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domingo, 12 de janeiro de 2014

Os Contos de Naral - Capitulo 04 Inay








Capitulo 04 – Inay


Davi queria fugir de toda a vigilância de que era alvo. Do alto de uma das torres, Davi olhava para a cidade de Inay e ficava imaginando como era a vida lá.

Depois de estudar o dia todo com um carrancudo Ismail estava estressado e queria dar uma volta para espairecer, além de tudo estava com saudades de casa, da mãe, do pai e até dos irmãos, saúdes de uma vida despreocupada onde não exigiam tanto dele.

Virou-se e deu apenas com Crhist que olhava o horizonte com uma expressão perdida.

— Onde está Dator?

— Foi falar com o chefe da guarda do castelo – respondeu sem olhá-lo.

— Mesmo?! – Davi não conseguia refrear o seu entusiasmo – Então vamos lá! – apontou a cidade.

— Para Inay? O que você pensa encontrar lá?

— Coisas que nunca vi. Dator disse que é perigoso, mas se eles não me conhecem...

— E você quer que eu ti leve lá? Ismail me mata! – ele ficou vermelho – Sem falar na minha mãe.

— Só se eles descobrirem. Podemos dar uma volta e voltar antes que percebam que saímos deste enorme castelo. Alem de que, um castelo desse tamanho deve ter uma passagem secreta, não é?

— Nem pensar...

— Vamos lá! – sem esperar resposta, Davi segurou a mão de Crhist e o arrastou escada abaixo – Onde é a passagem?

— Você ta maluco? Não vou ti levar para fora do castelo!

Mas alguns minutos depois os dois já estavam ultrapassando os muros e se misturando com o fluxo de pessoas nas ruas da capital.

— Isso vai custar caro – resmungava Crhist que ainda era arrastado por Davi.

— A gente volta logo.

— Não é você que vai ouvir um sermão, afinal é o rei.

— Você pode dizer que eu ordenei que você me trouxesse.

— Eu não recebo ordens de você!

Davi nem ouvia, seus olhos brilhavam ao olhar as pessoas e casas. Quando viu a feira de rua ele arrastou o outro para lá.

Na rua larga havia barracas coloridas que vendiam todo tipo de mercadoria. O cheiro de torta, doces e amêndoas enchiam o ar misturado à cacofonia dos vendedores apregoando suas mercadorias. Ele viu verduras e legumes estranhos e alguns parecidos com aqueles da Terra, alem de frutas que pareciam um grande arco-íris nas barracas. Alem de alimentos havia barracas de armas, tecidos, roupas, utensílios de cozinha, dentre outras, casa uma mais fascinante que a outra.

— Isso aqui é incrível! – disse Davi parando perto de uma barraca que vendia um tipo de frutinhas roxas.

— Desse jeito todo mundo vai perceber que você é estrangeiro – resmungou Crhist – Vamos!

— Você é um chato Crhist...

— É melhor voltarmos – o rapaz parecia inquieto.

— O que você tem? – Davi percebeu o modo como ele fica rígido e olhava em volta com o canto dos olhos.

— Estamos sendo vigiados – disse ele.

— Vigiados? – Davi olhou em volta – Por quem?

— Vamos! – Crhist segurou a sua mão e começou a andar mais depressa, até que, por fim, começou a correr.

— Crhist! – Davi tropeçou e quase caiu, ela estava sem fôlego – Não... consigo... correr... na sua velocidade.

— Você é um inútil mesmo – resmungou Crhist olhando em volta.

— Não me chame de inútil, droga!

Eles haviam parado entre duas casas, em uma viela estreita. Era um local ideal para uma emboscada.

— Vamos logo!

Mas era tarde demais. Três homens mal encarados fecharam a saída e quando se voltaram perceberam que outros três haviam fechado a outra saída, haviam sido pegos em uma bela armadilha.

— Droga! – Crhist empurrou Davi para trás dele e puxou a espada – Era por isso que não queria vir para a cidade.

— O que eles querem? Roubar?

— Mas que gracinha! – disse um dos bandidos com o rosto marcado com uma cicatriz – Esse não é o arrogante filho caçula da nossa ex-regente? Sabia que se vendêssemos você como escravo ficaríamos ricos? Estrons são quase impossíveis de apanhar.

— Você precisaria estar vivo para isso escória – Crhist contraiu o rosto com nojo.

