Capitulo 5 – Andrew ao
Ataque
Frustrado Andrew jogou o controle do
comunicador longe. Já fazia dois dias que ele não tinha noticias do filho e
mesmo com a noticia da Federação que uma supernova estava atrapalhando as
comunicações ele sentia que tinha algo errado e em todos aqueles anos havia
aprendido a confiar em seus sentidos.
— Mal humorado de novo? – perguntou Ian
que estava de visita.
— Eu estou preocupado Ian, isso é
pecado por acaso? Vocês todos devem achar que sou algum tipo de pai controlador
idiota que não dá abertura para os filhos!
A expressão de Ian dizia tudo e Andrew
bufou se segurando para não chutar a grande estrutura que era o radio sub
espacial.
— Sabe você não mudou nada – Ian deu
uma leve risada.
— Você também Ian, continua a mesmo
chato de fala mansa – o outro voltou a bufar a sentou em uma poltrona.
Ian tentou não rir do outro. Um Andrew
mal humorado era sempre um perigo.
Em todos aqueles anos Ian havia
encorpado um pouco, ficado com a pele morena destacando os olhos azuis, mas ele
sempre seria uma pessoa calma, que os lideres populares procuravam quando
precisavam de algo do imperador. Ainda tinha o rosto jovem e sem rugas, mas
quem olhasse dentro dos seus olhos veria tudo o que ele já passou.
Já Andrew não parecia ter mudado nada
em dezesseis anos. O rosto jovem mostrava a sua descendência dos povos do
centro da galáxia que envelheciam muito mais tarde. Talvez uma mudança em
Andrew fosse que ele tenha se tornado mais teimoso ainda, Tiol costumava falar
isso nas reuniões de família sem que ele ouvisse.
— Eu sei que tem alguma coisa de
errado!
— Você só esta com saudades Andrew. Sempre
manteve seus filhos perto dos seus olhos e isso pode ser o que está
dificultando a sua adaptação sem eles.
Andrew revirou os olhos. Estava ficando
cansado de ter que conversar com as pessoas e elas acharem que ele é algum tipo
de idiota que precisa de um psicólogo para deixar os filhos saírem de casa.
Certo ele podia ser super protetor e coisa
e tal, mas algo em seu coração dizia que tinha algo de errado e ele estava
disposto a averiguar!
— Tio Ian! – Erant abraçou Ian com
carinho e Pablo pulou no colo do tio abraçando ele pelo pescoço.
— Assim vocês vão matá-lo e vamos ter
que responder ao Imperador.
— Papa com ciúmes! – gritaram os dois
e pularam no pai com tudo quase jogando ele fora da poltrona.
— Suas pestes! – Andrew ria da exuberância
dos filhos.
— Eu queria saber se eles podem ficar
uns dias no castelo – Ian disse olhando o amigo – Tales chamou Brit e vão fazer
um acampamento nos jardins para aproveitar as férias.
— Podemos papa?
— É papa, podemos?
Os dois meninos praticamente o
balançavam e ele se esforçava para não rir.
— Acho que podemos negociar.
— Af! – Erant resmungou cruzando os
braços fazendo um grande bico parecendo demais com o seu papa nesse momento –
Que tipo de negócio?
— Que tal o de obedecer seus tios
heim?
Erant olhou Pablo que coçava a cabeça.
— Papa achei que a gente sempre devia
fazer isso! – o mais novo parecia confuso e nesse momento Ian não agüentou e
caiu na risada.
— Vão arrumar suas coisas! – disse Andrew
fazendo cara feia para eles o que não impediu deles pularem novamente no pai e
correrem escada acima.
— Prometo cuidar deles essa semana. Vai
ser um bom tempo para ficar sozinho com Tiol.
— Aquele cabeça de vento? Pois, ele
está ao norte e por mim ele pode ficar lá até virar uma estátua de gelo! Só vou
sentir falta de uma parte de sua anatomia!
Ian ficou vermelho e balançou a
cabeça.
