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sábado, 2 de fevereiro de 2013

A Busca da Felicidade - Capitulo 9



Capitulo 9



— Não... – foi apenas um murmúrio, mas foi o bastante para que as pessoas na sala o ouvissem.

— Mauro – disse sua mãe com a voz rouca e se levantando indo até ele.

Ela tentou tocar no filho que se afastou ainda não acreditando.

— Não. NÃO! ME DIZ QUE É MENTIRA!

— Mauro – Wagner foi até ele – Tenha calma.

— Isso é mentira! Ele não pode ter morrido! – ele se sentia sufocando, o ar faltava.

— Calma! – Wagner o abraçou com força mesmo Mauro tentando fugir dele com a respiração ofegante – Calma, respira. Estou aqui com você.

Mauro segurou na camisa de Wagner percebendo pela primeira vez que era verdade, que Heitor estava morto. Uma dor como ele nunca havia sentido rasgou o seu peito e ele quis também partir com o outro. Lagrimas começaram a escorrer dos seus olhos e uma dor maior ainda fez seu mundo ficar ainda mais escuro: ele estava sozinho novamente.

— Venha – sua mãe segurou seu braço o levando para a mesa e o fez sentar em uma cadeira.

— O que aconteceu? – disse Mauro com a voz oca.

— Hoje de madrugada ele estava descendo uma ladeira quando perdeu o freio e foi de encontro a um ônibus, mas ele desviou na hora e se jogou da ribanceira e capotou – Valentim parecia estar falando sobre algum filme que tinha visto na TV – Parece que ele morreu na hora.

Para Mauro o restante do dias foi de um estranho tom nebuloso, ele se sentia anestesiado, como se não fosse com ele aquelas coisas, como se ele estivesse muito longe ao chegar ao velório de Heitor. Ele parecia tão vivo no caixão que Mauro quase disse oi.

A dor a sua volta se perdia no seu atordoamento nebuloso. O choro do pai e dos irmãos, dos amigos que tentavam colocar nas suas lagrimas o quanto doía ter perdido ele.

Em um vislumbre ele viu Dante e Dayno olhando pálidos para o rapaz cheio de vida que tinham conhecido agora morto.

Quando o caixão desceu lentamente a cova o grito de dor de Giovanni pareceu acordar Mauro e ele teve que se afastar por entre os túmulos cheios de flores do cemitério de não vendo para onde por causa das lagrimas.

Alguém segurou ele antes que caísse e o abraçou apertado.

Era Valentim e parecia tão perdido quanto ele, tanto quanto acontece com todos que tem uma perda tão repentina e dolorosa. Por muito tempo nossa mente não quer acreditar que é verdade, é a nossa fase de luto.

Eles ficaram ali por muito tempo até que Wagner e o resto da família os achassem e eles tivessem que desfazer o abraço sem nem mesmo olharem um para o outro.

Voltaram para a fazenda cansados e tomados da mais profunda tristeza e o que Mauro mais queria era se trancar no quarto e ficar ali para sempre.

Ele deitou na cama e puxou as cobertas disposto a esquecer que estava vivo.  

~~***~~

Uma semana tinha se passado e mesmo com o braço ainda dolorido, Mauro insistiu em fazer algo ou ia pirar e Dalton o colocou para ajudá-lo no seu ateliê.

Eles não conversavam muito e o clima sombrio parecia se refletir também nos trabalhos do rapaz onde suas estatuetas tinham uma expressão grave, quase de sofrimento.

Por fim Mauro usou as tintas e telas que o outro não usava tentando por ali tudo que não conseguia falar. Trabalhou muito tempo em uma pintura enquanto Dalton saiu para fazer uma entrega em Santa Catarina.

Ali ele desenhou com cores vivas e brilhantes um casal de amantes deitados á sombra de uma arvore nas margens de um rio, ele e Heitor em um dia claro de céu azul. Procurava ali colocar todo o seu amor e, de algum modo, se despedir dele sabendo que nunca ia deixar de amar o belo rapaz.

Ao terminar olhou para a pintura e deu um sorriso triste esperando que Heitor, onde quer que esteja, fosse feliz.

