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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O Escravo - Capitulo 35 - Só me Perdoe

Capitulo 35 – Só me Perdoe


Fiquei ali tremulo, olhando para aquele orgulhoso príncipe aurifense ajoelhado aos meus pés. Durante aqueles segundos tudo que passara desde que fora vendido passou pela minha cabeça, cada tortura e cada humilhação e, de repente, percebi o quanto a tortura e a humilhação eram uma lembrança pálida comparado ao fato de Tiol me amar e de sentir o nosso filho mexendo-se dentro de mim. Soube finalmente que estava pronto para perdoar Tiol Tha Gaol.

— Tonto! – dei um tapa na cabeça dele – A gente já é companheiro!

— Andrew! Eu queria que fosse como na cena do filme da Terra que vi uma vez!

— Mas não estamos em um filme meu príncipe – disse para ele segurando sua mão e puxando ele para sentar do meu lado – A vida real pode ser dolorosa, mas também muito boa – apertei seus dedos – Passamos pelo inferno para chagar aonde chegamos, dói como o inferno pensar em todos que morrerem e em como nosso mundo está destruído, mas quando eu o sintoele chutar – coloquei a mão dele em meu ventre – e a sua mão acariciando a minha barriga eu penso que tudo valeu à pena.

Ele me olhou com os olhos vermelhos brilhantes. Devo dizer que nos beijamos nessa cena bem clichê? Pois saibam que foi um beijo de tirar o fôlego, de fazer meu pau acordar para a vida, de me deixar arrepiado e quase sem ar.

— Parece que estamos animados! – Tiol riu tocando o meu membro por sob a calça folgada que usava.

— Isso é culpa sua e do seu beijo! – rosnei – Eu nem posso fazer sexo com essa barriga! Deus vou ter que tomar um banho gelado!

— Me deixeeu ajudar – disse ele me olhando malicioso e voltando a se ajoelhar, agora entre as minhas pernas.

Como aquela posição me deixava excitado caramba!

Tiol puxou a calça e eu levantei um pouco para que ele a retirasse. Meu pênis saltou para fora ereto e com pré sêmen escorrendo.

O príncipe me olhou sorrindo e eu quase o mandei pastar, mas antes que eu abrisse a boca ele segurava meu membro começando a me masturbar enquanto com a outra mão brincava com as minhas bolas.

Meu corpo estava tão sensível que eu já gemia, mas quando sua boca engoliu meu pau eu gritei apertando o lençol.

A boca de Tiol era quente e molhada e eu estava tão necessitado que não precisou de muito para que eu ejaculasse, derramando minha semente dentro da boca do príncipe que mamou até a ultima gota.

— Delicioso – disse ele ao deixar meu membro mole cair de sua boca.

Eu ofegava, mas estava me sentindo tão relaxado que me deitei seminu.

Tiol deitou perto de mim e eu senti sua ereção de encontro ao meu quadril. Olhei para ele com um sorriso safado e antes que ele percebesse enfiai a mão na sua calça e segurei seu membro com força adorando a sensação de apertar o grande pedaço de carne que pulsava.

Ele jogou a cabeça para trás gemendo e eu apertei a ranhura da ponta do seu pênis sentindo o seu gozo pingando aos poucos. Desci os dedos para os testículos que, mesmo que os aurifenses os tenham grandes, os de Tiol eram enormes e de dar água na boca.

O príncipe gemia descontrolado e eu adorei ter o controle sobre ele.

Apertei mais forte a cabeça do seu pênis e comecei a beijá-lo deixando um rastro molhado que descia de sua boca até seu pescoço.

Ele logo ejaculou na minha mão, mas seu pau não amoleceu, ao contrario, parecia ainda mais duro n minha mão e, por Deus, eu também estava voltando a ficar excitado.

O príncipe me olhou lambendo os lábios e levantou da cama retirando as roupas se mostrando em toda a sua glória.

Eu fiquei esparramado na cama com meu próprio membro ficando mais e mais duro.

Tiol foi até a gaveta e retirou um frasco de lubrificante e um vibrador e voltou para a cama. O vibrador era um brinquedo grande feito para os aurifenses que gostavam de dor e prazer. Ele tinha pequenas protuberâncias que causavam atrito e assim um pouco de dor, mas era grande o suficiente para caber todo no canal.

— Coloque em mim – disse ele em tom safado ao meu ouvido.

O droga! Agora eu fiquei ainda mais duro.