— Sabia que você precisam parar de
brigar?
— E onde vai estar à graça da vida?
— Certo, desisti de entender a sua
lógica já faz muito tempo, mas se está só porque não vai com a gente?
— Obrigado Ian, mas vou ficar com o
meu jardim que nos últimos tempos está parecendo uma mata fechada, além disso,
a coisa que chamo de marido deve chegar amanhã.
— Tudo bem.
Mas logo que Ian saiu com as crianças,
jardim era a ultima coisa que Andrew pensava. Ele ia saber o que estava
acontecendo com seu filho de qualquer modo.
Arrumou uma bolsa com roupas e
documentos e deixou um bilhete para Tiol em cima do rádio sub espacial e entrou
no seu carro indo rumo à capital econômica Mailt.
A cidade fora inteiramente reconstruída
depois da guerra. Crescera bastante em todos aqueles anos e agora nas ruas
viam-se não apenas os aurifenses puros, mas muitos mestiços e humanos
convivendo cordialmente.
Durante anos a população relutou em
aceitar isso, mas os jovens que foram chagando não estava mais interessados em
preconceitos ou coisa de raça pura. Eles haviam crescido em um mundo onde não
haviam mais escravos e queriam continuar assim.
Andrew foi em direção ao espaço porto
muito movimentado com naves pousando e levantando voo o tempo todo, mas eram
naves de curto alcance, destinadas aos mundos do sistema e principalmente à lua
Aurilien.
Ele pegou um ônibus espacial que ia
rumo à lua e em poucos minutos estava no imenso porto espacial onde naves da
Federação se abasteciam, trocavam mercadorias ou faziam a manutenção para
partir para pontos mais distantes de Via Láctea.
O especo porto tinha dez quilômetros de
lado a lado e era afeito de um material mais duro que o concreto para suportar
o peso até da maior nave. Dividido em setores à direita podia se ver naves
mercantes de todos os tamanhos e formatos e à esquerda as naves em forma e
disco dos agentes da federação da Terra.
Sabia que nem um transporte o levaria
a onde ele queria ir, na sua maioria eram naves mercantes, mas havia algumas
naves patrulhas em meio a elas.
Agora que ele estava ali começou a
pensar se o que ele estava fazendo não era uma loucura, mas espantou esse pensamento
como que espanta uma mosca. Estava preocupado com o filho e ia atrás dele e fim
de papo.
O único modo de ir rumo ao sistema
Taurinis era se ele alugasse uma nave e as melhores eram dos saltadores, um tipo
de comerciantes que iam de mundo a mundo trocando e comerciando qualquer coisa
e por vezes sendo contratados como mercenários.
— Certo – Andrew segurou a mochila
partindo para as fileiras de naves mercantes – Agora eu só tenho que achar uma.
~~***~~
O médico era um homem calado de
cabelos brancos que falava em uma língua que Itieu não conhecia, mas Raqsa
falava fluentemente. Ele deu ao ex-escravo um vidro com um liquido se inclinou
para ele e para Itieu saindo.
— Ele disse que Gael vai melhorar se
tomar o remédio – levantou o frasco e sorriu – Ele não conhece humanos, mas
eles são parecidos com os ghals.
Itieu se sentia melhor depois de um
banho e colocar algumas roupas mesmo que elas fossem muito estranhas. Eram largas
e suaves, feitas de um tecido fresco e liso.
Ele sentou perto de Gael olhando preocupado
para o rapaz ainda inconsciente. Passou a mão pelos cabelos dele lembrando do
rapaz humanos combativo que não se entregava fácil.
Com os seus carinhos os olhos dele
foram se abrindo lentamente mostrando os belos olhos negros que de inicio
pareciam confusos, mas depois ele pareceu acordar e deu um pulo da cama olhando
em volta tremendo.
— Pensei que fosse um pesadelo – disse
com a voz tremula olhando em volta e fixando seu olhar no rosto sorridente de
Raqsa – Fui seqüestrado por um doido? Como isso pode acontecer em plena
federação?