— Escravo? – Davi não podia acreditar que em Eyri havia tal coisa.

— Uma coleira com zinons vai fazer você ficar calminho logo, pequeno demônio – Cicatriz disse lambendo os lábios e olhando com lascívia para o outro.

— O que ele está protegendo chefe? – perguntou um bandido com cara de rato.     

— Se for bonzinho estron – disse Cicatriz tirando uma espada manchada da bainha – deixo seu namorado ir.

Crhist ficou rígido e sua espada inflamou-se com um estranho fogo branco e azul, mas Cicatriz nem se mexeu. Tirou algo do bolso e jogou perto do rapaz. Para Davi parecia um pedaço de cascalho cinza escuro, mas algo aconteceu com Crhist. As chamas da espada se apagaram e ele cambaleou, mas ele continuou com a espada em prontidão os olhos prateados brilhando frios.

— Ele é forte – disse Cara de Rato cuspindo no chão.

— Então vai ser do jeito mais difícil.

Ele avançou para Crhist, mas antes que Cicatriz notasse sua espada fora jogada longe por um golpe de Crhist que nem pareceu se mover.

— Você acha que pode com todos nós ao mesmo tempo? – Cara de Rato sacou um punhal enferrujado e os outros espadas largas e grandes.

— Um lixo como vocês eu derroto com uma só mão – responde Crhist arrogante.

— Vamos ver!

Todos avançaram. Crhist empurrou Davi para perto do muro e avançou para o bandidos.

Davi já vira filmes sobre luta com espadas, mas ele não estava preparado para a coisa real, ao vivo e o pior, a cores.

Crhist era rápido e parecia dançar com a espada. Seus movimentos eram belos e certeiros. Estocava, girava, atacava. Seu corpo flexível e elegante hipnotizava Davi.

Na maioria das vezes Crhist batia com a parte larga da espada nos seus oponentes causando alguns cortes e um monte de dor, mas um dos bandidos quase o pegou por trás e Crhist usou a lâmina para cortar a barriga dele que caiu sem um gemido, o cheiro de sangue enchendo o ar.

Davi encostou-se à parede cheio de horror, ele nunca havia visto tanto sangue.

Depois disso todos fugiram. Crhist caiu de joelhos apoiando-se na espada e tão ofegante que nem todo o ar do mundo parecia ser suficiente para ele.

— Crhist!! – mas antes que Davi chegasse até ele o rapaz caiu desacordado, o cabelo prateado espalhando na rua suja.

~~***~~

Quando Ausna voltou para o Castelo Branco encontrou todo mundo correndo de um lado para o outro.

— O que diabos está acontecendo? – perguntou ela para um cavalariço que veio pegar as suas rédeas.  

— Não sei minha senhora, ma nunca vi tanto alarido!

Com um pressentimento ruim entrou no castelo e segurou Sípria que passava por ela sem vê-la.

— Sípria o que esta acontecendo com todo mundo?

— Minha senhora! – ela estava ofegante – O rei sumiu. Já procuramos por toda a parte.

— Como ele pode desaparecer? Dator não viu nada?

— Ele deixou o rei com Crhist e foi conversar com o chefe da guarda sobre as novas medidas de segurança para o castelo...

— O rei e Crhist? Os dois sumiram juntos?

— É isso que me apavora.

— Cabeça no lugar Sípria. Meu filho pode ser um mimado egoísta, mas daria a vida por esse reino.

As duas foram para o escritório de Ismail que, junto com Dator, conversavam com alguns guardas.

— Tenho certeza meu lord – dizia um tenente – Eles não passaram por nem uma das saídas do castelo.

— Crhist deve ter usado uma de suas passagens secretas – disse Ausna entrando na sala e fazendo com que todos se voltassem para ela.

— Passagens?! – Ismail levantou as sobrancelhas para a mãe a olhando de modo taciturno.

— Crhist entra e sai deste castelo a hora que quer desde que era uma criança.

— Porque eu não sei disso mãe?

— Porque era um assunto do seu irmão que eu nunca interferi.

— Minha mãe – Dator inclinou-se para a regente com o rosto sombrio – Perdoe-me por minha negligência.

— Tudo bem Dator – ela acariciou a cabeça do filho carinhosamente – Não é sua culpa que aqueles dois tenham ficado amigos de repente.

