Capitulo 8
As mãos de Heitor entraram pela
blusa de Mauro chegando até seus mamilos apertando-os fazendo o rapaz gemer,
mas de repente os dois pararam de chofre ao ouvirem pessoas conversando. Ambos
sentaram na coberta com os rostos afogueados ao verem que dois rapazes saiam de
uma trilha, um deles reclamava.
— Essa não é a minha ideia de
programa de domingo Dante!
— Pois depois de tanto trabalho é
a minha.
Os dois pararam ao verem Mauro e
Heitor.
— Ei ola! – acenou aquele que se
chamava Dante – Desculpa a gente não queria assustar vocês, nosso tio disse que
aqui era um lindo lugar para passar o dia.
— Vocês devem ser os sobrinhos do
seu Alonzo – disse Heitor sorrindo – Ele já me mostrou fotos de vocês.
Os dois rapazes foram até eles e
os dois levantaram.
— Meu nome é Heitor e esse é
Mauro. Trabalho para o seu tio de vez em quando e ele me deu a chave para
quando eu quisesse vir.
— Eu sou Dante e esse é Dayno –
muito prazer.
Apertaram as mãos apesar de Dayno
estar lançando um olhar critico para os dois.
— Vocês são namorados? – Dayno
perguntou levantando uma sobrancelha.
— Dayno! – o irmão gêmeo o olhou
contrariado.
— Isso mesmo! – Heitor nem mesmo
ficou vermelho ao contrario de Mauro que ficou cor de beterraba – Querem ficar
conosco?
— Não queremos atrapalhar... –
Dante ia falando, mas Dayno passou per eles com sua sacola térmica.
— Obrigado, estou morrendo de
fome.
— Está tudo bem – disse Heitor
sorrindo.
Mauro ainda se sentia cheio de
desejo e calor, mas achava que teria sido uma loucura deles fazer sexo ao ar
livre. Todavia a declaração de Heitor de que eles eram namorados havia varrido
tudo o mais de sua mente. Ele estava se sentindo flutuar de felicidade.
Eles sentaram com os irmãos no
cobertor e cada um retirou as coisas que trouxeram. Dante trouxera suas
cervejas, mas o restante preferiam refrigerante e sucos com sanduíches, tortas
e salada de batata que Heitor trouxera.
— Eu nunca estive em São Paulo –
comentou Mauro depois que Dante contara que vieram de lá enquanto Dayno deitado
perto do irmão olhava o vento bater nos galhos das árvores – Na realidade eu
nunca estive em uma cidade com mais de vinte mil pessoas.
— Não perdeu nada – responde
Dayno olhando para ele com os olhos cheios de magoas.
— Enfrentamos muitos problemas
ali – disse Dante fazendo um carinho nos cabelos do irmão que o olhou feio, mas
isso não intimidou o outro – Há alguns anos não só a violência urbana aumentou,
mas tambem enfrentamos muita violência pelo preconceito.
— Na Avenida Paulista – Dayno
olhou para as folhagens novamente – Eu estava com um amigo meu e fomos
espancados – olhou para os rapazes – tudo isso porque cometemos o pecado de
sermos gays. Meu amigo esta morto agora – ele virou as costas para eles e Dante
continuou o carinho nos cabelos dele.
— Foi uma época complicada para
nós dois. Eu não ligava que meus clientes me olhassem torto achando que era
gay, apesar de não ser, mas me doía quando descarregavam seu veneno no meu
irmão. Achei que podíamos superar isso, mas o ponto final aconteceu quando
entraram em nossa casa para nos seqüestrar e Dayno acabou baleado e eu fui
levado. Nunca mais quero passar por aquilo, ficar totalmente à mercê de uma
pessoa maluca. Foi ai que decidimos mudar...
— Você decidiu – resmungou Dayno.
— Tudo bem – ele riu – Eu decidi
e não me arrependo.
— Acredito que vão gostar daqui –
disse Heitor – Mendes é uma cidade pequena, mas nunca tivemos ato de violência
contra a população homoafetiva que sempre foi alta. Claro que há os idiotas por
ai, mas o delegado nem é nem um pouco tolerante já que o filho é gay e os
policiais tambem são boa gente.
— Uma utopia – escarneou Dayno –
que belo!
Dante deu um tapa na cabeça dele.
— Pare com isso Dayno!
