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domingo, 13 de maio de 2012

Capitulo Tres - Castigos ao Anoitecer




Capitulo Três – Castigos ao Anoitecer


Assim que a nave pousou começamos a descer junto com boa parte dos oficiais. Estávamos perto dos prédios da alfândega e um fluxo constante de pessoas ia e vinha por ela. Reconheci alguns humanos exteriores com seu uniforme azul e alguns seres altos e magros que eu não tinha ideia de que povo era. Sabia que os aurifenses eram um povo um tanto xenofóbicos e isso parecia se mostrar nos poucos seres que transitavam na alfândega desse mundo.

Entramos por uma porta lateral sem precisar passar pela revista dos oficiais, a família real tinha seus privilégios. Atravessamos corredores cheios de militares e pessoas trabalhando que paravam para se inclinar para Tiol e Abrahn que sempre respondiam com educação.

Saímos para um estacionamento onde um carro nos esperava. Era realmente um carro como eu já vira nos museus. Com quatro rodas, preto e um pouco mais comprido que os outros, era uma limousine se não me enganava o nome.

  Fiquei atrás de Tiol com medo de fazer alguma coisa errada, mas Abrahn me empurrou para entrar no veículo e o filho resmungou.

— Pai ele deve ir com a carga!

— Ele vai com a gente Tiol! – Abrahn parecia ter ficado contrariado com aquilo – O menino é um ser vivo e não um brinquedo que você pode montar e remontar. Se o quebrar ele morre! Espero que você se lembre disso.

O príncipe fez um bico e me olhou como se eu fosse o culpado de ter levado um puxão de orelha do pai.

Bem feito! Meu olhar dizia para ele.

Você me paga! Dizia seu olhar para mim.

O carro dentro eram grande e espaçoso. Com bancos de couro, painéis revestindo as laterais imitando madeira, uma TV pequena e um bar. Abrahn abriu uma garrafa de um liquido âmbar e começou a beber.

— Pai – Tiol tentou tirar a garrafa, mas o outro o olhou quase com raiva.

— Fique quieto Tiol! Eu preciso de uma bebida para enfrentar o seu pai.

Então era como eu tinha imaginado o gentil Abrahn não gostava do imperador e a dor que eu via naqueles olhos dizia muito. Tiol sentou e ficou olhando o outro beber com sofreguidão garrafa atrás de garrafa. Eu gostava de Abrahn e doía ver aquilo. Virei o meu rosto para as ruas onde o carro passava, vendo a grande cidade movimenta.

As pessoas se vestiam de modo estranho. Os homens pareciam gostar muito de botas de cano alto, camisas e coletes, chapéus e muitos portavam espadas. As mulheres vestiam longos vestidos que iam até o tornozelo e usavam chapéus enfeitados com plumas. Suas roupas eram muito coloridas me deixando tonto. No meu mundo se via muito o preto, branco e cinza, fora isso o resto era considerado fútil e humanos interiores não eram fúteis.

Os prédios de vários andares tinham fachadas de vidro fumê refletindo o transito que passava.

As lojas tinham produtos à mostra nas vitrines decoradas com flores ou papel colorido. Aquelas pessoas pareciam adorar uma cor!

Saíram da cidade indo por uma estrada que cortava uma mata de alamos, ou pareciam os alamos que eu conhecia das fotos da Terra. Tudo tinha cheiro de mato e ervas e inspirei fundo sentindo o odor me deliciando, nunca fora ao campo.

Meus pais moravam na cidade e eu vivia lá arranjando as minhas confusões com brigas e drogas ilegais.

Talvez eu merecesse isso. Ser mau leva ao mau, dizia um provérbio antigo. Eu estava sendo castigado por Deus em mesmo não querendo acreditar Nele pensei que se, talvez se, Ele existisse ele podia me dar uma segunda chance.

Chance para que? Algo perguntou dentro de mim. O que você quer? Nunca quis nada a não ser se meter em problemas e tentar que seus pais o vissem!

Cansado deitei o rosto no vidro do carro. Eu não sabia o que pensar e aquilo era pior que as torturas sexuais de Tiol. Estava me dando conta que era uma casca vazia e agora era propriedade daquele príncipe mimado.

Chegamos a uma vila de casas em estilo vitoriano, de tijolos a vista e muitos jardins. As calçadas de pedra tinham vasos floridos e bandeiras de todas as cores tremulavam no alto das casas. Subimos uma colina e eu vi o castelo. Imponente em meio as suas torres, muros de pedra escura, mas o castelo era feito de uma pedra branca e rosa que brilhava a luz do sol.

Entramos em um pátio e viramos à esquerda parando perto da entrada principal. Dali podia-se ver o jardim cheio de flores exóticas e arbustos coloridos.

A porta principal eram dupla de madeira esculpida no formato de uma constelação de cinco estrelas como os braços de uma cruz. Serviçais estavam perfilados na escada para receber Tiol e Abrahn, que mesmo depois de beber tanto, estava olhando tudo de forma indiferente.

