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sábado, 24 de março de 2012

Caminhos do Destino - Capitulo III

Capitulo III

Assim que sairão da mata mais fechada chegaram a uma estrada que ia para o sul e Paul indicou que aquele era o caminho para sua casa.
Desde o acontecido na floresta eles não tinham se falado muito. Cada um parecia imerso em seus pensamentos, mas era difícil não sentir o calor de cada um, o modo como seus corpos se esfregavam no trote do cavalo.
Finalmente na curva de uma estrada avistaram a casa de pedra coberta de trepadeiras que lembravam vinhas. Mathew admirou a beleza do local cercado de jardins e gramados fazendo fundo com as matas. A direita da casa haviam pequenos campos cultivados formando pequenos quadrados coloridos.
— Sua casa é muito bonita – disse ele – Quem é que cuida dos campos e jardins?
— Quem? – Paul olhou para ele sem entender – Eu e as crianças cuidamos de tudo.
O príncipe ficou sem fala ao pensar que aquele garoto delicado e um punhado de crianças cuidavam da casa e de campos cultivados. Ele não sabia muito sobre o cultivo, mas nos campos de Gaulesh ele sempre via muitas pessoas trabalhando no cultivo dos campos.
De repente a porta da frente se abriu e viram Sara sair acompanhada dos gritos de Gabe:
— Eu já não falei para você me obedecer! – ele gritava vermelho de raiva.
— E eu já não falei que não tenho que obedecer um moleque que complexo de homem! – ela descia as escadas com desenvoltura – É a mãe e o homem do mercado seu cego.
Gabe já tinha visto ao longe Paul e Mathew no cavalo, mas ele não entendia o que estava acontecendo e arrebanhou seus irmãos para dentro da casa e ficara observando eles da janela. De repente Sara cheirou o ar e se precipitou para fora dizendo conhecer o cavaleiro. O menino ficara cheio de raiva e medo, mas sua irmã nunca o ouvia.
— Tá tudo bem Gabe – Paul sorriu para ele, mas Gabe continuou olhando para Mathew com o rosto fechado e os olhos verdes brilhando desconfiados. Ele não gostava daquele estranho.
Ao ouvir a voz da mãe Shon, Jason e Jared saíram de dentro da casa correndo para olhar o cavalo e o cavaleiro com olhos arregalados.
— Ola! – Sara era todo sorrisos arrumando os cabelos loiros.
Paul revirou os olhos em desespero e Mathew ria atrás dele.
— Sua filha é incrível – disse ele – Ele conseguiu saber que era eu mesmo nessa distância!
O outro preferiu não responder. O cavalo parou perto dos três meninos mais novos que quase pulavam de curiosidade.
— Ola crianças – disse Mathew sorrindo para eles. Ele saltou do cabalo e ajudou um Paul vermelho e embaraçado a descer.
— Pai você tá bem? – Gabe havia se aproximado com passos incertos olhando ora para o visitante ora para o pai.
— Estou sim Gabe, eu dei uma torcidinha do tornozelo e lord Mathew me deu uma carona.
— Você é mesmo um lord? – Shon arregalou os olhos violetas olhando de forma admirada para ele – Você já lutou em uma batalha? Posso ver a sua espada? Você é lord de onde?
— Calma Shon! – Paul ria – Você não deu tempo nem dele se apresentar. Isso é falta de educação filho.
Jared e Jason olhava o cavalo negro com as bocas abertas. Eles eram loucos para montar um cavalo de raça como aquele.
— Meu nome é príncipe Mathew do reino de Gaulesh.
— Você é irmão do príncipe Phillip? – perguntou Gabe ainda desconfiado indo para perto do pai e segurando o cesto.
— Isso mesmo – ele sorriu para o menino mais velho, mas só o que conseguiu foi um olhar frio do menino. Parecia que ele tinha a quem puxar.
— Tudo bem mesmo pai? – Gabe segurou a mão de Paul e olhou para ele com os olhos preocupados.
