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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O Ecravo II - Capitulo 5 - Andrew ao Ataque




Capitulo 5 – Andrew ao Ataque



Frustrado Andrew jogou o controle do comunicador longe. Já fazia dois dias que ele não tinha noticias do filho e mesmo com a noticia da Federação que uma supernova estava atrapalhando as comunicações ele sentia que tinha algo errado e em todos aqueles anos havia aprendido a confiar em seus sentidos.

— Mal humorado de novo? – perguntou Ian que estava de visita.

— Eu estou preocupado Ian, isso é pecado por acaso? Vocês todos devem achar que sou algum tipo de pai controlador idiota que não dá abertura para os filhos!

A expressão de Ian dizia tudo e Andrew bufou se segurando para não chutar a grande estrutura que era o radio sub espacial.

— Sabe você não mudou nada – Ian deu uma leve risada.

— Você também Ian, continua a mesmo chato de fala mansa – o outro voltou a bufar a sentou em uma poltrona.

Ian tentou não rir do outro. Um Andrew mal humorado era sempre um perigo.

Em todos aqueles anos Ian havia encorpado um pouco, ficado com a pele morena destacando os olhos azuis, mas ele sempre seria uma pessoa calma, que os lideres populares procuravam quando precisavam de algo do imperador. Ainda tinha o rosto jovem e sem rugas, mas quem olhasse dentro dos seus olhos veria tudo o que ele já passou.

Já Andrew não parecia ter mudado nada em dezesseis anos. O rosto jovem mostrava a sua descendência dos povos do centro da galáxia que envelheciam muito mais tarde. Talvez uma mudança em Andrew fosse que ele tenha se tornado mais teimoso ainda, Tiol costumava falar isso nas reuniões de família sem que ele ouvisse.

— Eu sei que tem alguma coisa de errado!

— Você só esta com saudades Andrew. Sempre manteve seus filhos perto dos seus olhos e isso pode ser o que está dificultando a sua adaptação sem eles.

Andrew revirou os olhos. Estava ficando cansado de ter que conversar com as pessoas e elas acharem que ele é algum tipo de idiota que precisa de um psicólogo para deixar os filhos saírem de casa.

Certo ele podia ser super protetor e coisa e tal, mas algo em seu coração dizia que tinha algo de errado e ele estava disposto a averiguar!

— Tio Ian! – Erant abraçou Ian com carinho e Pablo pulou no colo do tio abraçando ele pelo pescoço.

— Assim vocês vão matá-lo e vamos ter que responder ao Imperador.

— Papa com ciúmes! – gritaram os dois e pularam no pai com tudo quase jogando ele fora da poltrona.

— Suas pestes! – Andrew ria da exuberância dos filhos.

— Eu queria saber se eles podem ficar uns dias no castelo – Ian disse olhando o amigo – Tales chamou Brit e vão fazer um acampamento nos jardins para aproveitar as férias.

— Podemos papa?

— É papa, podemos?

Os dois meninos praticamente o balançavam e ele se esforçava para não rir.

— Acho que podemos negociar.

— Af! – Erant resmungou cruzando os braços fazendo um grande bico parecendo demais com o seu papa nesse momento – Que tipo de negócio?

— Que tal o de obedecer seus tios heim?

Erant olhou Pablo que coçava a cabeça.

— Papa achei que a gente sempre devia fazer isso! – o mais novo parecia confuso e nesse momento Ian não agüentou e caiu na risada.

— Vão arrumar suas coisas! – disse Andrew fazendo cara feia para eles o que não impediu deles pularem novamente no pai e correrem escada acima.

— Prometo cuidar deles essa semana. Vai ser um bom tempo para ficar sozinho com Tiol.

— Aquele cabeça de vento? Pois, ele está ao norte e por mim ele pode ficar lá até virar uma estátua de gelo! Só vou sentir falta de uma parte de sua anatomia!