O carro parou e Tiol me empurrou para fora deste. Para a minha vergonha tropecei e quase cai, mas consegui me firmar.

Tiol e Abrahn cumprimentaram os outros educadamente e ouvi o príncipe falar a um senhor velho:

— Kritus aquele é meu escravo. Ache o que fazer com ele enquanto eu não o convoco, só não quero que o jogue nos estábulos. Não quero ninguém fedendo a estrume para foder.

Meu Deus! Eu nunca ficara com tanta vergonha na minha vida e a minha vontade era avançar no pescoço daquele idiota e o sufocar lentamente, mas em vez disso, fui empurrado por Kritus para o outro lado da casa.

— Ainda mais essa – resmungava ele – Cuidar da puta do príncipe.

— Eu não sou puta de ninguém! – me virei para ele, mas levei um forte tapa no rosto.

— Cale a boca! Escravos do sexo não falam a menos que seja ordenado! Você é o menos entre nós e se não se comportar sua vida vai ser muito ruim.

— Você é algum tipo de cachorrinho da família real? – perguntei com desdém.

— Eu sou mordomo seu lixo e sou livre. Você vai ficar aqui sendo fodido por Tiol e todos os amigos dele até que ele se canse de você e o jogue na sarjeta onde vai ter que mendigar para comer. Agora cale a boca ou eu vou pegar um bastão de choque e fazer você me obedecer!

Velho maldito! Jurei que ele ia me pagar por aquilo!

Demos a volta no castelo e entramos por uma pequena porta lateral que dava para uma cozinha movimentada. Mulheres e homens iam e vinham preparando refeições em fogões de lenha enormes. A cozinha tinha maquinas modernas, mas também um jeito estranho de idade média que me senti transportado no tempo.

— Iran! – gritou Kritus para uma mulher gorda com o rosto marcado por verrugas. Seus olhos negros eram mortiços e percebi que não ia gostar dela também – Ponha essa merda para trabalhar, é o novo brinquedo o mestre Tiol.

Iran me olhou com nojo e raiva.

— Comece a lavar os pratos garoto e quem sabe consegue algo para comer no final do dia – ela apontou para uma pia coberta de louças sujas e eu quis gritar de raiva, mas não ia adiantar nada.




A cozinha nunca parava e o serviço também. Durante dez horas fiquei em pé, em comer nada lavando tudo que era jogado na pia. O detergente havia causado algum tipo de alergia e minhas mãos deixando-as feridas e ardendo. Minhas pernas doíam tanto que eu tinha vontade de me deixar cair ali mesmo.

Por um momento Iran saiu de cena e uma velha de olhar cansado veio até mim com um prato de comida.

— Como logo antes que ela volte!

Engoli pedaço de pão com carne rapidamente. Minutos depois Iran voltou com o rosto vermelho.

— Chega moleque! – ela me gritou – O mestre Tiol quer vê-lo.

Ela me empurrou e eu já estava ficando cheio dessa atitude de todo mundo me empurrando. Com as pernas cansadas, me arrastei atrás da mulher por corredores de pedras e chão acarpetado, descendo sempre até uma porta de aço entre aberta de onde vinha a conversa animada.

— Meu senhor ele está aqui – murmurou Iran com o rosto vermelho olhando pela porta.

— Obrigado Iran! – gritou Tiol lá de dentro e ouvi um coro de risadas.

— Entre – resmungou ela co os olhos faiscando.

Sem ter escolha entrei em uma sala grande, toda de pedra e sem janelas. As paredes eram cobertas de correntes e algemas. Haviam cavaletes estranhos por todo o lado e outros objetos que eu não sabia o que era. No centro da sala, em um tablado elevado, havia um homem amarrado a um tronco recebendo chicotadas de outro. O homem amarrado estava nu e se contorcia, não sabia se de dor ou prazer, cada vez que o chicote encontrava a sua carne. O outro era um homem grande de mascara vestindo uma estranha roupa que não passava de tiras de couro em volta de seu corpo. O pênis estava ereto e balançava a cada jogo de corpo do outro.

Os resto da sala era composto por poltronas espalhadas aqui e ali, com mesinhas cheias de bebidas e muitos homens, alguns mesmo transando em meio aos outros que assistiam ao flagelo e batiam palmas.

— Esse é seu novo brinquedo? – perguntou um rapaz magro com os cabelos prateados cortados curtos.

— Exatamente Turon – Tiol estava relaxado olhando para mim – Gosta dele?

— Posso dar uma experimentada? – Turon lambeu os beiços e eu vi que a noite ia ser longa.

— Fique a vontade – Tiol fez pouco caso voltando a beber e olhar os outros prostitutos tendo relações sexuais pela sala.

Turon andou a minha volta e eu tinha vontade de socar a sua cara magra, mas com tanta gente em volta achei que isso ia ser uma idiotice.

— Mestre dos jogos! – Turon gritou e o homem que flagelava o outro o olhou – Um novo recruta! Quero ele pronto para mim.