Tiol ficou de quatro na cama me dando uma bela visão do seu traseiro. Mordendo os lábios coloquei o vibrador na boca e comecei a lamber até que estivesse coberto de saliva e depois comecei a introduzir o brinquedo no ânus de Tiol que gemia de prazer. Fui enfiando aos poucos até que somente a ponta estava para fora e apertei-o ainda mais girando o aparelho dentro de Tiol que começou a vibrar.

Gemi sentindo meu pênis ainda mais duro.

Tiol virou-se e sentou na cama e logo estava me beijando e estremecendo cada vez que o vibrador esfregava em sua próstata.

Eu abri minhas pernas e senti o dedo de Tiol em meu ânus. Ele foi me penetrando lentamente me fodendo com o dedo enquanto ele mesmo gemia. Seu pau vazava em cima de mim e nossas ereções se tocaram. Segurei os dois pênis juntos enquanto Tiol retirava seu dedo.

— Deus! – eu gemi ao me sentir vazio sem seu dedo – Eu preciso de mais!

— Mas você não pode ainda – Tiol tinha um sorriso sarcástico.

Xinguei ele, mas estava precisado demais para qualquer outra coisa.

Fiquei de quatro mostrando que podia ficar em uma posição mais cômoda sem apertar a minha barriga.

— Inferno enfia logo em mim! – eu gritei.

Tiol teve o desplante de rir, mas logo ele gemia e se encolhia quando o vibrador ficou mais forte.

Senti que ele derramava lubrificante extra em mim até que escorresse pelas minhas pernas e colocava a cabeça do seu pênis a minha entrada. Nesse momento o brinquedo se sacudiu dentro dele e Tiol enfiou o membro de uma única vez dentro de mim.

Gritei ao sentir ele fundo, me preenchendo todo com seu grande pau. Sem poder se conter ele começou a me estocar com força e eu estava adorando todo o poder que ele impunha me empurrando e gemendo.

Ele gozou primeiro, mas ele ainda não estava satisfeito e continuou estocando com selvageria.

Foi nesse momento que senti os fios de minha alma e da alma de Tiol se fundir nos tornando parte um do outro, criando um vinculo único e inquebrável.

Logo eu tinha meu segundo orgasmo que quase me fez desmaiar. Uma poça de sêmen se formou na cama abaixo de mim, mas eu continuei de quatro sentindo Tiol me foder mais e mais até que ele teve seu terceiro orgasmo e caiu de lado me levando junto.

— Você está para ter a luz e ainda tem esse fogo? – ele riu beijando meu rosto suado.

— Fogo tem você – eu gemi sentindo ele ainda dentro de mim, um pouco duro – Droga Tiol o que vocês aurifenses tem? Depois de três vezes ainda está de pau duro!

— Meu amor tem um vibrador dentro de mim, é claro que ainda estou excitado.

— Vai dormir com ele?

Droga a ideia me excitava alem da conta.

— Só se puder dormir dentro de você.

— Você é um sádico, sabia?

— Mas você me ama, não é?

— Convencido – resmunguei já meio dormindo.

Tiol me apertou mais a si sorrindo de pura felicidade e sem se importar com todo o sêmen que tinha para todo lado e para o vibrador que estremecia em seu buraco, deixou com que o sono o levasse.


~~***~~


Valdi gemia ao ter o grande pênis de Gwidion dentro dele.

— Tão lindo – disse o ex-pirata segurando seu quadril e indo ainda mais fundo.

— Mais – Valdi gemeu com saliva escorrendo pelo canto da boca.

— Que cena linda – Frey chegou e imediatamente ficou excitado ao ver seus dois maridos fodendo na sala de maquinas.

Estavam em um canto afastado, no segundo nível perto de alguns aparelhos, mas ainda podia-se ouvir os homens trabalhando logo abaixo.

Valdi estava com o rosto no chão e traseiro no ar enquanto Gwidion com as calças até os tornozelos fodia sem piedade o traseiro de Valdi que pedia mais e mais.

— Um dia você me mata – gemeu o outro gozando dentro de Valdi que gemeu ao sentir o outro se retirar.

— Droga Gwidion! Eu quero mais!

— Que companheiro insaciável arranjamos – disse Frey dando um tapa na bunda levantada de Valdi e suja de sêmen.

O príncipe gemeu ao sentir a queimação nas nádegas e ficou ainda mais excitado se isso fosse possível.