Ian ficou vermelho e balançou a cabeça.

— Sabia que você precisam parar de brigar?

— E onde vai estar à graça da vida?

— Certo, desisti de entender a sua lógica já faz muito tempo, mas se está só porque não vai com a gente?

— Obrigado Ian, mas vou ficar com o meu jardim que nos últimos tempos está parecendo uma mata fechada, além disso, a coisa que chamo de marido deve chegar amanhã.

— Tudo bem.

Mas logo que Ian saiu com as crianças, jardim era a ultima coisa que Andrew pensava. Ele ia saber o que estava acontecendo com seu filho de qualquer modo.

Arrumou uma bolsa com roupas e documentos e deixou um bilhete para Tiol em cima do rádio sub espacial e entrou no seu carro indo rumo à capital econômica Mailt.

A cidade fora inteiramente reconstruída depois da guerra. Crescera bastante em todos aqueles anos e agora nas ruas viam-se não apenas os aurifenses puros, mas muitos mestiços e humanos convivendo cordialmente.

Durante anos a população relutou em aceitar isso, mas os jovens que foram chagando não estava mais interessados em preconceitos ou coisa de raça pura. Eles haviam crescido em um mundo onde não haviam mais escravos e queriam continuar assim.

Andrew foi em direção ao espaço porto muito movimentado com naves pousando e levantando voo o tempo todo, mas eram naves de curto alcance, destinadas aos mundos do sistema e principalmente à lua Aurilien.

Ele pegou um ônibus espacial que ia rumo à lua e em poucos minutos estava no imenso porto espacial onde naves da Federação se abasteciam, trocavam mercadorias ou faziam a manutenção para partir para pontos mais distantes de Via Láctea.

O especo porto tinha dez quilômetros de lado a lado e era afeito de um material mais duro que o concreto para suportar o peso até da maior nave. Dividido em setores à direita podia se ver naves mercantes de todos os tamanhos e formatos e à esquerda as naves em forma e disco dos agentes da federação da Terra.

Sabia que nem um transporte o levaria a onde ele queria ir, na sua maioria eram naves mercantes, mas havia algumas naves patrulhas em meio a elas.

Agora que ele estava ali começou a pensar se o que ele estava fazendo não era uma loucura, mas espantou esse pensamento como que espanta uma mosca. Estava preocupado com o filho e ia atrás dele e fim de papo.

O único modo de ir rumo ao sistema Taurinis era se ele alugasse uma nave e as melhores eram dos saltadores, um tipo de comerciantes que iam de mundo a mundo trocando e comerciando qualquer coisa e por vezes sendo contratados como mercenários.

— Certo – Andrew segurou a mochila partindo para as fileiras de naves mercantes – Agora eu só tenho que achar uma.  

~~***~~

O médico era um homem calado de cabelos brancos que falava em uma língua que Itieu não conhecia, mas Raqsa falava fluentemente. Ele deu ao ex-escravo um vidro com um liquido se inclinou para ele e para Itieu saindo.

— Ele disse que Gael vai melhorar se tomar o remédio – levantou o frasco e sorriu – Ele não conhece humanos, mas eles são parecidos com os ghals.

Itieu se sentia melhor depois de um banho e colocar algumas roupas mesmo que elas fossem muito estranhas. Eram largas e suaves, feitas de um tecido fresco e liso.

Ele sentou perto de Gael olhando preocupado para o rapaz ainda inconsciente. Passou a mão pelos cabelos dele lembrando do rapaz humanos combativo que não se entregava fácil.

Com os seus carinhos os olhos dele foram se abrindo lentamente mostrando os belos olhos negros que de inicio pareciam confusos, mas depois ele pareceu acordar e deu um pulo da cama olhando em volta tremendo.

— Pensei que fosse um pesadelo – disse com a voz tremula olhando em volta e fixando seu olhar no rosto sorridente de Raqsa – Fui seqüestrado por um doido? Como isso pode acontecer em plena federação?