— Não faça essa cara – Paul ria bagunçando os cabelos do filho – Vou melhorar depois de descansar um pouco.
— É melhor enfaixar esse tornozelo – disse Mathew olhando-o sério – Fique em repouso até amanhã que estará melhor.
— Eu sou curandeiro – resmungou Paul – Sei muito bem o que estou fazendo! Meu pé esta bem. Hoje tenho que terminar de semear um campo de feijões ou vou perder o prazo para isso – ele levantou o queixo – Agradeço a carona, príncipe Mathew.
— Ora – os olhos violetas dele brilhavam – mas eu ainda não terminei o meu trabalho.
— O q...
Antes que Paul pudesse esboçar alguma reação foi pego no colo pelo outro.
— Sara me mostre o caminho – disse ele com a voz autoritária.
— Claro – ela disse com uma risadinha.
Paul não sabia o que fazer melhor com o príncipe, se o matava com requintes de crueldade ou se simplesmente lhe dava um chute por entre as pernas. Todavia permaneceu quieto para que Gabe não avançasse em cima do outro como parecia que ia fazer a qualquer momento.
Eles entraram em uma sala pequena com alguns sofás e poltronas, uma cristaleira e uma lareira de pedra. As janelas tinham cortinas brancas de renda e o chão era coberto por tapetes de crochê. Uma escadaria de madeira subia para o primeiro andar e o piso dela brilhava encerado. Tudo era muito limpo, aconchegante e o perfume de frisos vinha de vasos colocados em uma mesinha perto de uma porta que dava para outra sala.
Mathew deixou o rapaz em uma poltrona perto da lareira apagada e foi dar uma olhada no tornozelo inchado e vermelho. As cordas das sandálias haviam marcado a pele onde estas estavam apertando.
Finalmente Paul parecia estar sentindo o latejar do pé, olhando com olhos cansados e desanimados para o tornozelo.
Ele sabia que havia esperado muito para plantar a ultima área de feijões. Mesmo um dia de atraso podia comprometer a colheita das vagens verdes que ele ia fazer conserva para o inverno e para vender o que sobrasse. Agora ele corria o risco de colher às vagens perto demais do frio e uma geada mais forte poderia por toda a sua plantação a perder.
Sentiu as mãos pequenas e delicadas da filha no seu pé e percebeu que ela o olhava preocupada.
— Dói muito mãe?
— Um pouco querida, mas amanhã eu vou estar bem, pode apostar.
— Gabe – Mathew se virou para o garoto mais velho que o olhava de lado – Me mostre o que fazer no campo e eu posso semear o que for necessário.
— N...
— Que ótimo! – gritou Sara sorrindo e batendo palmas – Enquanto os meninos ti ajudam eu faço o jantar. Janta com a gente, não é Mathew?
— Claro – ele disse ao ver o rosto vermelho de Paul.
— Sar...
— Vamos Gabe – Shon puxava o irmão mais novo – Vamos mostrar para o Mathew os campos.
Gabe deu uma olhada para o pai e saiu com todos para fora.
— Sara o que você tá tentando fazer? – Paul estava muito contrariado.
— Agora? Vou conseguir umas ervas para o seu pé e depois o jantar – disse ela alegremente indo para a cozinha o deixandoele bufando.

Mathew deixou seu cavalo em um velho estábulo onde um burro cinza mascava feno em uma baia. Jared e Jason não paravam de falar do grande cavalo e do grande guerreiro deixando ele sem graça. Shon estava ajudando Gabe a pegar a plantadeira manual e as sementes.
O príncipe olhou ressabiado para a plantadeira que tinha o formato de um V e era feito de madeira e metal que Gabe arrastava para fora do estábulo junto com Shon.
— O senhor não tem que fazer isso – disse Gabe todo orgulhoso – Sou muito bem capaz de cuidar do meu pai. Eu posso semear os campos.
Deus! Tal mãe tal filho. A plantadeira era quase da altura do menino e ele a segurava todo duro e orgulhoso.