O homem inclinou a cabeça e desceu do estrado indo em minha direção. Dei um passo para trás, mas o cara era forte e me segurou. Seus músculos sobressaiam em meio às tiras de couro e seus olhos tinham um brilho enlouquecido. Senti que um arrepio descia a minha espinha.

Ele me arrastou para o estrado e eu fui ficando vermelho de vergonha.

— Tire a roupa ou vou rasgá-la, decisão sua – disse o mestre dos jogos com uma voz rouca e estranha.

— Não – rosnei para ele e o maldito pareceu gostar disso.

Ele me pegou pelos cabelos e puxou para perto de uma das paredes me prendendo nas algemas e de costas para todos. Risadas encham o ambiente junto com gemidos de gozo. Senti algo gelado em minhas costas e de repente percebi que as minhas roupas estavam sendo cortadas por uma faca.

— Maldito idiota – gritei cheio de raiva apenas para ouvi-lo rir.

Com destreza ele retirou as minhas roupas e deu algumas palmadas bem dolorosas em minha bunda. Xinguei ele, mas nada abalava o cara.

— Meu senhor do a ele a flor de Liz? – perguntou o mestre dos jogos para Turon que riu.

— De a ele algo mais forte meu caro. Temos bastante gente aqui que vai adorar foder essa bunda.

— Claro meu senhor. Darei a ele o elixir.

Eu não sabia do que eles estavam falando até que senti a minha bunda ser aberta e algo começar a entrar lá. Tentei me afastar, mas as algemas eram curtas e eu não podia me mexer muito.

Fosse lá o que fosse estava entrando muito dentro de mim. Era fino, flexível e gelado e só percebi que era um tipo de cateter quando um liquido foi esguichado dentro de mim. Era gelado, mas começou a esquentar na hora.

Deus o que era aquilo? De repente parecia que havia fogo correndo dentro das minhas veias e meu pau levantou tão rápido que eu nem percebi. Em segundo ejaculava sujando a parede, mas isso não diminuiu a minha ereção nem mesmo o meu calor.

— Restrições mestre! – vozes gritaram e eu fui retirado das algemas e colocado em um dos cavaletes.

Minhas pernas foram presas e minhas mãos algemadas neste de modo que a minha bunda ficasse empinada para cima. Haviam correias para prender o pênis e os testículos de forma dolorosa. Um alargador foi colocado em mim abrindo a minha entra e esguichando lubrificante.

Eu sentia uma necessidade tão grande de me livrar do calor que comecei a gritar. Meu falo amarrado impedia que eu ejaculasse.

Uma venda foi colocada sobre os meus olhos e algo em meus ouvidos. Fiquei apavora ao ser privado dos sentidos, quase entrei em pânico, mas o que aconteceu em seguida varreu tudo da minha cabeça.

O alargador foi arrancado de mim com brutalidade e foi penetrado por um longo pau que m estocou sem piedade até ejacular dentro de mim. Depois dele vieram outros, tantos que eu perdi a conta. Podia sentir o sêmen escorrendo por minhas pernas até o chão. Minhas pernas e braços estavam dormentes e meu pênis doía de um modo insano.

De repente fui liberado e cai no chão. Um monte confuso de braços e pernas, ainda com uma ereção que eu achava que nunca ia passar.

Fui levado para o tronco e flagelado sem piedade. Ejaculei no troco, mas nem mesmo isso me satisfez. Que tipo de afrodisíaco era aquele?

A venda e os tampões foram tirados dos meus ouvidos e eu percebi que era Tiol ali, gloriosamente nu com seu pau levantado e duro.

— Você está coberto de sêmen belo. Cheirando a sexo por todo o lado e com uma linda ereção.

— Faça isso parar – resmunguei com a garganta machucada de tanto gritar.

— Ainda não.

Foi a sua vez de me penetrar. As pessoas na sala davam vivas e isso parecia deixar Tiol ainda com mais tesão. Suas estocadas eram tão fortes que ele me levantava do chão, apertava a minha área de prazer. Ejaculai três vezes antes que o sêmen quente de Tiol escorresse por minas pernas. Fiquei pendurado nas algemas sem forças até para pensar.

— Quem sabe assim você descobre quem é seu mestre – murmurou ele no meu ouvido.

Fui tirado das algemas e fiquei jogado ali no chão na sala onde as pessoas começavam a ir embora. O mestre dos jogos veio até mim e enfiou algo novamente em meu buraco, o mesmo cateter e eu pensei que se fosse mais afrodisíaco eu não ia suportar. Mas o liquido quente fez com que me desejo desaparecesse rapidamente deixando com que eu sentisse as dores que vinha do meu anus arrebentado por ter sido fodido por tantas vezes.

O mestre dos jogos me jogou em cima de um ombro e começou a me carregar. Antes de desmaiar pude ouvir suas voz satisfeita.

— Foi uma bela noite, da próxima vez será dentro da jaula.



Um comentário:

  1. gracias por o livro e impresionante.
    te mando beijos e abraços.
    espero anciosa por o proximo cap.

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