Lambendo os lábios Frey deu outro e outro tapa deixando a bunda de Valdi cada vez mais vermelha. Enquanto espancava seu traseiro Frey enfiou dois dedos no seu buraco que estava bem esticado e logo foram três, quatro, cinco e logo ele ia colocando lentamente sua mão no canal de Valdi que ia se alargando para ele.

Valdi gritava em meio a sua dor e seu prazer. Gozou forte, mas a mão de Frey ainda estava dentro dele o enchendo de um modo tão, mas tão bom que ele não queria mais nada em sua vida que não fosse à sensação de ter a mão do seu companheiro dentro dele, dessa dor e desse prazer.

Frey girou a mão dentro dele provocando ainda mais fricção e com a outra voltou a estapear as nádegas de Valdi que agora as tinha vermelho vivo.

Lentamente o outro foi retirando a mão e isso foi o suficiente para Valdi gozar de novo. Frey substituiu a mãos por seu pênis que estava duro e pedia liberação e ele começou a foder Valdi duro e sem piedade. Cada estocada ele levantava o aurifense do chão e este gritava e ofegava.

Gwidion de lado gemia sentado no passadiço e segurava o pênis novamente ereto ao ver a sena quente dos dois maridos à sua frente.

Valdi estava perdido em uma nuvem de prazer mesclada de dor, algo que ele não sentia há algum tempo e estava com falta.

Seus dois maridos podiam ser gentis, mas ele gostava de sexo quente e forte. Frey estava lhe dando isso e por fim ele pode gozar junto com este.

Exaustos Frey e Valdi deixaram seus corpos suados e sujos de sêmen caírem no chão metálico enquanto viam Gwidion rosnar e ejacular na sua mão.

— Foi ótimo – disse Valdi feliz para seus dois maridos.

— Eu machuquei você? – Frey perguntou preocupado acariciando as nádegas vermelhas.

— Eu adoro dor e prazer Frey – Valdi segurou a mão dele – Gwidion faz com calma e é doce e eu gosto, mas também gosto quando você faz quente e me espanca. Deusa é tão bom que estou ficando duro de novo.

— Acho que eu não poderia fazer mais nada por hoje – Frey riu e olhou para Gwidion que dormia segurando o pênis – Bem nem ele.

Valdi e ele riram e se abraçaram. Sabiam que havia muita coisa ainda inacabada em suas vidas, mas haviam descoberto que enquanto estivessem juntos podiam enfrentar qualquer obstáculo.


~~***~~

Abrahan estava na lua Aurilien tentando ajudar no que podia. Finalmente aquela estava sendo uma noite calma. Ele estava nos jardins do hospital olhando para Aurifen que surgia majestoso no horizonte tomando quase todo o céu.

Em algum lugar lá embaixo estava a sua família. Ele sentia falta de seus filhos e agora dos netos. Sorriu a o lembrar de Itieu e toda a sua energia. Nunca pensara que ia se sentir tão bem sendo chamado de vovô.

— Pensamentos profundos? – Erim se aproximou dele o segurando pela cintura.

— Saudades de casa – disse ele agradecido pelo calor de seu namorado – Saudades das crianças.

— Que não são tão crianças mais.

— Os filhos nunca crescem Erim. Pra mim vão ser sempre meninos mesmo que já estejam com família e filhos.

— Você é muito novo para ser avô.

Abrahan riu e abraçou Erim esfregando o rosto em seu peito.

— De jovem eu não tenho nada Erim Gnare – disse ele olhando o outro nos olhos – Eu tenho cicatrizes dentro e fora do meu corpo e às vezes me sinto com mil anos.

— Lamento.

— Pelo que?

— Por não ter tido a coragem de salvar você.

— Mas você me salvou seu bobo. Acha mesmo que podia me salvar enquanto estava sob o poder de Adamas? Ou que eu ia deixar os meus filhos? Não, tudo aconteceu no seu tempo certo.

— Tempo – Erim olhou o planeta no céu – Tempo é o que tempos agora. Tempo para recomeçar. Vai ser outra luta Abrahan, mais uma.

— Não importa não é? Lutamos todos os dias de nossas vidas, uma luta para seguir em frente apesar dos obstáculos. O importante é que não desistimos dessa luta de cada dia.

— Existe um velho ditado do sul: “Temos uma divida com a vida. Percorrer a nossa estrada não importando os espinhos do caminho!” Acho que é isso que estamos fazendo, indo em frente apesar dos espinhos que rasgam a nossa pele.

— Erim acho que é hora de voltar para casa. Estou preocupado com Yaci e Ian.

