karl que observava as pessoas com desconfiança.
Olhei
para o lado vendo Mark e Itieu sentados no chão brincando com o guan azul que
brincava com pedaço de madeira. Eu ficava maravilhado de como o bicho era
ligado ao menino e mesmo durante a nossa jornada na mata ele nunca tinha se
afastado do dono.
Uma
hora depois Tiesis e Tiol voltaram com o semblante mais calmo.
—
Conseguimos – disse Tiol sorrindo para mim.
—
Compramos uma lancha motorizada. É meio velha, mas vai dar para chegarmos à
ilha Maltri.
—
Fica muito longe? – perguntei para Tiol.
—
Duzentos quilômetros rumo ao leste. Se sairmos agora chegamos lá em uma hora.
Saímos
andando pelo porto até o fim do píer onde uma lancha vermelha estava parada.
Estava meio descascada e amassada, mas eu esperava que durasse até a ilha.
Não
entendia nada de barcos, mas ela devia ter uns dez metros de comprimento e
cinco de largura. A cobertura era pintada de branca e mesmo a motor haviam
velas negras amarradas ao mastro central.
— Eu
nunca andei em um barco – disse Karl perto de mim – Acha que isso é seguro?
— Se
não afundar?! – dei de ombros deixando Karl pálido – Calma Karl! Era só
brincadeira.
— O
barco é seguro sim – resmungou Tiol para nós.
Agora
era isso, cada vez que conversava com Karl, Tiol rosnava e eu estava começando
a gostar disso.
—
Vamos! – Tiesis olhou feio para nós e entramos no barco por uma prancha de
madeira.
Todo
o convés era feito de um plástico duro e preto totalmente antiderrapante. Tudo
parecia limpo, mas o cheiro de sal impregnava tudo.
Descendo
uma escada chegavam às dependências do barco: um quarto, uma sala, cozinha e um
banheiro e eu fiquei feliz com a possibilidade de tomar um banho.
Tiol
foi até o coberto onde ficavam os controles do barco.
—
Você sabe manobrar isso? – perguntei perto dele.
— É
muito parecido com uma nave – disse ele apontando para os controles.
Apertando
um botão o motor começou a tremer abaixo de nós e puxando uma alavanca o barco
começou a deslizar pelo mar.
Olhei
para o porto que ia se afastando e franzi o cenho para uma movimentação
estranha e me dei conta que o exercito estava chegando lá. Voltei para a
cabine.
— O
exercito chegou a Voldala!
Tiol
apertou os lábios e imprimiu mais velocidade dando tudo para o motor.
Havia
uma saída à frente, a pequena entrada da baia que dava para o porto e ficava
entre duas falésias. Se ultrapassássemos ela podíamos ficar escondidos, desde
que os caças não chegassem.
Todos
foram para o convés olhando para o porto onde se ouvia tiros e berros. Algo
explodiu e os barcos começavam a debandar indo de um lada para o outro.
Mais
bombas e agora devia ser um morteiro sendo lançado, pois os barcos começaram a
explodir.
—
Meu Deus – gemeu Ana segurando a mão do marido.
Eu
tremia. Se eles lançassem algo em nós seriemos comida de peixes em segundos.
Sem nem mesmo perceber segurei a mão de Tiol enquanto esperava pelo por vir.
Felizmente
parecia que estávamos longe para os morteiros. Chegamos ao alto mar vivos e
inteiros.
—
Essa foi perto – disse tentando me livrar da mão do príncipe, mas Tiol me
segurou mais firme e antes que eu pudesse fazer qualquer coisa ele me beijava
com força.
O
que diabos ele pensava que estava fazendo? E o que diabos eu estava fazendo
gostando do beijo? Andrew você é um idiota!
nossa, ta demais....
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