— Bem fomos os dois seqüestrados Gael – disse Itieu com um toque de mau humor.

O humano o olhou com raiva como se fosse culpa dele estar ali.

— Acho que você não vai ter problemas, seu povo vive para trepar.

— Que? – Itieu levantou da cama – Quem ti deu liberdade de falar do meu povo humanos da Terra? O fato dos aurifenses gostarem de sexo não quer dizer que eu compactuo com estupros!

— Não é isso que se houve pela galáxia.

— Não sabia que você ficava por ai ouvindo fofocas! Esperava mais de um oficial da Terra.

— Eu não escuto fofocas aurifense! Eu leio o que os jornais do meu mundo falam de gente como vocês!

— Gente como nós?! – os olhos de Itieu brilharam de fúria – E o que dizer de gente como você? Um punhado de falsos puritanos que se escondem atrás de uma fachada para não mostrar o fogo que tem. Meu povo é honesto, coisa que o seu devia aprender a ser!

— Eu acho que brigar não é o melhor caminho – disse Raqsa sorrindo – O príncipe pode não gostar se entrar aqui.

— Eu quero que o seu príncipe vai para o inferno! – gritou Gael cheio de raiva – Meu pai está morrendo e eu tenho que ficar aqui porque um idiota mimado me seqüestrou. Se o meu pai morrer e eu não estiver lá eu juro por tudo que é mais sagrado em todo esse universo que não vai haver lugar para ele se esconder, porque eu vou matá-lo, arrancando pedaço a pedaço dele!

Havia tenta raiva nos olhos de Gael que Itieu esfriou da sua discussão. Lembrou de seus pais e sabia como o humano se sentia. Se fosse com ele também ia estar cheio de raiva e revolta.

Uma batida na porta revelou Kamar que olhou para Raqsa e depois para Itieu.

— O Príncipe Guerreiro está ai e quer vê-lo Itieu.

O que adiantava ele não ir? Ia acabar sendo arrastado e humilhado. Com um ultimo olhar para o rosto vermelho de Gael ele acompanhou Kamar para fora do quarto.

Foram para uma parte do jardim onde uma fonte gorgolejava em um prato de pedra em meio a árvores onde flores de mais de sessenta centímetros cresciam. Um perfume de mel pairava no ar que agora estava mais úmido. Haviam poltronas cheias de almofadas em torno dela onde estavam os escravos do harém e em torno de Kafen o acariciando.

Ele olhou com desdém para a raiva que Itieu demonstrava e se levantou parecendo um gato pronto para a caça.

— Parece que está bem melhor.

O aurifense se segurou para não xingá-lo, mas estava cheio de segurar os seus sentimentos e pareciam que eles iam explodir dentro dele.

Tomado de uma raiva como ele nunca havia sentido, seu um empurrão em Kafen vendo com prazer que o jogava longe. Agora ia mostra a força que o seu povo tinha.   

— Ora o meu escravinho esta mostrando as garras – disse ele cheio de prazer se levantando.

— Acha mesmo que pode comigo ghal? – disse Itieu com desprezo.

— Acho que vamos ver.

Ele fez um sinal para Kamar ficar onde estava e avançou para o outro que desviou com rapidez de Kafen e empurrou as suas costas o fazendoele voar para um grande arbusto. Os outros escravos do harém exclamaram horrorizados com o que viam.

— Seu escravo desgraçado! – Kafen estava realmente com raiva ao sair do meio do arbusto cheio de folhas nos cabelos e na roupa.

Com rapidez retirou um aparelho do bolso a apertou, na mesma hora Itieu gritou em agonia e caiu de joelhos ao se ver eletrocutado pela coleira.

— Saiba que é ai que você deve estar – disse Kafen empurrando para que ele caísse no chão ainda se contorcendo e gemendo pela intensidade do choque.

