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domingo, 10 de junho de 2012

O Escravo - Capitulo 7 O Meste dos Jogos


Capitulo 7 – O Mestre dos Jogos



Acordei sobressaltado com alguém batendo na porta do meu quarto como se fosse derrubá-la. Resmungando sai do calor das cobertas para dar de cara com um homem alto, mais alto até que Tiol. Ombros largos e musculosos, olhos vermelhos apertados em uma fenda contrariada e rosto bonito e expressivo. Ele devia ser da idade de Abrahan e pelas roupas simples e com algumas manchas de terra devia ser um dos servos do castelo.

— O que você quer? – resmunguei contrariado.

— O que eu quero?! – ele contraiu o rosto em desgosto – Eu quero que o meu aprendiz pegue a sua bunda magra e vá para o trabalho!

— Trabalho? – certo, de manhã eu não sou a mais inteligente das pessoas.

— Tome seu café e vá para os jardins antes que eu jogue você como esterco para as plantas! – ele gritou comigo e foi se afastando como se marchasse.

— Idiota – resmunguei seriamente tentado em voltar para a minha cama, mas havia algo nos olhos daquele homem que me dizia que era bom obedecê-lo.

Fiz minha higiene matinal e fui para a cozinha tomar café. Pedi informação de onde podia achar o jardineiro e fui até um ponto nos jardins perto da fonte. O homem estava podando as rosas secas.

— Pensei que ia ter que ti arrastar para o serviço – o homem resmungou sem se virar para mim.

— Eu to aqui, não to?

— Olha a boca moleque! – ele me entregou a tesoura de poda – Vou ti mostrar como deve fazer. Tome cuidado em não estragar as flores do imperador!

— Porque vocês não tem robôs jardineiros?

— Porque não prestam para isso! O seu mundo pode até ter tentado fazer esse tipo de robô, mas sabe que não dá certo. Eles não sabem o que é beleza.

— Meu mundo não tem jardins – disse começando a podar.

— Eu sei disso. Seu povo está morrendo.

— O que? – parei de podar e olhei para o jardineiro.

— Seu povo está ficando decadente, garoto. Ele já não vê mais beleza em nada, nem mesmo o amor ele preserva. Quando uma raça chega a esse ponto ela está entrando em vias de extinção. Imagino que a taxa de nascimento está cada vez mais baixa.

— Como você sabe sobre os humanos?

— Curiosidade, a escola, jornais. Os humanos são um povo muito numeroso e são sempre noticia nas redes de informação e eu gosto de ficar bem informado, não é porque eu sou um jardineiro que tenho que ser burro.

— Meu nome e Andrew – disse para ele voltando a usar a tesoura.

— Erim Gnare – respondeu o jardineiro.

Durante as horas que passei ali fiquei conversando com Erim e o cara gostava de falar. Soube que ele era de uma família pobre do sul do planeta que fora até a capital procurando trabalho e conseguira com um amigo do seu pai que era jardineiro oficial do imperador. Foi seu ajudante por muitos anos até que ele se aposentou e Erim ficou sendo o jardineiro.

Não tinha uma vida pessoal, pelo que entendi. Gosta mais das plantas que as pessoas, respeita muito os príncipes, mas não falou nada do imperador. Ele morava em uma pequena casa, ali mesmo nos jardins e seu robby era ler.

Quando falou de Abrahan ficou vermelho e tive vontade de tirar uma com a cara dele, mas sabia que alguém podia ouvir e se isso chegasse ao ouvido do imperador, Erim e Abrahan iam sofrer.

Ele me levou para comer em sua casa e depois me empurrou para arrumar a pia.

— Você tem a tarde livre hoje – disse ele – Preciso me preparar para a noite.

— O que vai ter a noite? – perguntei curioso.

— Hoje é dia da sala dos jogos funcionar e eu sou o mestre dos jogos do castelo.

— Você... – o resto da frase engasgou na minha garganta.

Ele era aquele desgraçado sádico que havia brincado com ele naquele dia?

— Por que essa cara menino? – ele riu – É uma honra participar dos jogos sexuais como mestre. Isso quer dizer que os príncipes confiam em mim para as torturas serem bem feitas nos escravos e visitantes.

— Você não tem vergonha de fazer isso com as pessoas?

— Vergonha do que Andrew? Eu lhes dou prazer.

— Eu nunca vou entender isso.

— Talvez, mas o seu corpo pode entender. Ele gosta e você não é machucado de verdade. Ferir por ferir, é crime em Aurifen.

— Isso é vergonhoso Erim!

— Seu povo mistifica muito o sexo. Quer algo mais natural que tirar partido de algo que nos dá tanto prazer? O que há de errado em você dar e oferecer algo como isso as pessoas.

— Parece que estou sendo usado!

— E está, como objeto de prazer. Nesse mundo isso é muito respeitado.

Sai da casa de Abrahan com a cabeça a mil. Será que ele estava certo? Deveria deixar a coisa fluir e parar de me sentir tão ofendido?

Eu podia ser um escravo, mas vivia bem. O trabalho com Erim não era ruim, ele era boa pessoa. Tinha um quarto e... bem... sexo. Sexo quente e doloroso com esse povo estranho.

Voltei para o castelo entrando pela cozinha que funcionava a toda e fui presenteado com um monte de bolos e doces das cozinheiras que pareciam me agradecer por ter livrado elas de Kritus e da chefe de cozinha Iran.