— Bem fomos os dois seqüestrados Gael –
disse Itieu com um toque de mau humor.
O humano o olhou com raiva como se
fosse culpa dele estar ali.
— Acho que você não vai ter problemas,
seu povo vive para trepar.
— Que? – Itieu levantou da cama – Quem
ti deu liberdade de falar do meu povo humanos da Terra? O fato dos aurifenses
gostarem de sexo não quer dizer que eu compactuo com estupros!
— Não é isso que se houve pela galáxia.
— Não sabia que você ficava por ai
ouvindo fofocas! Esperava mais de um oficial da Terra.
— Eu não escuto fofocas aurifense! Eu leio
o que os jornais do meu mundo falam de gente como vocês!
— Gente como nós?! – os olhos de Itieu
brilharam de fúria – E o que dizer de gente como você? Um punhado de falsos
puritanos que se escondem atrás de uma fachada para não mostrar o fogo que tem.
Meu povo é honesto, coisa que o seu devia aprender a ser!
— Eu acho que brigar não é o melhor
caminho – disse Raqsa sorrindo – O príncipe pode não gostar se entrar aqui.
— Eu quero que o seu príncipe vai para
o inferno! – gritou Gael cheio de raiva – Meu pai está morrendo e eu tenho que
ficar aqui porque um idiota mimado me seqüestrou. Se o meu pai morrer e eu não
estiver lá eu juro por tudo que é mais sagrado em todo esse universo que não
vai haver lugar para ele se esconder, porque eu vou matá-lo, arrancando pedaço
a pedaço dele!
Havia tenta raiva nos olhos de Gael
que Itieu esfriou da sua discussão. Lembrou de seus pais e sabia como o humano
se sentia. Se fosse com ele também ia estar cheio de raiva e revolta.
Uma batida na porta revelou Kamar que
olhou para Raqsa e depois para Itieu.
— O Príncipe Guerreiro está ai e quer
vê-lo Itieu.
O que adiantava ele não ir? Ia acabar
sendo arrastado e humilhado. Com um ultimo olhar para o rosto vermelho de Gael
ele acompanhou Kamar para fora do quarto.
Foram para uma parte do jardim onde
uma fonte gorgolejava em um prato de pedra em meio a árvores onde flores de
mais de sessenta centímetros cresciam. Um perfume de mel pairava no ar que agora
estava mais úmido. Haviam poltronas cheias de almofadas em torno dela onde
estavam os escravos do harém e em torno de Kafen o acariciando.
Ele olhou com desdém para a raiva que
Itieu demonstrava e se levantou parecendo um gato pronto para a caça.
— Parece que está bem melhor.
O aurifense se segurou para não xingá-lo,
mas estava cheio de segurar os seus sentimentos e pareciam que eles iam
explodir dentro dele.
Tomado de uma raiva como ele nunca
havia sentido, seu um empurrão em Kafen vendo com prazer que o jogava longe. Agora
ia mostra a força que o seu povo tinha.
— Ora o meu escravinho esta mostrando
as garras – disse ele cheio de prazer se levantando.
— Acha mesmo que pode comigo ghal? –
disse Itieu com desprezo.
— Acho que vamos ver.
Ele fez um sinal para Kamar ficar onde
estava e avançou para o outro que desviou com rapidez de Kafen e empurrou as
suas costas o fazendoele voar para um grande arbusto. Os outros escravos do
harém exclamaram horrorizados com o que viam.
— Seu escravo desgraçado! – Kafen estava
realmente com raiva ao sair do meio do arbusto cheio de folhas nos cabelos e na
roupa.
Com rapidez retirou um aparelho do
bolso a apertou, na mesma hora Itieu gritou em agonia e caiu de joelhos ao se
ver eletrocutado pela coleira.
— Saiba que é ai que você deve estar –
disse Kafen empurrando para que ele caísse no chão ainda se contorcendo e
gemendo pela intensidade do choque.
