Capitulo 7 – O Mestre dos Jogos
Acordei sobressaltado com alguém batendo
na porta do meu quarto como se fosse derrubá-la. Resmungando sai do calor das
cobertas para dar de cara com um homem alto, mais alto até que Tiol. Ombros largos
e musculosos, olhos vermelhos apertados em uma fenda contrariada e rosto bonito
e expressivo. Ele devia ser da idade de Abrahan e pelas roupas simples e com
algumas manchas de terra devia ser um dos servos do castelo.
— O que você quer? – resmunguei contrariado.
— O que eu quero?! – ele contraiu o
rosto em desgosto – Eu quero que o meu aprendiz pegue a sua bunda magra e vá
para o trabalho!
— Trabalho? – certo, de manhã eu não
sou a mais inteligente das pessoas.
— Tome seu café e vá para os jardins antes
que eu jogue você como esterco para as plantas! – ele gritou comigo e foi se
afastando como se marchasse.
— Idiota – resmunguei seriamente
tentado em voltar para a minha cama, mas havia algo nos olhos daquele homem que
me dizia que era bom obedecê-lo.
Fiz minha higiene matinal e fui para a
cozinha tomar café. Pedi informação de onde podia achar o jardineiro e fui até
um ponto nos jardins perto da fonte. O homem estava podando as rosas secas.
— Pensei que ia ter que ti arrastar
para o serviço – o homem resmungou sem se virar para mim.
— Eu to aqui, não to?
— Olha a boca moleque! – ele me
entregou a tesoura de poda – Vou ti mostrar como deve fazer. Tome cuidado em
não estragar as flores do imperador!
— Porque vocês não tem robôs jardineiros?
— Porque não prestam para isso! O seu
mundo pode até ter tentado fazer esse tipo de robô, mas sabe que não dá certo. Eles
não sabem o que é beleza.
— Meu mundo não tem jardins – disse começando
a podar.
— Eu sei disso. Seu povo está
morrendo.
— O que? – parei de podar e olhei para
o jardineiro.
— Seu povo está ficando decadente,
garoto. Ele já não vê mais beleza em nada, nem mesmo o amor ele preserva. Quando
uma raça chega a esse ponto ela está entrando em vias de extinção. Imagino que
a taxa de nascimento está cada vez mais baixa.
— Como você sabe sobre os humanos?
— Curiosidade, a escola, jornais. Os humanos
são um povo muito numeroso e são sempre noticia nas redes de informação e eu
gosto de ficar bem informado, não é porque eu sou um jardineiro que tenho que
ser burro.
— Meu nome e Andrew – disse para ele
voltando a usar a tesoura.
— Erim Gnare – respondeu o jardineiro.
Durante as horas que passei ali fiquei
conversando com Erim e o cara gostava de falar. Soube que ele era de uma
família pobre do sul do planeta que fora até a capital procurando trabalho e
conseguira com um amigo do seu pai que era jardineiro oficial do imperador. Foi
seu ajudante por muitos anos até que ele se aposentou e Erim ficou sendo o
jardineiro.
Não tinha uma vida pessoal, pelo que
entendi. Gosta mais das plantas que as pessoas, respeita muito os príncipes,
mas não falou nada do imperador. Ele morava em uma pequena casa, ali mesmo nos
jardins e seu robby era ler.
Quando falou de Abrahan ficou vermelho
e tive vontade de tirar uma com a cara dele, mas sabia que alguém podia ouvir e
se isso chegasse ao ouvido do imperador, Erim e Abrahan iam sofrer.
Ele me levou para comer em sua casa e
depois me empurrou para arrumar a pia.
— Você tem a tarde livre hoje – disse ele
– Preciso me preparar para a noite.
— O que vai ter a noite? – perguntei curioso.
— Hoje é dia da sala dos jogos
funcionar e eu sou o mestre dos jogos do castelo.
— Você... – o resto da frase engasgou
na minha garganta.
Ele era aquele desgraçado sádico que
havia brincado com ele naquele dia?
— Por que essa cara menino? – ele riu –
É uma honra participar dos jogos sexuais como mestre. Isso quer dizer que os príncipes
confiam em mim para as torturas serem bem feitas nos escravos e visitantes.