— E você pare de me bater!
— Se eu achasse que uma surra
desse um jeito em você já tinha feito.
Eles olharam feio e Mauro não
resistiu em rir.
— Vocês tem sorte de terem um ao
outro. Eu nunca tive irmãos e quando vejo uma família eu fico cheio de inveja.
— Leva ele pra você – disse
Dayno, mas havia um sorriso no rosto dele.
— Você me paga! – Dante pulou no
irmão e começou a fazer cócegas nele e os dois rolaram pela coberta fazendo
Heitor e Mauro cair na risada.
Enquanto os irmãos continuavam
com a sua guerra Heitor puxou Mauro para os braços dele lhe dando um leve
selinho nos lábios.
— Gostando?
— Muito, não sabe o quanto é bom
estar com você aqui. Se o paraíso existe ele é bem parecido com aqui.
Heitor segurou seu queixo e puxou
para um beijo apaixonado. Mauro colocou os braços no pescoço dele puxando-o
para mais perto enquanto Heitor segurava sua mão e a colocava em cima do seu
coração e o outro sentiu o quando ele estava acelerado.
Mauro queria que aquele beijo
durasse para sempre, que o seu mundo pudesse se resumir aquele lugar, com
aquele homem sentindo seus lábios de encontro aos seus, o vento roçando as suas
pelas e o som das árvores ao longe.
Ao se separarem ficaram olhando
um para o outro ofegantes e cheios de calor.
— Uau! – Dante estava deitado
perto do irmão – Isso foi quente.
Todo mundo acabou rindo e
voltaram para a comida e as bebidas.
Depois Dante dormiu cansado pela
semana de mudança e Dayno adorou ao descobrir que o sinal de celular ali era
ótimo e entrou no facebook. Heitor e Mauro foram passear pela margem do riacho
cheio de pedras e areia branca, arvores e muitas bromélias. Mais à frente a
água caia em uma cascata e formava um lago cercado de arbustos com pequenas
flores brancas e em um canto um grande jatobá fazia sombra na água.
Heitor mostrou a ele como quebrar
a casca dura da fruta do jatobá com uma pedra e comer a polpa que mais parecia
um pó amarelo e de odor forte. Ele conseguiu se sujar todo do pó que no final
tinha um gosto bom.
Andaram em meio às grandes
Araucárias que se levantavam majestosas mais longe da lagoa. Mauro olhou
curioso para o casco rugoso da imensa árvore que tinha mais de trinta metros de
altura com sua copa em forma de cone.
Sentaram em uma pedra ouvindo o
vento assoviar por entre os galhos.
— Vou conversar com meu pai sobre
nós – disse Heitor segurando a sua mão – Isso incomoda você Mauro?
— Não – sorri para ele – Eu nunca
tive um na morado e nem como agir – ele foi ficando vermelho.
— Sabe o que amo em você? –
Heitor disse sorrindo.
— O que?
— Suas bochechinhas coradas! – e
ele apertou suas bochechas.
— Idiota! – disse Mauro rindo
fugindo dele e voltando para os outros.
Dayno havia acordado e conversa
com Dante.
— Foi um dia maravilhoso – disse
Dante – Mas estamos na nossa hora, amanhã é o grande dia.
— Espero que de tudo certo para
vocês – disse Heitor.
— Foi um prazer conhecê-los –
disse Mauro.
Eles juntaram as coisas e de
despediram prometendo marcar um novo encontro.
Já era tarde e Mauro sentia o
ombro começar a incomodar novamente e Heitor deve ter notado e disse que era
hora de irem ainda mais que o sol havia sumido em meio ás nuvens que acumulavam
mostrando mais chuva mais tarde.
Arrumaram as coisas e voltaram
para a estrada rindo e conversando sobre o domingo. Mauro não se sentia bem
assim há muito tempo, seu corpo estava leve e sua cabeça desanuviada e ele sentia
que a vida ainda podia lhe reservar bons momentos. Conhecer Heitor fora o seu
momento mais maravilhoso.
Ele estacionou perto da casa da
fazendo e colocou o braço no banco olhando para ele sorrindo.
— Adorei passar o dia com você
mesmo que não tenhamos terminado o que começamos mais cedo.
— Eu também gostei Heitor e
espero que possamos fazer isso mais vezes.