Deixou a tinta secando e foi para fora olhar para o dia que se findava. Seu braço estava bom e ele queria fazer algo mais cansativo que o fizesse deitar a cabeça no travesseiro e dormir de exaustão.

Andou pelos jardins lentamente sentindo um grande vazio em sua vida. Ele estava se sentindo perdido e sem um objetivo.

Olhou Valentim que chegava suado e coberto de poeira com o olhar cansado e o chapéu de palha na mão batendo na calça jeans empoeirada. Ele também estava com uma expressão de cansaço e pesar depois de tudo. Soubera que ele e Heitor eram grandes amigos desde a infância.

— Seu braço está melhor? – foi pego de surpresa pela pergunta educada.

— Está, na verdade eu queria conversar isso com você. Já estou bem o suficiente para trabalhar com algo mais pesado.

— Isso quem vai dizer é o médico – resmungou ele indo para a casa.

— Ora o corpo é meu e eu sei dele.

— Mas parece que você não sabe é da sua cabeça!

— Porque você é sempre tão desagradável Valentim!

— Eu?! Você não tem bom senso e eu sou desagradável!

— Eu estou falando que estou bem é porque estou e se precisa de um atestado para esfregar em sua cara para mostrar isso, vou ao médico amanhã!

— Sabia que você é um guri muito mal educado e desbocado?

— Qual o seu problema comigo? – Mauro encarou um Valentim nada feliz – Vive implicando, me ameaçando! Eu só quero ser deixado em paz!

— Eu não consigo ter uma conversa civilizado com você Mauro!

— E desde quando você quer conversar comigo? O que você quer é que eu dê o fora da sua vida.

— Eu nunca disse isso!

— Então desculpe ter interpretado errado você ter me chantageado e depois feito Giovanni me torturar!

— Eu não fiz isso Mauro!

— Seja honesto Valentim!

— Eu só queria saber até onde iam as suas boas intenções. Eu não queria que a minha mãe sofresse maus do que ela já sofreu!

— Caso não saiba ela é também a minha mãe!

— Será que podem parar de discutir – disse Bruno chegando com algumas sacolas do supermercado – Estão me dando dor de cabeça!

Mauro olhou feio para Valentim e entrou depressa na casa sem ver mais nada a sua volta e foi tomar um banho para ver se relaxava os músculos tensos de ficar pintando e depois de ter aturado Valentim.

Não imaginava que podia ficar com tanta raiva assim de uma pessoa. Valentim não perecia nem um pouco culpado pelo que fez e isso o enchia de raiva.

Saiu do banho e foi se enxugar no quarto procurando uma roupa para ir jantar. La fora o sol se punha em meio a um vermelho sangue que tingia também as nuvens que se avolumavam acima da serra mostrando que vinha chuva ai, já fazia uma semana que não chovia na cidade.

Desceu para a sala onde todo mundo estava. Naquele dia haviam mais conversas do que nos anteriores, as pessoas pareciam estar superando a dor da perda, coisa que Mauro estava tentando fazer, mas pensar em Heitor era ter uma dor que nunca parava.

— Como você está filho? – Sacha chegou perto dele colocando a mão na sua testa com carinho – Você parece um pouco quente.

— Impressão sua mãe – sorriu para ela tentando esconder seu abatimento – Eu acabei de tomar banho.

— Será que vão esperar a comida esfriar de vez? – resmungou dona Lucia no seu tom mais bem educado.

— Cadê a Kaila? – perguntou Wagner que estava lendo um livro no sofá.

— Está na casa da Ana Paula – disse Sacha – Ela vai passar a noite lá.

Wagner parecia contrariado com isso, mas não falou nada e todo mundo foi para a mesa. Valentim olhava frio para Mauro que o ignorava completamente.

No fim do jantar os raios e trovões já tomavam o céu e uma chuva torrencial caiu parecendo que queria alagar a terra.

Mauro foi para o quarto, mas não tinha sono nem um. Estava com saudades de acessar a internet, ficava constrangido de pedir para usar o computador do Wagner. Talvez pudesse comprar um e aproveitar a rede sem fio que a casa tinha instalado.