— Você não tem vergonha de fazer isso
com as pessoas?
— Vergonha do que Andrew? Eu lhes dou
prazer.
— Eu nunca vou entender isso.
— Talvez, mas o seu corpo pode
entender. Ele gosta e você não é machucado de verdade. Ferir por ferir, é crime
em Aurifen.
— Isso é vergonhoso Erim!
— Seu povo mistifica muito o sexo. Quer
algo mais natural que tirar partido de algo que nos dá tanto prazer? O que há
de errado em você dar e oferecer algo como isso as pessoas.
— Parece que estou sendo usado!
— E está, como objeto de prazer. Nesse
mundo isso é muito respeitado.
Sai da casa de Abrahan com a cabeça a
mil. Será que ele estava certo? Deveria deixar a coisa fluir e parar de me
sentir tão ofendido?
Eu podia ser um escravo, mas vivia
bem. O trabalho com Erim não era ruim, ele era boa pessoa. Tinha um quarto e...
bem... sexo. Sexo quente e doloroso com esse povo estranho.
Voltei para o castelo entrando pela
cozinha que funcionava a toda e fui presenteado com um monte de bolos e doces
das cozinheiras que pareciam me agradecer por ter livrado elas de Kritus e da
chefe de cozinha Iran.
Cheguei no meu quarto vendo que alguém
estivera ali colocando uma estante com um monte de livros e em cima da minha
cama havia um com um bilhete em cima:
Leia! Dizia a única palavra e
resmungando abri o livro que nada mais era que um livro de etiquetas de como um
escravo deve agir na corte.
Estão de sacanagem comigo? Eu ia ter
que aprender até como comer com essa gente cheia de frescura? O problema eram
os castigos listados no final do livro para escravos desobedientes.
Deixei o livro de lado e fui até a
estante olhando para a coleção me perguntando porque eles queriam tanto que eu
não fosse um tonto idiota.
A verdade é que eu nunca havia lido um
livro em minha vida. A única coisa que queria era me divertir e nada mais. Com as
notas que tinha nunca ia entrar em uma faculdade e era taxado de burro pelos
professores.
Peguei um livro de história contemporânea
e fiquei lendo sobre as federações que muitos mundos faziam para se proteger na
galáxia. Descobri que havia uma centena delas e que a maior pertencia ao
planeta Terra e que Aurifen fazia parte de sua federação de mundos. Acordos comerciais
eram comuns para mundos assim, mas a política interna deles não era mexida. O que
acontecia nos planetas da federação, desde que não afetasse a federação, não
era importante.
O mundo de onde tinha vindo pertencia
a uma federação fechada e isso queria dizer que era uma federação de uma única
raça.
Esse tipo de ajusto era pouco comum,
mas os humanos interiores se julgavam superiores aos outros seres da galáxia.
— Punhado de idiotas – resmunguei virando
mais uma pagina.
— Você e sua boca suja – disse alguém da
porta.
Dei um pulo assustado olhando para
Tiol que estava parado ali com um pacote nas mãos.
— Mas que merda! Assim você me mata do
coração.
— Essa não é a minha intenção belo,
pode apostar!
— Meu dia estava tão bom sem ter você me
enchendo o saco!
— Trouxe a roupa que vai usar hoje a
noite – respondeu ele jogando o pacote em cima da minha cama – As sete vá até a
sala de jogos e seja bonzinho. Meus irmãos vão participar hoje.
— Não!
— Você não tem desejos aqui Andrew! Se
não for até lá vou mandar ti dar elixir e deixá-lo amarrado por vinte e quatro
horas sem poder gozar. O que acha disso?
— Acho que você é um idiota, imbecil,
sádico...
— Tchau! – Tiol saiu me deixando falar
sozinho.
Gritei de raiva para a porta fechada. Revirando
os olhos abri o pacote e balancei a cabeça incrédulo.
— Não vou usar isso nem no dia da
minha morte!
Todavia eu fiquei pensando se ele ia
cumprir as ameaças e só de pensar na tortura que era o elixir resolvi colocar a
maldita roupa!
Haviam instruções junto com a roupa de
tomar banho e me vestir e depois untar meu corpo e anus com um óleo perfumado.
