Capitulo 3 –
Capturado
Itieu olhava para a tela onde se
podia ver na atmosfera uma imensa nave esférica. A Grogan era realmente uma
maravilha da tecnologia, mas o aurifense achava que era muita ostentação para
um povo que não tinha inimigos ou estava em guerra.
O que ele sabia sobre o povo de
Ghalib? Eram guerreiros e admiravam a honra e o poder. Seu governo era
monárquico e havia uma assembléia de anciões que ajudava no governo. Seu status
vinha com a posse de escravos em haréns e seu planeta era bastante seco, mas
tinham áreas de floresta principalmente no sul.
Não tinha muito informação mais
já que não deixavam ninguém ir ao seu planeta natal, já que o consideravam
sagrado.
Voltou a olhar para a tela vendo
uma nave menor deixar à grande e rumar para Nébula.
— Essa gente – Sherman resmungava
perto dele – São uns povões orgulhosos e tivemos que ficar pedindo para esse
povo de merda para manter a base aqui, como se ele fossem grande coisa.
O aurifense franziu as
sobrancelhas assim como outros que estavam na sala de estar do prédio da
administração onde os visitantes iam ser recepcionados.
Havia dois diplomatas da Terra e
um político que olhava Sherman com evidente desagrado. O homem falava demais.
Itieu ia apenas observar junto
com os diplomatas, mas podia conversar com a delegação se assim o quisesse.
Logo a pequena nave esférica
pousou no porto espacial e pessoas começaram a sair delas. Eram cerca de dez
pessoas sendo que oito delas vestiam igual com que parecia um uniforme militar
azul, mas dois vestiam roupas estranhas para Itieu. Eram calças largas feitas
de um tecido leve e esvoaçante, camisas do mesmo tecido com o peito à mostra.
Tinham colares e pulseiras e um deles tinha o cabelo muito longo. Era um homem
de porte altivo e olhar frio que se podia ver mesmo pelas câmeras.
— Kafen Esam, príncipe guerreiro
de Ghalib – disse um dos diplomatas perto dele.
Itieu olhou mais detidamente para
aquele homem. Sua pele morena chamava a atenção, era como alguns humanos...
como era a expressão? Ele era um mulato, seria classificado assim na Terra. Era
um homem bonito e Itieu se viu olhando com desejo para o homem e logo revirando
os olhos.
“Foco Itieu! Trabalho!” E era bom
que ele lembrasse disso ou seu pai ia surtar.
Logo a comitiva chegou até a
recepção e os outros se adiantaram para cumprimentar os recém chagados de outro
mundo. O aurifense ficou de lado enquanto conversavam, mas logo o general foi
até ele com um grande sorriso falso.
— Alteza este é o príncipe Itieu
Tha Gaol, de Aurifen. Esta aqui como estudante.
Vermelho de raiva por Sherman ter
usado seu nome completo e titulo ele fez uma reverencia para o homem à sua
frente sem olhar para ele.
— Príncipe Kafen é um prazer
conhecê-lo – disse com educação e depois de se levantar deparou com os mais
intensos olhos verdes que já vira na vida.
Havia um estranho brilho ali,
algo que fez Itieu ter arrepios.
— Parece que ambos somos da
realeza príncipe Itieu.
— Por favor, aqui sou apenas um
estudante sem titulo, sou apenas Itieu.
Ele sorriu e agora parecia um
belo predador pronto para dar o seu bote o que fez os instintos do aurifense
dispararem, mas o príncipe logo seguiu para cumprimentar os outros e todos
foram para um salão onde haveria uma recepção.
~~***~~~
Enquanto bebia o excelente vinho
da Terra, Kafen não deixava de observam o aurifense. Ele era quase da sua
altura, talvez uns dez centímetros a menos, o que o tornava mais alto que todos
os humanos. Ele se destacava com seus olhos vermelhos e cabelos brancos. O
corpo era levemente musculoso e magro, do jeito com que ele gostava.
— Sabe que isso vai te deixar na
maior encrenca da sua vida, não é? – Hafiz foi até ele segurando uma taça de um
vinho espumante.
— Está tudo preparado – disse
Kafen com um sorriso – Aquele general é um idiota, mas com o dinheiro certo
pude conseguir tudo pronto para hoje. Alem disso o político sabe que só vou
assinar pelo preço que coloquei.
— Kafen ele é um príncipe! Tem
uma família em Aurifen. Eles vão dar por falta dele!
— O que eles poderão provar?
Nada. Tudo foi pensado há semanas quando pedi escravos e Sherman me mostrou a
foto dele e do humano. Serão dois seres exóticos no meu harém e me garantira
bastante status entra os nobres do nosso povo.