Com os músculos em convulsão Itieu
percebeu que não ia conseguir se defender de Kafen e o outro aproveitou para
segurar a sua coleira e o arrastar para um canto do jardim onde havia um cômodo.
— Meninos vamos dar as boas vindas a
ele – disse Kafen sorrindo.
Ele ouviu risadas e ele foi erguido
por muitas mãos, sua roupa retirada com brutalidade a ponto dela rasgar e uma
corda começou a ser amarrada em torno dele com complicados nós e padrões. Seus braços
foram presos para trás com força, a corda apertou seu tórax e uma barra afastou
suas pernas até mais não poder. Suas bolas e pênis também foram amarrados de
forma firme que o fez gritar de dor.
De repente suas cordas foram presas a
ganchos e ele ficou suspenso no ar de forma extremamente desconfortável. A barra
foi retirada das suas pernas já que as coradas as mantinha abertas.
— Você está lindo – disse Kafen rindo
e acariciando a sua entrada – Totalmente ao meu dispor – sem retirar os olhos
dele Kafen forçou três dedos a entrar dentro dele com força e Itieu gritou se
contorcendo – Vamos lute! Adoro um pouco de ação.
— Seu desgraçado! – Itieu quase
chorava de dor.
— Talvez um pouco de entusiasmo ajude –
disse As’ah com a voz toda doce chagando perto com uma bandeja onde se viam
alguns dildos de várias cores e todos de grande tamanho e muito grossos e uma
seringa.
As’ah estava nu, apenas com as jóias
em torno das bolas e do pênis, agora ereto fazendo a corrente de ouro tilintar.
— Meu belo As’ah – Kafen puxou o
escravo para perto dele – Você cuidaria de Itieu para mim, não é? Só acho que
ele não precisa do afrodisíaco.
— Claro mestre – o outro ronronou –
Tudo que quiser.
Kafen riu e deixou o outro chegar
perto de Itieu que não conseguia ver o que estava acontecendo, mas pode sentir quando
algo grande e foi introduzido com força desnecessária em seu ânus.
— Meu mestre me deu o presente de
adestrá-lo e vou fazer isso com prazer – disse As’ah enfiando ainda mais fundo
o dildo de borracha dura e depois puxando para fora e voltando a empurrar ele
para dentro.
O escravo segurou a corda que estava
em torno de suas bolas e pênis e puxou com força fazendo Itieu gritar de dor.
As’ah ria sádico. Enquanto empurrava o
dildo ele puxava a corda nos testículos do aurifense.
— Sabe faz tempo que não enfio o meu
pau em alguém – disse ele retirando o dildo e acariciando o longo pênis – Ma acho
que você pode dar conta de algo mais, não é?
Ele pegou uma longa aste de aço que
tinha bolas em toda a extensão e começou a enfiar no buraco do outro que nunca
na vida pode imaginar tal dor. Quando toda a aste estava dentro As’ah começou a
empurrar o seu pênis para dentro da entrada de Itieu que estava cheia com a
vara. O escravo empurrava sem dó e puxava a corda em seu pênis com uma força
que ele achou que o outro ia arrancar seu membro.
— Tão bom – gemeu As’ah ao ver todo
seu penis dentro dele.
O outro começou as estocadas
balançando ele nas cordas e usando a corda em seus testículos para
estabilizá-lo.
Itieu não sabia quanto tempo durou
essa tortura, mas logo ele sentiu o esperma quente do outro encher o seu canal.
— Foi bom? – perguntou Kafen vendo o
escravo sair de dentro do outro e o sêmen escorrer do ânus e cair no chão.
— Muito bom mestre.
— Acho que não posso demonstrar
favoritismo, não é? – olhou para os outros escravos – Quero que me deixem
feliz. TODOS vocês devem foder o escravo novo com força. Estão liberados para
brincarem com ele o quanto quiserem. Tem o dia todo para isso.