Com os músculos em convulsão Itieu percebeu que não ia conseguir se defender de Kafen e o outro aproveitou para segurar a sua coleira e o arrastar para um canto do jardim onde havia um cômodo.

— Meninos vamos dar as boas vindas a ele – disse Kafen sorrindo.

Ele ouviu risadas e ele foi erguido por muitas mãos, sua roupa retirada com brutalidade a ponto dela rasgar e uma corda começou a ser amarrada em torno dele com complicados nós e padrões. Seus braços foram presos para trás com força, a corda apertou seu tórax e uma barra afastou suas pernas até mais não poder. Suas bolas e pênis também foram amarrados de forma firme que o fez gritar de dor.

De repente suas cordas foram presas a ganchos e ele ficou suspenso no ar de forma extremamente desconfortável. A barra foi retirada das suas pernas já que as coradas as mantinha abertas.

— Você está lindo – disse Kafen rindo e acariciando a sua entrada – Totalmente ao meu dispor – sem retirar os olhos dele Kafen forçou três dedos a entrar dentro dele com força e Itieu gritou se contorcendo – Vamos lute! Adoro um pouco de ação.

— Seu desgraçado! – Itieu quase chorava de dor.

— Talvez um pouco de entusiasmo ajude – disse As’ah com a voz toda doce chagando perto com uma bandeja onde se viam alguns dildos de várias cores e todos de grande tamanho e muito grossos e uma seringa.

As’ah estava nu, apenas com as jóias em torno das bolas e do pênis, agora ereto fazendo a corrente de ouro tilintar.

— Meu belo As’ah – Kafen puxou o escravo para perto dele – Você cuidaria de Itieu para mim, não é? Só acho que ele não precisa do afrodisíaco.

— Claro mestre – o outro ronronou – Tudo que quiser.

Kafen riu e deixou o outro chegar perto de Itieu que não conseguia ver o que estava acontecendo, mas pode sentir quando algo grande e foi introduzido com força desnecessária em seu ânus.

— Meu mestre me deu o presente de adestrá-lo e vou fazer isso com prazer – disse As’ah enfiando ainda mais fundo o dildo de borracha dura e depois puxando para fora e voltando a empurrar ele para dentro.

O escravo segurou a corda que estava em torno de suas bolas e pênis e puxou com força fazendo Itieu gritar de dor.

As’ah ria sádico. Enquanto empurrava o dildo ele puxava a corda nos testículos do aurifense.

— Sabe faz tempo que não enfio o meu pau em alguém – disse ele retirando o dildo e acariciando o longo pênis – Ma acho que você pode dar conta de algo mais, não é?

Ele pegou uma longa aste de aço que tinha bolas em toda a extensão e começou a enfiar no buraco do outro que nunca na vida pode imaginar tal dor. Quando toda a aste estava dentro As’ah começou a empurrar o seu pênis para dentro da entrada de Itieu que estava cheia com a vara. O escravo empurrava sem dó e puxava a corda em seu pênis com uma força que ele achou que o outro ia arrancar seu membro.

— Tão bom – gemeu As’ah ao ver todo seu penis dentro dele.

O outro começou as estocadas balançando ele nas cordas e usando a corda em seus testículos para estabilizá-lo.

Itieu não sabia quanto tempo durou essa tortura, mas logo ele sentiu o esperma quente do outro encher o seu canal.

— Foi bom? – perguntou Kafen vendo o escravo sair de dentro do outro e o sêmen escorrer do ânus e cair no chão.

— Muito bom mestre.

— Acho que não posso demonstrar favoritismo, não é? – olhou para os outros escravos – Quero que me deixem feliz. TODOS vocês devem foder o escravo novo com força. Estão liberados para brincarem com ele o quanto quiserem. Tem o dia todo para isso.





Um comentário:

  1. TA DA HORA, em falar de ta da hora tava revisando algumas das historias e lebrei de caminhos do destino, faz tempo que voce não poasta a continuação hein....

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