— É melhor mandar alguns homens procurar discretamente em Inay. Sua majestade pode não chamar a atenção ainda, mas Crhist é reconhecido em qualquer lugar – comentou Sípria.

— Irei com Kal – Dator disse inclinando-se para Ismail em sinal de respeito pelo seu comandante – A responsabilidade é minha.

~~***~~

Crhist era pouca coisa mais baixo que Davi e com isso o rapaz teve dificuldades em carregar o outro da ruela onde haviam sido emboscados até um bosque que ficava perto dos muros do castelo. Ele colocou o garoto na grama e a espada dele suja de sangue de lado sem poder olhar para ela sem sentir o estômago revirar.

Crhist começou e se mover e abriu os olhos claros.

— O que?...

— Você desmaiou – disse Davi sentando do lado dele – Como se sente?

— Foi o zinon – gemeu o outro fechando os olhos como se estivesse exausto – Parecia que a minha vida estava sendo sugada por aquela pedra.

— Você fala daquela pedrinha que jogaram perto da gente? Como pode ser?

— Aquilo é um veneno par ao povo de Eyri. Nossos poderes são completamente absorvidos por ela.

— Eu não senti nada. É porque sou da Terra?

— Seus poderes ainda não apareceram, de qualquer modo se o que dizem do Grande Rei é verdade o zinon não vai ti afetar.

— O que você quer dizer? O que falam? – Davi estava curioso.

— Que você tem o poder de destruir mundos.

Davi levantou as sobrancelhas de modo céptico e deu uma risada.

— Eu?! Ta bom. Eu nem mesmo consigo impedir os idiotas da escola de me empurrar nos intervalos – ele arrancou um tufo de grama e jogou longe e de repente olhou a espada – Você já tinha matado antes Crhist?

— Sou um soldado – disse ele de modo frio.

— O que você sentiu?

— Pare de fazer essas perguntas idiotas – ele tentou se levantar mais caiu de volta à grama com um gemido.

— Cuidado!

— Tudo isso é culpa sua – resmungou o estron – Se não tivesse me arrastado para cá...

— Você tem razão – Davi parecia arrependido – Fugir não foi uma boa ideia.

— Acho que também tenho minha parcela de culpa – ele colocou o braço sobre os olhos – Como meu noivo e meu rei, mesmo sendo um inútil, eu devia ter tomado conta direito de você.

— Foi o que você fez afinal.

O som de cascos de cavalos os fizeram calar e quando olharam viram Kal e Dator chegando.

— Meu rei – Dator pulou do cavalo indo para onde Davi e Crhist estavam sentados – Tudo bem com vocês?

— Eu estou ótimo – disse Crhist tentando se levantar, mas quando Dator tentou ajudar ele deu um tapa em sua mão – Fique longe de mim!

— Crhist! – Davi não entendia a atitude dele para com o irmão – Dator fomos atacados por bandidos que jogaram uma pedra estranha nele.

— Achamos o beco e o corpo – olhou Davi com brandura, mas sua expressão era séria – É por isso que disse que era perigoso ir até a cidade.

— Eu cuidei dele, não cuidei? – o rapaz havia se levantado cambaleando.

— Você sabe que vai haver um inquérito Crhist – disse Dator olhando o caçula recolher a espada.

— Eu não sou um retardado Dator! – se um olhar congelasse os olhos de Crhist tinham transformado Dator em uma estátua de gelo – Sei qual é o procedimento.

— Mas ele apenas me ajudou – Davi olhou preocupado para o outro – Ele não vai ser preso ou algo assim, não é?

— Não, mas com uma morte é o procedimento padrão.

Davi olhou a postura fria e cheia de raiva do garoto. Aqueles olhos claros carregavam tanto ressentimento misturado com desespero, que Davi nunca achou que podia ver em alguém tão jovem, parecia o olhar de uma pessoa que vira o inferno e voltara.  

— O zinon é outra coisa – olhou novamente para o irmão – Você podia ter sido morto! Onde foi parar a sua responsabilidade?

— Mas... – Davi ia contar que a culpa era toda dele, todavia o olhar que Crhist lhe lançou o fez calar.

Que coisa incrível! O arrogante rapaz estava pegando a culpa toda para ele.

— É melhor irmos – disse Dator subindo no cavalo e estendendo a mão para Davi.

— Eu não tenho a mínima ideia de como se sobe nisso – Davi olhava para o cavalo negro como se ele fosse o comer no café da manhã.