— Cê é bobo Gabe? – Shon disse colocando as mãos na cintura – Sabe que não consegue fazer isso!
— Eu por acaso perguntei pra você? E bobo é essa sua cara de tonto.
— Eu não sou tonto! – Shon parecia que ia chorar.
— Tonto e chorão!
— Você esta exagerando Gabe – repreendeu Mathew delicadamente. Ele não queria se meter na vida das crianças, mas o menino mais velho estava com raiva e descontava no menor que já chorava de cabeça baixa.
— Você não se meta! – Gabe ergueu os ombros magros tentando parecer maior – Não tem nada que ver com essa família, a minha família. É um estranho e não é bem vindo!
Havia mais que raiva nos olhos verdes do garoto, bem la no fundo Mathew podia ver uma grande tristeza que fez com que ele respirasse fundo para se acalmar. Ficou sobre um joelho deixando seu rosto no mesmo nível que o outro.
— Sabe Gabe, quando eu era da sua idade minha mãe não deixava entrar no castelo onde ela e meu pai viviam. Eu dormia em cima das cocheiras e não me importava de ficar lá, mas eu queria mesmo era que a minha mãe gostasse de mim, mas ela tinha outras coisas a pensar. Eu admiro o modo como seu pai cuida de vocês e os ama, acho que sinto um pouco de ciúmes de uma família tão bonita e o admiro por proteger ela.
— Sua mãe não gostava de você? – o queixo dele tremia – Minha mãe verdadeira não gostava de mim, ela me jogou fora igual ao lixo – fez força para não chorar na frente do outro.
— Sabe o que eu acho? Que a sua verdadeira mãe encontrou você e que a mulher que ti deu a luz, não era nada sua.
Gabe colocou a pequena mão no ombro dele.
— Então você pode ficar com a gente príncipe. Nós seremos a sua família! – abraçou um chorão Shon – Desculpa baixinho.
— Tudo bem Gabe – ele respondeu com a voz rouca e olhou para Mathew – Fica com a gente?
O príncipe olhou para aqueles olhos que o choro havia tornado quase roxo e seu coração se aqueceu de uma forma estranha. Aquelas crianças eram admiráveis.
— Na verdade estou ficando no castelo com o meu irmão, mas eu gostaria de vir visitar vocês de vez em quando. Posso?
— Você vai vir mesmo? – Shon fez um bico adorável e Mathew teve vontade de apertar as bochechas dele.
— É uma promessa – ele estendeu a mão para o menino que ainda parecia relutante – Dou minha palavra de cavaleiro. Promessas assim não podem ser quebradas.
— A gente não precisa cotar a mão para uma promessa dessas? – perguntou Gabe preocupado.
— Querem saber de um segredo? – eles inclinaram as cabeças para ele – Eu e meus irmãos selávamos promessas com cuspi.
— É menos nojento que sangue – disse Shon cuspindo na mão e a estendendo.
Mathew fez o mesmo e apertou a mão do outro com solenidade e depois olhou Gabe que batia o pé com impaciência.
— Eu não vou cuspir na mão, isso é coisa de criança. Eu aceito a sua palavra.
— Eu não sou criança! – Shon logo retrucou para o irmão.
— Não to vendo ele reclamar – sorrindo apontou para Mathew que não se conteve e caiu sentado no chão gargalhando.
Shon começou a rir e Jared e Jason que haviam ficado olhando o cavalo correram e pularam em cima do príncipe querendo saber o que era engraçado. Gabe sorria indulgente, como um adulto olhando as travessuras de uma criança. Shon pulou no bolo e Mathew puxou o braço do menino mais velho que caiu em meio a pernas e braços que começavam a lhe fazer cócegas e ele não pode resistir a ficar gargalhando. Quando se acalmaram estavam cobertos de poeira e ofegantes.
— Acho melhor a gente ir trabalhar – disse Mathew levantando e ajudando Shon e Jared.
— Isso mesmo – Gabe voltara com ar sério ficando em pé a ajudando Jason – Estamos atrasados.