— E desde quando você está ai
para os nobres do nosso mundo? O status é apenas para o seu prazer, mas eu
quero ver você domar uma pessoa como ele. Os aurifenses sentem prazer com a
dor, são resistentes e muito fortes.
— Acho que eu sei lidar com um
garoto Hafiz – disse ele contrariado com as palavras do irmão.
— Eu só queria por um pouco de
juízo na sua cabeça, mas vejo que o seu desejo é mais forte que o bom senso!
— Você mesmo queria escravos
humanos Hafiz!
— Claro que quero, mas quero
escravos de contrato, escravos cuja família me venda eles e não seqüestro. Os
humanos interiores têm bons mercados de escravos de acordo com Sherman, podemos
ir até lá.
— Eu já me decidi!
— Está bem, nem uma palavra mais
eu irei dizer. Espero que os deuses cuidem de nós de agora em diante.
— Clama irmão, vai dar tudo
certo.
— Era exatamente isso que você me
falava antes de fazermos arte e nossa mãe nos arrastar pelas orelhas para
dentro de casa.
O príncipe deu uma risada
lembrando daquela época, quando a sua família era unida e havia uma felicidade
simples entre eles.
Lembrou do seu outro irmão que
havia se afastado da família agora fazia agitação popular para liberdade dos
escravos e para que as leis no casamento fossem mudadas.
Sabia que havia coisas que
precisavam de uma mudança, coisas que ele mesmo tentava sem sucesso passar pelo
conselho como impedir agressões no casamento e prender os dominantes em caso de
estupro, mas ele nada conseguira até agora. A tradição ainda falava mais alto
que a justiça.
O político humano foi até ele e
começou a falar do tal tratado e Kafen teve vontade de bocejar. Ele ia assinar
a bendita coisa depois que lera que os humanos não iam passar de Taurinis e que
seriam os patrulheiros para impedir que povos hostis de se aproximarem daquela
região. Com o tratado os humanos não podiam ir até o planeta deles sem que o
conselho assim autorizasse e caso o contrato fosse quebrado eles teriam que
devolver Taurinis para ele.
Voltou a olhar o aurifense que o
olhava com intensidade e quando se viu pilhado ao observá-lo ficou vermelho e
se afastou. Kafen riu consigo mesmo saboreando o momento de tê-lo em seus
braços.
~~***~~
Itieu foi para o seu quarto
depois da meia noite cansado de ter escutado as reclamações de Sherman o tempo
todo e de ficar olhando para o ghal. Ele devia estar lá para ajudar nas
negociações, mas nem mesmo isso houve. O príncipe assinou o contrato sem
reclamar e voltou para a sua nave com sua comitiva para partir no dia seguinte
sedo.
Ele estava com muito sono. Não
entendia de onde vinha todo aquele cansaço. Tivera uma boa noite de sono e
estava acostumado a dormir tarde.
Culpou a atmosfera quente e úmida
do planeta a caiu na cama de roupa e tudo praticamente desmaiando.
Teve estranhos sonhos de ser
carregado, depois de estar flutuando e por fim de ouvir alguém lhe falar em uma
língua melodiosa e estranha.
Acordou com um sobressalto, a
cabeça explodindo e os cabelos nos olhos. Sua mente estava confusa e quando deu
por si estava nu, deitado de modo estranho. Com o coração saltando ele percebeu
que fora preso a um bloco de ferro de modo a ficar ajoelhado e com o peito
encostado no bloco. Tentou se mover e viu que estava preso por cordas ásperas e
muito grossas nas mãos e pernas que estavam bem afastadas. Tentou falar, mas na
sua boca tinha uma mordaça.
O que diabos estava acontecendo?
Puxou as cordas, mas elas eram muito fortes.
— Espero que esteja melhor
príncipe – disse uma voz com um sotaque carregado.
Quando o homem se abaixou Itieu
soltou uma exclamação raivosa. Era Kafen com um grande sorriso e a luxuria
brilhando nos olhos verdes.
— Lamento que tenha que ser desse
modo Itieu, mas de agora em diante você é parte de meu harém, é meu escravo.
Ele se debateu tomado de raiva.
Ele não era escravo de ninguém e aquele imbecil ia descobrir do que a sua
família era capaz quando soubesse que ele o seqüestrou.
— Saiba que será menos doloroso
se me obedecer, se bem me disseram vocês gostam da dor.
Ele levantou e foi para as costas
no seu novo escravo olhando para as belas nádegas dele, do seu buraco rosado e
só esperando pelo seu pênis que latejava de necessidade.
— Você vai ser bem tratado Itieu
– ele apertou o dedo indicador no anus do rapaz – Será tratado como o príncipe
que é se me obedecer e me der o prazer que quero ou pode ser espancado e
trancado, isso é decisão sua.
O outro se debatia e resmungava,
mas alem das cordas o sedativo que havia no suco do príncipe o deixava fraco o
suficiente para Kafen fazer o que quiser com ele.