Sentou na poltrona que colocara perto da janela aberta e ficou olhando a chuva cair cada vez mais forte e dos raios que iluminavam a paisagem como se fosse dia.

Ele nunca gostara de temporais, mas sentia que de algum modo aquela chuva podia lavar um pouco a sua tristeza que parecia entranhada em sua alma.

Primeiro perde toda a sua vida e depois perde a pessoa que ele amava tudo isso em um curto período de tempo. Sabia que era hora de decidir a sua vida de um modo mais concreto.

Ele podia ficar ali na fazenda com a sua mãe ou ir para a cidade, mas ele não sabia como ia arranjar emprego sem qualificação ou documentos. O pensamento de ligar para o pai pedindo o que era seu de volta lhe dava náuseas. Não queria nem pensar no que o seu pai faria se o encontrasse.

Um raio caiu perto da fazenda e ele fechou a janela correndo em meio ao estrondo do trovão que veio após. Esfregou os braços arrepiados e pensou em se deitar quando bateram na porta e sem nem mesmo esperar que Mauro a abrisse Valentim entrou no quarto como se fosse dono do lugar.

— Mas o que diabos você quer? – resmungou Mauro contrariado.

— Quero conversar.

— Mas eu não quero conversar Valentim! Sai fora!

— É assim que acha que vamos nos entender?

— Quer saber? Acho que a gente nunca vai se entender!  

— Isso só vai acontecer se você não quiser!

— Você age como se eu tivesse começado tudo isso! Foi você que me chantageou!

— Vai jogar isso sempre na minha cara? Estou tentando conversar com você e acabar com esse clima ruim.

— Eu não quero conversar com você Valentim! Será que é tão complicado assim você entender esse fato? Desde o momento que nos encontramos a única coisa que fizemos foi brigar e não acho que vamos parar, porque não quero ti ouvir e quero que saia do meu quarto!

— Porque você me desenhou?

— O que? – Mauro engasgou com a súbita mudança de assunto – Eu não desenhei você!

— Dalton me deu o desenho.

— Não era você! Era apenas algo da minha imaginação!

— Olha! – Valentim levantou a mão exasperado com Mauro – Se você quer que continuemos essa briga saiba que é apenas porque você quer.

— Está voltando às coisas para mim? Agora me culpa por uma baixeza que você fez?

Um raio caiu ali perto e as luzes piscaram de apagaram. O estrondo do trovão balançou as vidraças e a casa como um terremoto. Mauro deu um pulo e esbarrou em Valentim que o segurou para ele não cair, mas os dois acabaram parando no chão com o rapaz em cima do fazendeiro que soltou um gemido.

— Droga – disse Mauro sentando tremulo – Machuquei você?

— Estou bem – gemeu ele apertando as costelas onde Mauro tinha se apoiado para levantar e nesse momento as luzes se ascenderam – O gerador esta funcionando finalmente.

— Odeio temporais – resmungou Mauro se abraçando.

— Dalton e Bruno também – disse Valentim levantando e estendendo a mão para ele – Lembro de quando os dois se entocavam na minha cama com medo dos raios. Aquela época não tínhamos gerador e Bruno tinha fobia do escuro. Varias vezes ele acordava aos gritos e hiperventilando.

Mauro aceitou a mão de Valentim pensando que ele nunca teve ninguém para correr com medo dos raios, a única vez que tentou fazer isso com seu pai... bem ele tinha algumas cicatrizes nas costas para lembrá-lo do que acontecera e essa lembrança fez seu estomago revirar.

— Você está bem? – Valentim viu o rosto do outro ficar pálido com algum pensamento que rondava a sua cabaça.

— Sim, é só cansaço – ele mentiu – Acho melhor eu deitar.

Valentim percebeu que nada mais ia acontecer entre eles e deixou a conversa para outro dia. Disse boa noite e foi embora para o seu quarto olhar a tempestade.

Ao contrário dos irmãos ele era apaixonado por elas. Pelos raios que se ramificavam como raízes de arvores, pela energia que parecia crepitar no ar.  