— Quantas você quiser amor – ele
deu um rápido beijo nele ao ver a cara gaiata de Godofredo chegando na casa –
Boa tarde Godo – gritou Heitor.
— Ola meninos – ele deu um aceno
e entrou.
— É melhor eu entrar – disse
Mauro sorrindo para Heitor – mas esta tão bom ficar aqui.
— Por mim você não sairia daqui
nunca mais.
— É uma promessa?
— Pode apostar – ele ia chagando
mais perto quando ouviram alguém pigarrear e era Wagner olhando para eles da
varanda.
— Boa tarde Wagner – ele sorriu
para o homem que acenou sério para ele.
— Melhor eu ir e enfrentar o
interrogatório – disse Mauro sorrindo para Heitor.
— Quer que eu fique e converse
com eles?
— Não, está tudo bem. Eu quero
falar.
Eles deram um breve beijo e
Heitor se foi.
Mauro entrou na casa onde
encontrou Wagner sentado no sofá, mas todo o resto parecia vazio.
— Acho que tenho que explicar
Wagner...
— Senta aqui Mauro – disse o
outro sorrindo para ele de forma tranqüilizadora apontando para uma poltrona.
Mesmo percebendo que Wagner não
perecia que ia brigar com ele o rapaz se sentia intimidado. Sentou-se vermelho
e constrangido.
— Sabe eu falaria isso para os
meus filhos e não sei se você vai ou não gostar dos conselhos de alguém que nem
mesmo é seu parente. Conheço Heitor há muito tempo e sei que ele é um bom
rapaz, mas vocês não estão indo rápido demais? Ainda são jovens e tem todo o
tempo do mundo para isso e... – ele ficou vermelho – Espero que você tenham
usado camisinha, a segurança em primeiro lugar e...
— Wagner – Mauro colocou a mão no
joelho dele – Nós não fizemos nada, foi só uns beijos – nunca na sua vida ia
falar que Heitor lhe dera uma mamada – Ele pediu para namorarmos.
— Você está bem com isso?
— Eu nunca namorei ninguém e ele
é tão maravilhoso – agora foi a vez dele ficar vermelho.
— Vão com calma sim? Eu não quero
que nem um dos dois se machuque – ele segurou a mão de Mauro – Mesmo que não
seja seu pai biológico eu me preocupo com você Mauro.
— Acredito que não é o sangue que
liga as pessoas Wagner, mas o amor. Obrigado por se preocupar comigo – ele não
queria chorar – Hum, cadê todo mundo?
— Bruno foi para a casa da
namorada, minha mãe só Deus sabe e o restante dos meninos estão por ai e a
Sacha foi descansar.
— Bem acho que vou fazer o mesmo.
Mauro subiu para o quarto feliz
nem mesmo a dor no braço nem o incomodava, era tão bom saber que Wagner não
estava com raiva dele e que aceitara bem ele namorar outro homem que sentia
mais leve.
Estava tão imerso em seus
pensamentos que ao virar o corredor deu de encontro em alguém e foi ao chão
gemendo pela dor no ombro.
— Será que não olha por onde
anda? – resmungou Valentim mau humorado no chão.
— Eu? – Mauro segurava ombro
dolorido – Você que vinha sem prestar atenção em nada.
— Você bate em mim e eu sou
culpado?!
Mauro teve vontade de matar Valentim por esbarrado
em seu ombro ferido fazendo uma explosão de dor subir por sua garganta o
deixando nauseado. Talvez Valentim percebera que o tenha ferido, pois levantou
e estendeu a mão para ele com o rosto sem expressão.
Mauro tentou levantar ignorando a mão de Valentim,
mas não conseguiu fazendo o outro bufar de raiva e o segurar pelo braço bom
puxando-o para cima dos seus pés. O rapaz puxou seu braço das mãos do outro e
foi para o quarto à procura dos seus analgésicos.
— Você está bem? – Valentim foi até a porta do
quarto de Mauro.
— Será que você não tem alguns bezerros para chutar
por ai do que ficar me atormentando?
— Sabia que você é muito ingrato? Estou preocupado
com você e ai me vem com dez pedras na mão?
— Sorte sua que não tenho nem uma pedra na mão –
respondeu Mauro cheio de mau humor por Valentim ter conseguido ofuscar seu dia
que estava tão bem – Se eu tivesse jogaria em você!