Com um tranco ele enfiou o dedo
na entrada quente de Itieu que gritou de encontro à mordaça quando a queimação
de ser invadido sem preparo roubou a sua respiração.
— Isso, geme para mim – ele
entrava e saia com o dedo conforme a entrada de Itieu se alargava, mas ele
sabia que teria que ficar bem mais larga para caber ele.
Levantou e foi até uma mesa onde
alguns brinquedos foram enfileirados e escolheu o maior pênis feito de uma
borracha dura e preto. Com satisfação voltou para junto do escravo que
continuava a lutar contra as restrições.
Começou a introduzir o objeto sem
lubrificante de forma brusca para ser o mais doloroso possível.
— Se for bonzinho escravo, eu
paro e coloco o lubrificante – disse Kafen com apenas a ponta do pênis dentro
dele, mas Itieu chorava de uma dor excruciante.
Ao ouvir as palavras do outro seu
corpo retesou e ele foi tomado de raiva. Não ia se submeter a ele e para
mostrar isso puxou as cordas com força.
— Foi escolha sua escravo – Kafen
empurrou com tudo o pênis de borracha para dentro do outro.
Nada na vida tinha preparado
Itieu para aquela dor. Era como estar sendo partido em dois. Seu corpo inteiro
retesou e ele deu um grito mudo e ficou caído, meio desacordado no bloco onde
fora amarrado.
— Muito bom – Kafen mexeu com o
dildo dentro dele – Enquanto você é esticado vou me divertir com um conhecido
seu.
Com um grande esforço Itieu levantou
a cabeça e só então percebeu que na sala obscura onde estava havia outra pessoa
presa em correntes que desciam do teto e com os pés firmemente presos no chão e
as pernas afastadas. O aurifense arregalou os olhos ao ver Gael ali ainda
desacordado.
— Um belo espécie humano, não
acha? – perguntou Kafen segurando o queixo de Gael e erguendo o rosto do humano
– Eles são menos resistentes a dor e isso os torna tão atrativos como escravos.
Kafen foi até a mesa pegando um
chicote de varias pontas e voltou para o desacordado humano e sem piedade
começou a surrá-lo e com isso Gael acordou assustado e com o coração disparado.
— O...
— Ola meu belo escravo – disse
Kafen sem largar o flagelo.
— Pare! – ele gritou – O que você
esta fazendo? Me deixe em paz!
— Você agora é meu humano – disse
Kafen segurando com força o rosto do soldado.
— Quem diabos você pensa que é
para dizer isso? Eu sou um humano livre e não um brinquedo de um idiota mimado.
— Tenha respeito – disse Kafen
dando um tapa no rosto de Gael que deixou uma marca vermelha – Sou seu mestre
agora.
— VÁ SE FERRA! – ele gritou
mostrando toda a raiva nos olhos negros.
— Vai ser um prazer treinar você
para ser um bom submisso. Você e o pequeno príncipe.
Só então Gael pode olhar em volta
e viu assustado Itieu naquela posição, o rosto muito pálido pela dor.
— Que tipo de pessoa é você? –
ele gritou para o ghal – Quem ti da o direito de nos maltratar e seqüestrar?
Seu idiota louco!
— Cale a boca!
O chicote voou em direção aos
testículos de Gael. O soldado fez força para não mostrar a sua dor, mas logo
gemia e ofegava tentando escapar fazendo barulho com as correntes ao sentir
cada chibatada de encontro ao seu pênis e bolas.
Quando acabou Kafen olhou para o
escravo vermelho de surra e ofegante.
— Lindo, é assim que eu quero
você.
Ele retirou a roupa mostrando o
longo e escuro pênis ereto. Segurou Gael pelo quadril e empurrou o buraco dele
de encontro ao seu longo pau e entrou com uma forte estocada dentro do escravo
que começou a gritar esquecendo todo o orgulho, a dor era muita para sua
sanidade.
Kafen estocava fundo e forte
levantando ele do chão e repuxando as restrições dos seus pés.
— Delicioso – disse Kafen cada
vez mais forte e rápido, mas ele logo se retirou de dentro dele – Mas não posso
deixar de dar atenção ao nosso príncipe aurifense.
Itieu retesou de medo quando
Kafen foi até ele e puxou o pênis de borracha o que lhe deu um alivio
momentâneo já que o ghal enfiou com força o grande pedaço de carne que tinha
entre as pernas nele.
O corpo de Itieu não estava
recuperado das drogas e todo o sofrimento fez ele desmaiar assim que Kafen
gozou dentro dele com um rugido de prazer.
— Maravilhoso – disse ele
sorrindo e acariciando os cabelos dele – Foi um bom negócio como tinha
previsto.