Sentou em uma poltrona com um livro na mão, mas não o abriu. Seu pensamento foi para a conversa que tentara ter com Mauro. Depois que Heitor morrera ele percebeu que tinha que se desculpar, mas não conseguia encontrar meio disso, a verdade era que ele sentia que isso seria humilhante demais, pedir desculpas. Infelizmente percebeu que era hora de parar com esse negócio de orgulho e ir se desculpar.

Sentia falta do seu amigo, sentia falta de Heitor. Ele não era bom em amizades e a morte dele fora um golpe duro ainda mais que estavam brigados e ele não queria isso, queria ter conversado com ele e se explicado mesmo que ele soubesse que não tinha explicação suas atitudes de garoto mimado.

— Você teria um conselho bobo para isso Heitor – disse ele sorrindo e fechando os olhos – Você ia me mandar pedir desculpas ajoelhado.

— Isso mesmo.

Valentim abriu os olhos e viu Heitor ali perto dele sorrindo. Bom ele estava sonhando, era isso.

— Sinto saudades de você Heitor.

— A gente vai ser sempre amigos Valentim, mas você pode me fazer um favor? Cuide de Mauro. Ele tem uma estrada nada boa pela frente e você precisa ajudar ele.

— Bem eu tentei conversar com ele.

— Você discutiu com ele – Heitor riu.

— Ele é teimoso!

— Vocês dois são esse é o ponto – Heitor foi para perto de sua poltrona colocando a mão no ombro de Valentim – Vou confiar a você aquilo que eu mais amei na vida Valentim porque sei como você é.

— Porque Heitor?

— Sabe há muitos porquês que não respondemos na vida, mas acredito que com o passar do tempo você vai entender.

— Desculpe tudo que aconteceu amigo.

— Esta desculpado Valentim. Cuide-se.

Um estronde de um trovão acordou ele. Seu coração estava acelerado e ele tremia. Um sonho, um maldito sonho, mas ele ainda podia sentir o calor da mão de Heitor em seu ombro.

Com raiva limpou as lagrimas e retirar a roupa para dormir ainda impactado com o sonho mais vivido que tivera na vida.

~~***~~

Mauro sonhava que estava de volta ao riacho onde fora aquele domingo com Heitor. Era um dia brilhante, o sol estava dourado e tudo era banhado de uma luz irreal. O cheiro de mato e terra flutuava no ar onde uma suave brisa soprava balançando os galhos das árvores e as moitas de mato.

— Mauro.

Alguém o chamou e ele se virou vendo Heitor sorrir para ele.

Ele estava sonhando, mas nem ligava para isso. Era ali que ele queria estar e correu para os braços sentindo um grande alivio.

— Heitor eu estava morrendo de saudades de você! – disse Mauro com lagrimas nos olhos escondendo o rosto no peito quente dele.

— Também vou sentir saudades de você pequeno – ele sorria, mas seu sorriso era triste – Eu não parti porque quis, mas era parte do meu caminho.

— Me deixe ir com você, por favor.

— Mauro – ele segurou nos ombros dele com força e o rapaz chegou a sentir uma fisgada no ombro machucado – Não me peça isso. Não é a sua hora e você vai ter muito para viver e ser feliz!

— Mas eu ti amo Heitor! Não me deixe para trás – as lagrimas agora escorriam no rosto dele.

— Mauro quero que você me faça uma promessa, por mim.

— Heitor...

— Prometa que vai seguir em frente, prometa que vai seguir a sua vida. Ela é uma dádiva, não jogue fora.

— Não sabe o quanto dói Heitor!

— Eu sei – ele beijou a sua testa, seus olhos e por fim os seus lábios.

Foi um beijos doce, cálido, um beijo de despedida.

— Adeus meu amor.

Mauro acordou sobressaltado e sentou na cama olhando em volta para o quarto vazio. Lagrimas escorriam por seu rosto.

— Adeus Heitor...