Valentim bufou irritado e foi para o corredor
jurando que não ia mais se preocupar com aquele idiota ingrato.
Mauro fechou a porta com um estrondo em uma atitude
infantil, mas o outro conseguia fazer os seus nervos aflorarem do pior jeito.
Pegou seus analgésicos e os tomou com um pouco de
água sabendo que ia ser baqueado pela ação deste. Dormiria como uma pedra até o
outro dia.
Deitou olhando para o teto branco e deixando que a
sua mente vagasse para longe de Valentim, mas para gentis olhos azuis que o
olhavam como se ele fosse a coisa mais preciosa do mundo. Mauro fechou os olhos
sorrindo, pela primeira vez na vida não se sentia sozinho.
~~***~~
Dalton parou a caminhoneta diante da grande casa de
fazenda de Alonzo. Era um lugar em estilo colonial, com a casa térrea caída de
branco com janelas pintadas de azul. A varanda cobri dois lados da casa que era
cercada de um grande gramado cheio de arvores e palmeiras imperiais. Na luz do pôr-do-sol
parecia pintada de rosa.
Ele foi até a varanda cheia da cadeiras de vime e
redes e bateu na porta dupla de jacarandá.
— Oi menino – Alonzo o atendeu sorrindo para ele.
Alonzo nascera e vivera toda a sua vida em Mendes. Depois
de cursar a faculdade de direito voltou e não saiu mais. Agora com a idade
avançada seus cabelos estavam quase brancos, uma artrose no quadril esquerdo o
obrigou a andar com uma bengala de madeira toda esculpida em flores que Dalton
fizera para ele.
— Boa noite seu Alonzo.
— Entra, entra. Que tal uma cerveja?
— Eu não bebo senhor Alonzo e nem o senhor pode –
ele riu com a cara contrariada do senhor, mas ele piscou para Dalton.
— Sem álcool menino.
— Sem álcool? Aceito.
Eles entraram em uma sala grande onde de um lado
havia uma mesa de jantar tão grande que doze pessoas sentavam nela coberta por
uma toalha branca de renda, um cristaleira cheia de copos e taças. Do outro
lado dois sofás de couro preto perto de uma estante onde uma TV de LED de
quarenta polegadas estava ligada em um canal de esportes. As paredes eram
cobertas por quadros e retratos, muitos em preto e branco da família de Alonzo
e o chão de tabuas largas de madeira envernizada tinha vários tapetes. Um corredor
dava para os quartos e uma porta fechada para a cozinha.
Sentaram no sofá e Alonzo puxou um pequeno isopor
de bebidas de perto do sofá e abriu mostrando latas de cerveja sem álcool.
Dalton aprendera a beber a cerveja por causa dele e
agora gostava do seu sabor amargo desde que ele fosse bem gelada.
Conversaram sobre seus times e Alonzo entregou o cheque
para Dalton da escultura.
— Va se divertir com isso menino, arranjar um
homens bonitos e honestos para beijar.
Dalton riu. Estava acostumado as brincadeiras do
outro sobre sua sexualidade.
— Sinto dizer que não há muitos homens bonitos e
honestos.
— Onde é que o mundo vai parar? – ele bufou e os
dois começaram a rir, dividindo uma velha piada.
— Tio... – Dayno veio do corredor e parou a ver
quem estava com o tio.
— Acho que você já conhece meu sobrinho – Alonzo fez
uma cara gaiata – Dante me falou.
— Dante fala demais – rosnou Dayno olhando o rosto
vermelho de Dalton.
— Tava conversando aqui com o Dalton dizendo que
ele precisa de um homem bonito e descente e ele me disse que não muitos homens
assim, mas acho que os meus sobrinhos podem ser classificados nessa categoria. Você
ta solteiro, não é Dayno?
— Tio!
— Acho que constrangemos o Dr. Dayno – disse Dalton
com sarcasmo.
— Bobagem – Alonzo fez um gesto de desdém com a mão
– Sou um casamenteiro de mão cheia e acho que vocês dois fazem uma casal bem
apessoado, não falo lindo que ia ficar estranho em mim, claro, ainda prefiro os
peitos, mas tem muito homem por ai que não é de se jogar fora.
Dalton riu ao ver a cara de Dayno, totalmente
vermelha, embaraçada, perdida ante as palavras do tio.