Aquilo só podia ser a humilhação das
humilhações! Aquele negocia não era roupa, eram retalhos!
O calção de couro era aberto na frente
deixando meu pênis e bolas livre, atrás ele tinha um buraco que ficava bem onde
se localizava o meu ânus. Haviam tiras para serem amarradas nas pernas e braços
com muitas argolas.
Rosnando passei o óleo em meu corpo e
esfreguei no meu pau e dentro de mim escorregando meu dedo por meu buraco e
logo eu estava excitado e gemendo fodendo a mim mesmo.
— Você está atrasado!
Retirei os dedos de mim e virei
assustado para a porta dando de cara com o mestre dos jogos, com a sua mascara
e suas tiras de coura que nada tapavam. Sua ereção balançava de um lado para o
outro enquanto ele andava.
— Eu não posso sair assim no castelo! –
gritei constrangido.
— É a noite dos jogos menino. Todos estão
assim.
Ele me arrastou para fora e eu pude
ver pessoas em orgias nas salas e tapetes sem qualquer preocupação que não
fosse o prazer.
Chegamos a sala de pedra no porão. Estava
lotada, cheia de conversa e gemidos. Em cima do tablado havia agora uma jaula
com uma cama dentro onde um rapaz era fodido por dois homens e me perguntei
como ele suportava, os aurifenses são bem dotados.
— Finalmente! – Tiol chegou até mim
vestindo uma calça de couro apertada e de cintura baixa revelando seus pelos
púbicos e o belo traseiro – Está lindo meu belo.
Rosnei para ele e isso só o fez ficar
ainda mais alegre.
Fui arrastado até um dos sofás e Tiol
me fez sentar aos pés dele enquanto observávamos o show do rapaz. Observando
percebi que era humano como eu, com os cabelos loiros, corpo pequeno e
expressão de dor no rosto.
— Quem ele é? – perguntei.
— Me chame de mestre Andrew ou vou
mandar eles fazerem aquilo com você!
— Quem é ele... mestre?
— Melhor – ele olhou para o tablado
onde o menino era coberto de sêmen pelos dois aurifenses, mas ele estava
amarrado na cama e não podia se mexer.
Agora três homens nus entravam na
gaiola.
— Eles vão rasgá-lo assim! – não consegui
me conter ao ver os três tentarem entrar nele.
— Ele está sendo castigado – Tiol respondeu
– Seu mestre o deu a todos para que fosse torturado e ter apenas a dor.
— Porque? – aquilo era tão cruel!
— Eu não gosto disso Andrew. Matar uma
pessoa assim não faz o meu estilo.
— Ele vai ser morto?! – eu empalideci
com aquilo.
— Assim que ninguém mais o querer ele
vai ser amarrado nas restrições e morto com um veneno que vai ser colocado em
seu anus.
Lindo, agora eu ia passar mau de
verdade.
— Você não pode ajudá-lo?
— Porque eu faria isso? – perguntou Tiol
com frieza – Ele roubou do seu mestre e isso é castigado com a morte.
— Quer saber porque você faria isso? –
eu estava indignado – Porque você não é igual ao seu pai!
O príncipe retesou o queixo e me olhou
com os olhos vermelhos frios.
— Um dia eu corto a sua língua Andrew!
– disse ele com raiva e se levantando – Conde Trak’n!
Um velho senhor que estava sentado
fumando e sendo chupado por outros escravos sorriu para o príncipe.
— Príncipe Tiol! Gostando do
espetáculo?
— Sim meu conde, mas eu gostaria de
lhe fazer uma oferta.
— Claro meu príncipe.
— Compro o seu escravo e você deixa de
lado o castigo.
O conde franziu a testa.
— Porque iria querer esse tipo, meu príncipe?
— Por que meu irmão Yaci gosta de
escravos humanos e eles andam em falta. Pensei em dar esse ai para ele. Não se
preocupe com o mau habito dele de roubar, meu irmão é muito bom em domesticar
escravos.
— Meu senhor se assim o quer não vejo
o porque não? – respondeu o conde sorrindo – Assim ganhamos todos, não? Eu tenho
lucro e você um presente para o seu irmão.
— Exato.
— Negócio fechado meu príncipe.