Obrigado Por Me Amar
É difícil para mim dizer as coisas
Que às vezes quero dizer
Não há ninguém aqui, a não ser você e eu
E aquela velha lâmpada de poste quebrada
Tranque as portas
Deixe o mundo lá fora
Tudo que tenho para te dar
São estas cinco palavras e eu

Obrigado por me amar
Por ser meus olhos
Quando não podia enxergar
Por abrir meus lábios
Quando não pude respirar
Obrigado por me amar
Obrigado por me amar

Eu nunca soube que tinha um sonho
Até que esse sonho era você
Quando olho dentro de seus olhos
O céu é um diferente azul
Cruze meu coração
Eu não usarei disfarce
E se eu tentasse você faria de conta
Que acreditou em minhas mentiras

Obrigado por me amar
Por ser meus olhos
Quando não podia enxergar
Por abrir meus lábios
Quando não pude respirar
Obrigado por me amar

Você me levanta quando estou caído
Você soa o alarme antes que eu fique fora
Se eu estivesse me afogando você separaria o mar
E arriscaria sua própria vida para me resgatar

Tranque as portas
Deixe o mundo lá fora
Tudo que tenho para te dar
São estas cinco palavras e eu

Obrigado por me amar
Por ser meus olhos
Quando não podia enxergar
Por abrir meus lábios
Quando não pude respirar

Obrigado por me amar
Quando não pude voar
Oh, você me deu asas
Você abriu meus lábios
Quando não conseguia respirar
Obrigado por me amar
Obrigado por me amar
Obrigado por me amar
Oh, por me amar.

Tradução da musica Thank You For Loving Me de Bon Jovi

 Pessoal gostaria de me desculpar nos atrasos das postagens, mas estive trabalhando 10 horas por dia e quando chegava em casa estava acabada. Hoje eu ia dizer para vocês que estaria voltando para a Faculdade nesta próxima semana e por isso as postagens atrasariam mesmo, mas eu ainda não sei como fazer isso. Eu mora em uma cidade e estudo em outra a 80km de distancia e o unico transporte era o que a prefeitura ofertava, mas foi cortado o nosso transporte. Não sei como vou para a faculdade e isso me deixou muito, mas muito mal. Eu não tenho carro e nem dinheiro para pagar alguem me levar todos os dias e não sei que caminho vou tomar. Pessoal torçam para que eu consiga algo, enviem suas energias positivas porque estou precisando. Obrigada por não me abandonarem amores.
Beijos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

5 comentários:

  1. OI DALLA!!

    MUITA SORTE E QUE VC CONSIGA UM MODO DE IR PARA A
    FACU. QUE O PREFEITO DA SUA CIDADE TOME VERGONHA NA
    CARA E FORNEÇA O TRANSPORTE..

    TORCENDO POR VC.

    E NÃO NOS ABANDONE, VC FAZ O NOSSO DIA + FELIZ COM SEUS CONTOS...

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    1. Ola Vill! Mesmo que as coisas fiquem dificeis eu não vou abandonar vocês, juro. Cada leitor meu é um tesouro que carrego em um compartimaneto especial em meu coração e como posso abanadonar parte do meu coração? Obrigada por ler.
      Beijos!!!!!!!!!!!!!!!

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  2. nos passamos por varios obstaculos na vida, mas voce vai conseguir com certeza. Quero agradecer a voce, pois essa historia em especial me fez lembrar minha mãe que faleceu em julho do ano passado, é bem recente e eu chorei a beça lendo e lembrando dela, mas obrigada mesmo assim, pois com suas historias eu viajo longe, espero que consiga sua vida mais facil, mas lembre-se tudo que vem na nossa vida mais dificil é mais valorizado, e sempre superamos, beijos
    Sandra.

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    1. Oi Sam. Sinto muito por sua mãe. A minha ainda esta comigo por isso não posso nem mesmo imaginar a dor que você passou e a saudade que deve sentir.
      Sabe eu acredito que tem sempre uma parte das pessoas que amamos dentro de nós e por isso dentro de você tem um pedaço da sua mãe, assim, de algum modo, ela esta com você.
      Obrigada por suas palavras. É tão bom saber que tem pessoas que torcem por mim de algum modo.
      Torço para que seu coração se aquiete e que as lembranças de sua mãe se transformem em uma doce saudade, daquela que sorrimos enttre lagrimas ao recordar.
      Beijos Sam!

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  3. Nossa que capítulo emocionante, chorei a bessa!
    e que situação difício em Dalla, tenha fé, vocês(todos que usufruiam desse transporte) vão encontrar uma forma, torcendo por vc, com certeza!!

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