— Eu sinto tanto por esses dois. Acha que Ian tem chances de voltar a acordar?

— Os médicos dizem que não, mas eu acredito que ele vai voltar para nós. Chame isso de intuição de pai.

— Então é melhor chamarmos um transporte amanhã – disse Erim dando um casto beijo nos lábios de Abrahan que sorriu deliciado com o carinho.


~~***~~


A dor nas costas me acompanhou por todo o dia seguinte. Eu estava mais irritado que de costume e resolvi ficar com Ian enquanto Itieu brincava com os filhos de Valdi.

Ian estava pálido e parecia tão frágil com aquela barriga grande e quase nem uma carne nos ossos.

Contava para ele sobre a minha noite com Tiol quando o dito cujo entrou carregando o novo Imperador desmaiado.

— Tiol?!

O príncipe colocou o outro em outra cama que havia no quarto.

— O idiota trabalhou até desmaiar – resmungou ele afastando os cabelos do rosto do outro – Deusa assim ele vai se matar.

— Então os deixe juntos Tiol.

— O que?

— Deite Yaci na cama de Ian e deixe eles terem contato. Yaci não se aproxima dele há muito tempo e tenho certeza que é isso que falta para Ian acordar.

Tiol me olhou séptico, mas fez o que pedi colocando os dois na mesma cama.

— Venha – puxei ele para fora sentindo toda a sua preocupação através do nosso vinculo – Deixe com que um milagre aconteça.

— O que é milagre?

— Pode apostar que é uma coisa boa.

~~***~~

Por muito tempo Ian ficou perdido em um lugar frio e escuro. Ele podia ouvir vozes, mas não podia responder ou se mexer. Ao longe alguém chorava e isso cortava o seu coração, mas ele estava preso naquele limbo do qual ele não sabia sair.

Aos poucos seu mundo foi clareando e ele estava em um lugar lindo, um grande jardim onde não havia mais ninguém e ele não se preocupou com isso. Estava se sentindo tão bem e não podia ouvir mais as vozes ou o choro, tudo era calmo e relaxante.

Ali ele não podia contar o tempo, não havia dia ou noite, apenas um entardecer eterno e morno. Passava seu tempo olhando para o céu rosa sem se importar com mais nada, por isso se surpreendeu ao ver que havia mais alguém ali.

Um homem alto, cabelos brancos, olhos vermelhos, corpo forte e definido. Ele era lindo e ele tinha a impressão de que o conhecia, mas não se lembrava e depois de um momento não se importou mais, ficar em seu mundo de paz era mais importante.

— Ian?!

Sua voz causou arrepios em Ian, mas ele pensou que se o ignorasse ele ia embora.

— Ian porque você foi embora?

Quanta dor havia ali? Seu peito se contraiu e seu coração pareceu sangrar, mas ele tinha medo de lembrar. Sabia que de onde aquele homem tinha vindo só havia dor para ele. Será que ele queria mesmo voltar para lá?

— Ian eu amo você? Por favor, volte para mim!

Sua voz falhou e ele percebeu que ele chorava e uma lagrima escorreu por seu rosto.

— Ya... Yaci – murmurou se levantando do capim dourado e olhando em volta, mas ele tinha ido embora – Yaci!!!

O berro dele cortou o lugar vazio e Ian se sentiu tão sozinho que doía a ponto de sua alma rasgar. Ele começou a chorar a olhar em volta.

— Yaci!

Ele avistou algo, uma luz. Quente, cálida e ele não resistiu ao ir em direção a ela.

~~***~~

Yaci acordou com a cabeça estourando e o corpo tão dolorido que parecia que tinha levado uma surra. O pior de tudo fora o sonho que vira Ian naquele jardim, em um ligar calmo e sobrenatural, muito longe do seu alcance.

Abrindo os olhos duas lagrimas escorreram e ele sentou na cama, mas percebeu que estava na enfermaria do castelo deitado ao lado do pálido Ian.

Sua mão tremeu ao tentar tocar lentamente ele, mas antes que o pudesse fazer os aparelhos que mantinham a vida de Ian apitaram enlouquecidos e Yaci achou que ele também ia morrer tal a dor que partiu seu coração ao meio.

— Meu Ian...

  

3 comentários:

  1. Em uma palavra: L - I - N - D - O!
    parabens mais uma vez. Vc é única.

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  2. Historia em sua reta final,porém sempre nos emocionando.
    Por favor volte Ian!

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  3. por favr não mata Ian?beijos e está linda sua história.

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