— Mestre dos jogos! – Tiol chamou Erim
– Leve o escravo para a sala de recuperação.
— Sim meu senhor.
Tiol sentou e resmungou para mim.
— Você vai ter que ser bem bonzinho
depois de me ter feito gastar dinheiro que não precisava.
— Eu to aqui, não to?
— Quero que de prazer ao conde.
— O que?! – olhei para aquele gordo
nojento – Nem morto!
— Vai me obedecer Andrew! – ele me
arrastou pelo braço até o conde com um sorriso – Meu conde meu escrevo pode lhe
dar algum prazer em agradecimento por ter aceito a minha oferta?
— Obrigado meu príncipe – ele sorriu
me olhando com lascívia – Saiam! – ele resmungou para os outros escravos que se
levantaram rapidinho.
Eu ia ter que chupar aquele negócio
gordo e enorme? Droga o pênis daquele homem conseguia ser maior que o de Tiol.
— Venha aqui menino – ele resmungou e
me fez ficar de costas para ele.
De inicio eu não entendi o que ele
queria, mas quando ele me puxou para baixo e seu pau entrou em mim de uma vez
só eu entendi até demais. Gritei de dor e tentei sair do seu colo, mas ele era
forte e começou a me fazer subir e descer em seu colo como se eu estivesse
cavalgando. Seu falo enorme esfregava em minha próstata e mesmo sem querer meu
pau ficou duro e vazando pré-sêmen.
Fiquei cerca de uma hora com ele e não
acreditei quando percebi que mesmo depois de ter gozado três vezes em mim ele
continuava acesso.
Mancando voltei para junto de Tiol e
agora com seus três irmãos de companhia. Valdi estava nu assim como Erant, mas
Yaci estava vestido com suas roupas normais.
— Foi uma boa cavalgada Andrew – disse
Erant.
— Idiota! – disse para Tiol fazendo
seus irmãos rirem.
— Sente ai escravo ou vou fazer pior
para você!
— Vai se danar – falei tentando sentar
de lado por causa da minha bunda dolorida.
— Obrigado pelo escravo Tiol – disse Yaci
com a sua voz calma – Acho que vou desfrutar do meu presente no meu quarto. Tenho
alguns brinquedos lá e imagino que o rapaz esteja bem aberto depois de tudo.
Ele se levantou e deixou a sala e eu
revirei os olhos pensando que todos eram iguais mesmo.
— Chegou a hora da coleira meu senhor –
disse o mestre dos jogos chegando perto.
— Vamos lá! – Andrew me arrastou para
a gaiola e me algemou em suas barras.
Tentei ficar quieto. Talvez isso
acabasse logo, mas Tiol não me fodeu, pelo menos não naquele momento. Ele colocou
em mim uma coleira de couro com uma longa corrente como se eu fosse algum tipo
de cachorro. Sabia que haviam escravos que andavam por ai com aquilo, mas nunca
pensei que ele ia me sujeitar a tal coisa.
Estava com tanta raiva que não fiz
nada, nem quando ele me soltou e me mandou tirar o calção e ficar de quatro.
Recebi tapas e mais tapas no meu
traseiro que deveria ter ficado bem vermelho. Ele prendeu a minha coleira nas
grades e deixou com que o mestre me fodesse com um longo pênis de silicone que
tinha uma corrente na ponta que também foi presa na minha coleira, assim cada
vez que eu me mexia o negocio se movimentava dentro de mim esfregando em minha
próstata. Meu pênis e bolas foram colocados em um cabresto bem apertado.
Depois de tudo fui levado até Tiol que
segurou sorridente a minha coleira me fazendo sentar e gemer ao sentir o penis
entrar mais em mim.
— Você da um belo animal de estimação –
disse Tiol todo alegre.
— Cuidado para esse animal não ti
morder – disse para ele.
A noite ainda não tinha acabado e eu
tinha jurado que ia fazer aquele principe de merda pagar por aquela humilhação,
a se ia!
Adoro Andrew,detesto Tiol e seus irmãos,tenho pena de Abrahan,talvez por isso não consigo parar de esperar pelo proximo capitulo,quero ver TIOL APAIXONADO E MONOGAMICO
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