— É só por o pé no estribo e me dar à mão.

Dator era forte, praticamente o içou para a parte traseira de sela.

Crhist colocou a espada na bainha e subiu no cavalo de Kal, não sem antes lhe lançar um olhar de desprezo.

Logo estavam de volta ao castelo e na frente de um Ismail cujo rosto não prometia nada de bom.

— De quem foi essa ideia infeliz? Será que nem um dos dois pensou no que podia acontecer? Será que algum dos dois pensou alguma vez na vida?

— Tudo bem, desculpe – disse Davi rapidamente. Ismail parecia seu irmão mais velho no dia em que resolvia dar sermão nele – Não podia imaginar que a capital de você fosse tão perigosa.

— Nós nos preocupamos muito majestade – disse Sípria – Sua vida é muito preciosa para ser colocada em risco.

Davi olhou para Crhist que estava parado do seu lado em posição de sentido. Seu rosto estava pálido e coberto de suor. As rugas em torno de sua boca mostrava que ele estava com dor. Ficar em pé depois do que ele passara com o zinon devia estar sendo uma tortura para ele.

— Eu juro que não vou fazer mais isso – disse ele tentando acabar logo com aquilo para que o orgulhoso rapaz pudesse descansar, mas ao que parece Ismail não tinha acabado.

— Crhist porque eu não sabia de suas passagens secretas? Será que você tem ideia de como isso pode ser perigoso para o castelo? O que aconteceria se, em uma invasão, achassem uma dessas entradas? Quero uma relação na minha mesa amanhã.  

— Sim meu lord – respondeu o irmão de modo rígido.

Que droga! Parecia que ele tinha arranjado uma bela briga em família.

— Por favor! – ele inclinou-se como havia visto todos se inclinarem para ele – A culpa é toda minha. Arrastei Crhist para a cidade, eu estava muito curioso.

— Então vamos colocar assim – disse Ausna indo até os dois e colocando a mão no ombro de cada um – Os dois erraram e os dois vão arcar com as consequências. Nada de saídas para nem um dos dois.

Crhist desvencilhou-se da mão da mãe e saiu batendo a porta!

— Crhist! – Ismail gritou com o rosto vermelho. 

— Será que eu posso ir? – perguntou Davi cansado, mas preocupada com Crhist.

— Claro – Ausna sorriu para ele.

Davi saiu para o corredor e viu Crhist não muito longe olhando para uma janela.

— Você está bem? – perguntou chegando perto dele.

— Preocupe-se consigo mesmo seu inútil!

— Sabe que sou um pouco imune a seus elogios – Davi riu olhando para fora onde o sol se punha – É lindo.

O sol se punha atrás de grandes montanhas ao longe em um fulgor laranja e vermelho. Os dois ficaram muito tempo ali olhando e imersos em pensamentos.


Ola pessoal, se é que tem alguém que ainda lê o meu blog depois de tanto tempo ausente. Gostaria de me desculpar, sei que está virando rotina, mas eu tive problemas dos grandes, na saúde e em outras áreas da minha vida. Achei que perderia tudo, até a minha sanidade, mas as coisas estão melhorando e a minha cabeça também. Então espero que gostem de Naral. Saibam que tenho essa história escrita em doze cadernos, ela foi toda escrita a mão e é dividida em ciclos como agora e o Ciclo do Rei que vai até o quarto livro, onde começa o ciclo dos Estrons.
Mais uma vez desculpas pelas demoras e uma grande abraço a todos. 
Dalla. 

11 comentários:

  1. Que bom que já está melhor e poderá voltar a escrever, confesso que adoro suas histórias e sou uma seguidora fiel, pensei até que o blog tinha sido abandonado, mas para meu alivio isso não aconteceu :) Espero que as coisas para ti continuem melhorando e adorei o capitulo de hj

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  2. Obrigada andrew por ler minhas histórias, não sabe o quanto isso é importante para mim. Vou tentar escrever as outras histórias o mais rápido possível.
    Beijos.
    Dalla

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  3. OIIII... DALLA QUE BOM QUE ESTA MELHOR.
    QUE ESTE NOVO ANO SEJA MUITO MELHOR PARA VC .
    ADORO SEU BLOG E SEMPRE DOU UMA OLHADINHA PARA SABER SE POSTOU ALGUMA COISA NOVA ..
    BJUS E SE PUDER NAO DEMORE DEMAIS RSRSRS
    UM FELIZ ANO PARA VC