Uma coisa chamou a atenção dele foi que não dera
por si que Dayno fosse gay, mas ele era todo homem, grosso e resmungão, no fim
ele parecia apenas um chato.
— Acho tio que a minha sexualidade não é coisa para
ficar discutindo com estranhos!
— Desde quando ele é estranho? Dalton
Dayno, Dayno Dalton. Muito bem.
Agora deixaram de serem estranhos. Não vai me dizer que é tímido Dayno depois
de viver em São Paulo? Acho que aquela cidade acaba com a timidez de todo
mundo!
— Eu preciso ir seu Alonzo – disse Dalton sorrindo
para ele e olhando de esguelha para Dayno que parecia a ponto de ferver de
raiva – Acho que o seu sobrinho pode ser gentil e me acompanhar até o carro.
— Anda Dayno! – resmungou o velho voltando a
atenção para a TV onde seu time tomava uma lavada do outro.
O rapaz pensou que o outro ia lhe dar um soco, mas
ele abriu a porta com um cavalheiro e Dalton se segurou para não rir do olhar
assassino de Dayno.
— Muito engraçado, não é roceiro? – resmungou ele
chegando perto de Dalton.
— Acho que você mereceu pelo que me disse, garoto
da cidade grande. Não precisa fazer essa cara de mártir, seu tio esta
acostumado com a homossexualidade e brinca sempre com isso. Não é ofensivo, é
apenas o jeito dele.
— Não se preocupe – ele se aproximou cada vez mais –
Eu não estou com raiva dele, mas de você.
— Você não me preocupa nada.
— Nem você!
Ambos estavam muito perto, perto o suficiente para
cada um sentir o perfume do outro e ter a sensação do calor de suas peles, mas
Dalton se afastou quebrando o contato deles e entrou no carro com pressa enquanto
Dayno ficava olhando para ele com sua expressão dura, mas com algo mais ali que
ele não entendeu.
Ligou o carro e se foi pensando no que acontecera.
Mesmo que tenha saído do armário ele ainda ficava
constrangido de ter namorados, constrangido dos pais, assim ele preferia
paqueras de fim de semana em Londrina ou outra cidade qualquer.
Seus pais eram boas pessoas, aceitaram ele e o
amavam e respeitavam, mas ele nunca levara nem ninguém para casa e
decididamente ele não sabia se ia conseguir fazer isso.
~~***~~
Mauro acordou assustado. Seu peito doía como se ele
tivesse corrido uma maratona e ele suava. Com a mão tremula enxugou o rosto
olhando em volta para o sol que entreva pela fresta na cortina.
Tivera um sonho estranho, não eram os pesadelos com
seu pai, era diferente.
Estava escuro e ele não podia se mexer, mas alguém segurou
a sua mão com carinho e disse obrigado e adeus, ele achava que fora isso, mas
agora que acordara o sonho ia esmaecendo e ele se sentia melhor
Foi até o banheiro lavar o rosto e pentear os
cabelos para descer para o café, estava morto de fome por não ter jantado e
logo pensou que devia ligar para Heitor, mas ele devia estar trabalhando e
muitos dos lugares nas fazendas não tinha sinal de celular; ia ligar a noite e
pensamento o fez sorrir enquanto descia as escadas.
Ele parou de repente ao ver a cena na mesa da sala.
Todos choravam. Sua mãe estava nos braços e Wagner
e soluçava, Valentim branco olhava para o tempo da mesa. Haviam outros, borrões
na sua visão ao ouvir um nome sussurrado...
MAS, MAS , caramba, bem na hora, sera que é o Heitor? Meu Deus......ta ficando super interessante, manda o próximo capitulo, to anciosa.
ResponderExcluiroi DALLA
ResponderExcluirgostando muito amando o valentin ,bom na verdade amo tds.
vc escreve muito bem, pena que demora para postar os capitulos rsrsrs
gostaria de saber quando ira postar capitulos dos outros contos
bjs 1ooo sua sempre fa
vilma
Meu deus que foi??ou melhor DALLA quem foi???
ResponderExcluirbateu aflição agora.
adorando a historia, claro não esperava menos! :D
Ai que curiosidade, tam-tam-tam-tam !
ResponderExcluirTomara que o Heitor esteja bem...
ResponderExcluirEssa falta de noticias ta me deixando preocupada, será que estão todos bem, espero que não seja nada muito ruim,vai ver o pai dele tá aí.
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