A tropa rumou para os campos que ficavam a direita da casa indo para um terreno vazio, mas já arado para o cultivo.
Gabe mostrou como colocavam as sementes dentro da plantadeira e como ele deveria proceder para não deixar cair muitas sementes em cada vez que enfiava a ponta do equipamento na terra.
Era um serviço cansativo, onde ele tinha que prestar muita atenção nos espaços entre cada aplicação e não plantar muito fundo, pois assim as sementes não nasceriam. Por vezes os garotos tiveram que desenterrar as sementes no lugar onde ele enfiara demais a plantadeira.
Depois de cinco horas dessa tortura e com os braços a ponto de cair eles tinham semeado todo o campo quando o sol já se punha em um mar colorido de vermelho e laranja, nuvens ao longe denunciavam uma tempestade e o cheiro de terra molhada já encha o ar. Todos estavam cobertos de terra e Mathew e perguntava como ia entrar na casa de Paul daquele jeito e sua questão foi respondida quando ele os avistou chegando e foi até a porta mancando.
— O que vocês fizeram?! Cavaram buracos e rolaram dentro deles?
— O campo ta pronto pai – Gabe estava todo orgulhoso.
— Todos para o banho.
Foi um “ah” geral dos meninos, mas Paul apontava para dentro.
— Tirem esses sapatos e cuidado para não espalharem terra no corredor!
— Sim senhor – os meninos relutantes se arrastaram para dentro e Paul olhou o príncipe.
— Bem acho que você não teria uma roupa para mim, então vou ter que deixar para mais tarde – Mathew deu um sorriso luminoso no rosto sujo.
— Pode tirando essas botas e entre logo!
— Sim senhor! – ele bateu continência.
— Idiota!
— Sabe, a recíproca é verdadeira.
— Você se acha tão inteligente, não é?
— Eu não me acho Paul. Ai que esta o diferencial.
— Então, grande sábio apontou as escadas – Pode encontrar o caminho sozinho. Há um banheiro no meu quarto e algumas roupas em cima da minha cama. Meu quarto fica no primeiro andar, segundo a direita.
Mathew retirou as botas de couro e entrou olhando Paul que soltava chispas pelos olhos dourados, estava adorando importuná-lo.
Ele subiu as escadas de madeira até o primeiro andar. Haviam corredores à direita e esquerda e ele pode ouvir o barulho de água e o riso de crianças no corredor da esquerda e percebeu que eles estavam mais brincando que tomando banho.
Abriu a porta do quarto olhando com curiosidade para o ambiente já na penumbra. A cama era grande coberta por uma colcha de retalhos, as janelas tinham cortinas azuis e tapetes floridos cobriam o chão. As paredes tinham quadros mostrando paisagens bucólicas e alguns tinham cavalos correndo por uma linda capina. Uma cadeira de balanço estava perto e uma janela aberta por onde o cheiro de chuva entrava. Uma porta perto do guarda-roupa mostrava onde era o banheiro que era pequeno, com banheira de porcelana branca, a privada e uma pia com tampo de mármore onde se alinhavam alguns perfumes e pentes.
— Não é que o pequeno Paul é vaidoso.
Rindo ele abrir a torneira recebendo um jato de água levemente morna deixando ele contrariado. Odiava banho frio, mas não ia esperar que Paul arrastasse água quente até la em cima.
Descobriu sabão e toalhas e entrou na água dando um respingo pela sua temperatura, mas seu corpo logo se acostumou e ele agradeceu poder tirar toda a poeira que lhe cobria.
Deitou a cabeça na fria porcelana pensando em tudo que acontecera naquele dia e se sentindo estranhamente bem como ele não se sentia há muito tempo. Sorriu e lavou os cabelos e depois de se enxaguar enrolou a toalha na cintura e foi para o quarto onde achou em cima da cama algumas roupas um tanto velhas, mas muito limpas. Eram roupas de um homem da sua altura, mas muito mais corpulento o que o deixou se perguntando o que elas faziam na casa de Paul. Vestiu a calça de lã e a camisa de linho cru. Penteou e deixou os cabelos soltos para secarem e desceu para a sala onde Paul conversava e ria com Sara perto da lareira acesa.