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    1. Oi Vill. Obrigada por não desistir de mim. Eu também espero que este ano seja melhor para todos nós.
      Beijos
      Dalla

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  4. oi Dalla sua fofa suas historias são fantásticas eu adoro ler todas elas eu ja li o escravo
    uma vez quando vc ainda estava escrevendo ele e depois mais uma vez quando tava terminado você tem um talento raro entre escritores que e fazer o leitor se envolver completamente na historia mesmo com os intervalos entre os capítulos ficando meio longos de vez em quando .
    você ja pensou em talvez publicar a serie Naral ,seria um ótimo acréscimo ao gênero homoerótico?
    E que tudo de bom ocorra com você nesse ano que começa e que você continue uma ótima escritora e tenha sempre historias maravilhosas para nos encantar !
    e muitos bjs para você sua fofa !
    ass: gustavo

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    1. Nossa Gustavo obrigada por seus elogios. Saiba que guardo cada um deles em um canto especial do meu coração.
      Quanto a publicar Naral, saiba que eu sonhava com isso, por muitos anos eu disse para mim que queria ser uma escritora, mas acho que fui deixando o mundo contaminar os meus sonhos e fui perdendo eles aos poucos, mas quando eu publico um capitulo novo e vejo que as pessoas leem eu me sinto uma escritora e me sinto feliz por vocês viajarem pelos meus mundos; e eles são tantos...
      Naral é especial para mim. Eu comecei a escrever ele em um momento muito feliz da minha vida, costumo dizer que foi a melhor época de todas.
      Eu me divertia muito com os personagens que criava e não foi fácil escrever tudo isso a mão, mas quando eu terminava uma história eu fechava o caderno e ficava sorrindo para ele sabendo que havia um novo caderno a ser escrito e novos caminhos a serem desbravados.
      Espero que vocês se divirtam muito com Davi e o pessoal desse mundo.
      Obrigada
      Beijos
      Dalla

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  5. Oi... Que bom que você voltou... Estava morrendo de saudades... Amo seus contos e estou louca para saber o que vai acontecer com Crhist e Davi. Só queria saber onde encontrar o primeiro capitulo desta série, pois não consegui acha no blog... Ah, também estou ansiosa pelo desenrolar de Itieu e Gael... Beijos...

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  6. Ola Andie. Fico feliz que ainda acompanhe as minhas histórias. O primeiro capitulo dos contos de Naral foi postado no dia 26 de outubro de 2012, espero que isso a ajude a localizar. Saiba que o relacionamento de Davi e Crhist ainda vai dar muito pano para manga, como o povo aqui do interior fala. Esses dois vão fazer vocês rirem e chorarem aposte nisso. Conhecer Naral vai ser uma aventura e espero que você esteja pronta para viajar para o mundo irmão da Terra!
    Abraços
    Dalla

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  7. Obrigada Dalla, achei o capitulo... É que o Crhist me cativou rsrsrs... To roendo as unhas aqui, para ver o desenrolar desta história... Beijos.

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  8. Dalla, querida Dalla! Que bom que voce voltou. Melhor ainda é saber que sua saúde está firme. Você não imagina o quanto ficamos aliviados. Com saúde, seja faculdade, trabalho e todos os outros problemas que a vida moderna nos apresenta, fica mais facil de resolver. E claro que continuaremos seus seguidores e seus leitores fieis. Não importa o tempo. Importante é saber que vc esta bem. E estando bem, nos a temos em nosso convívio, mesmo que virtual. Posso dizer sem medo: todos nós que começamos a ler suas narrativas, te amamos, pois só alguém talentoso e especial escreveria de foma tão ESPECIAL e assim cativar-nos. Abraços e 2014 cheio de realizações para você e seus filhos, todos eles desde Paul até Davi.

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  9. Ola Klavius! Não sabe a saudades que estava de todos vocês! De saber que estão lendo as minhas histórias e se divertindo. Saiba que estou tentando dar o meu melhor por causa de casa um de vocês e daquele que ainda estão por vir, mas vocês são especiais para mim sempre, saiba disso. Suas palavras sempre dão aquela energia que as vezes me falta para continuar Klavius, adoro quando vocês comentam.
    Agradeço por ler continuar a ficar comigo.
    Abraços
    Dalla.

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