— Agora você ta cheirando melhor – disse Sara rindo par ele.
— Eu fedia antes?
— Fedia.
— Sara! – ralhou Paul.
— Não é você que diz pra gente dizer a verdade sempre?
— Sara, por favor, arranque aqueles quatro do banho pra gente poder jantar.
— Certo mãe – respondeu ela com a voz mais doce do mundo e subiu as escadas.
Mathew ria quando sentou perto do outro.
— Sabe Paul, você tem uma família maravilhosa!
A frase surpreendeu o outro e o fez sorrir.
— Todos eles são maravilhosos.
O sorriso de Paul iluminava seus tristes olhos dourados e Mathew descobriu que queria ver esse sorriso todos os dias, todas as horas, todos os minutos de sua vida. Ele aquecia seu coração e incendiava todo o seu corpo.
O duo molhou os lábios cheios e o príncipe teve que se conter para não puxá-lo para os braços, saborear aqueles lábios novamente e sentir novamente seu sabor. Ele havia ficado viciado naquele néctar.
Antes que pudesse fazer qualquer coisa, ouviu-se um estrondo nas escadas de cinco crianças que corriam.
— Não corram na escada! – admoestou Paul contrariado para os filhos – É perigoso.
— Tô com fome mãe! – Jared pulou no colo de Paul coçando os olhos.
— Com fome e com sono, né – ele riu beijando os cabelos úmidos do filho.
Jason também foi para o colo de Paul enciumado e Shon ficou olhando-o com ar triste até que Mathew o segurou e o pôs sentado no colo. O menino deu um sorriso luminoso.
Gabe acompanhou Sara para colocar o jantar na mesa.
Paul apertou os filhos nos braços que tagarelavam ao perceber que naquele momento eles pareciam uma típica família se reunindo para o jantar e ele teve que enfiar as unhas na palma da mão para acabar com essa doce ilusão. Eles não eram uma família, Mathew era um príncipe e depois de hoje nunca mais iam se ver e isso era o melhor. O que alguém tão lindo como Mathew iria querer com um curandeiro cheio de filhos e marcado pela vida.
Sara chamou eles para comerem. As crianças correram, mas Mathew estendeu a mão para Paul.
— Eu posso andar – resmungou ele.
— Será que você não pode fazer nada sem discutir comigo? – ele segurou o braço do outro e foram para a outra sala que era uma pequena sala de jantar.
A mesa estava posta e as lamparinas acesas nas paredes e as velas nos castiçais em cima da mesa.
Haviam travessas de purê de batata com manteiga, legumes refogados e frango frito. O cheiro era de dar água na boca e Mathew sentiu a barriga roncar.
— O cheiro é divino Sara – ele olhou para a mocinha loira que se empertigou toda.
— Ela vai ficar insuportável se você elogiar ela muito – resmungou Gabe.
— Isso é despeito – ele jogou os cabelos para trás – Você Gabe, não consegue ferver água sem queimá-la!
— Eu faço serviço de homem, não fico cozinhando.
— Homem?! Você se refere a si mesmo? Pobre menino ilusionado.
— Gabe e Sara – Paul estava perdendo a paciência – sentem e vamos jantar.
Os dois ficaram quietos e eles puderam sentar a começar a comer. Nesse momento ouviram o ribombar de um trovão e a chuva batendo de encontro às vidraças.
— Ei Mathew – Shon gritou todo alegre – Você vai ter que passar a noite aqui!
Paul e ele se olharam apavorados.


2 comentários:

  1. to numa curiosidade só para saber o que acontece
    eu gosto do Paul e as crianças são incriveis bjs

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  2. to curiosa par saber como vai ficar esta historia, espero que amanha tenha mais um capitulo, ate amanha.bjs lu

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