Cheguei no meu quarto vendo que alguém estivera ali colocando uma estante com um monte de livros e em cima da minha cama havia um com um bilhete em cima:

Leia! Dizia a única palavra e resmungando abri o livro que nada mais era que um livro de etiquetas de como um escravo deve agir na corte.

Estão de sacanagem comigo? Eu ia ter que aprender até como comer com essa gente cheia de frescura? O problema eram os castigos listados no final do livro para escravos desobedientes.

Deixei o livro de lado e fui até a estante olhando para a coleção me perguntando porque eles queriam tanto que eu não fosse um tonto idiota.

A verdade é que eu nunca havia lido um livro em minha vida. A única coisa que queria era me divertir e nada mais. Com as notas que tinha nunca ia entrar em uma faculdade e era taxado de burro pelos professores.

Peguei um livro de história contemporânea e fiquei lendo sobre as federações que muitos mundos faziam para se proteger na galáxia. Descobri que havia uma centena delas e que a maior pertencia ao planeta Terra e que Aurifen fazia parte de sua federação de mundos. Acordos comerciais eram comuns para mundos assim, mas a política interna deles não era mexida. O que acontecia nos planetas da federação, desde que não afetasse a federação, não era importante.

O mundo de onde tinha vindo pertencia a uma federação fechada e isso queria dizer que era uma federação de uma única raça.

Esse tipo de ajusto era pouco comum, mas os humanos interiores se julgavam superiores aos outros seres da galáxia.

— Punhado de idiotas – resmunguei virando mais uma pagina.

— Você e sua boca suja – disse alguém da porta.

Dei um pulo assustado olhando para Tiol que estava parado ali com um pacote nas mãos.

— Mas que merda! Assim você me mata do coração.

— Essa não é a minha intenção belo, pode apostar!

— Meu dia estava tão bom sem ter você me enchendo o saco!

— Trouxe a roupa que vai usar hoje a noite – respondeu ele jogando o pacote em cima da minha cama – As sete vá até a sala de jogos e seja bonzinho. Meus irmãos vão participar hoje.

— Não!

— Você não tem desejos aqui Andrew! Se não for até lá vou mandar ti dar elixir e deixá-lo amarrado por vinte e quatro horas sem poder gozar. O que acha disso?

— Acho que você é um idiota, imbecil, sádico...

— Tchau! – Tiol saiu me deixando falar sozinho.

Gritei de raiva para a porta fechada. Revirando os olhos abri o pacote e balancei a cabeça incrédulo.

— Não vou usar isso nem no dia da minha morte!

Todavia eu fiquei pensando se ele ia cumprir as ameaças e só de pensar na tortura que era o elixir resolvi colocar a maldita roupa!

Haviam instruções junto com a roupa de tomar banho e me vestir e depois untar meu corpo e anus com um óleo perfumado.

Aquilo só podia ser a humilhação das humilhações! Aquele negocia não era roupa, eram retalhos!

O calção de couro era aberto na frente deixando meu pênis e bolas livre, atrás ele tinha um buraco que ficava bem onde se localizava o meu ânus. Haviam tiras para serem amarradas nas pernas e braços com muitas argolas.

Rosnando passei o óleo em meu corpo e esfreguei no meu pau e dentro de mim escorregando meu dedo por meu buraco e logo eu estava excitado e gemendo fodendo a mim mesmo.

— Você está atrasado!

Retirei os dedos de mim e virei assustado para a porta dando de cara com o mestre dos jogos, com a sua mascara e suas tiras de coura que nada tapavam. Sua ereção balançava de um lado para o outro enquanto ele andava.

— Eu não posso sair assim no castelo! – gritei constrangido.

— É a noite dos jogos menino. Todos estão assim.

Ele me arrastou para fora e eu pude ver pessoas em orgias nas salas e tapetes sem qualquer preocupação que não fosse o prazer.

Chegamos a sala de pedra no porão. Estava lotada, cheia de conversa e gemidos. Em cima do tablado havia agora uma jaula com uma cama dentro onde um rapaz era fodido por dois homens e me perguntei como ele suportava, os aurifenses são bem dotados.

— Finalmente! – Tiol chegou até mim vestindo uma calça de couro apertada e de cintura baixa revelando seus pelos púbicos e o belo traseiro – Está lindo meu belo.

Rosnei para ele e isso só o fez ficar ainda mais alegre.

Fui arrastado até um dos sofás e Tiol me fez sentar aos pés dele enquanto observávamos o show do rapaz. Observando percebi que era humano como eu, com os cabelos loiros, corpo pequeno e expressão de dor no rosto.

— Quem ele é? – perguntei.

— Me chame de mestre Andrew ou vou mandar eles fazerem aquilo com você!

— Quem é ele... mestre?

— Melhor – ele olhou para o tablado onde o menino era coberto de sêmen pelos dois aurifenses, mas ele estava amarrado na cama e não podia se mexer.

Agora três homens nus entravam na gaiola.

— Eles vão rasgá-lo assim! – não consegui me conter ao ver os três tentarem entrar nele.

— Ele está sendo castigado – Tiol respondeu – Seu mestre o deu a todos para que fosse torturado e ter apenas a dor.

— Porque? – aquilo era tão cruel!

— Eu não gosto disso Andrew. Matar uma pessoa assim não faz o meu estilo.

— Ele vai ser morto?! – eu empalideci com aquilo.

— Assim que ninguém mais o querer ele vai ser amarrado nas restrições e morto com um veneno que vai ser colocado em seu anus.

Lindo, agora eu ia passar mau de verdade.

— Você não pode ajudá-lo?

— Porque eu faria isso? – perguntou Tiol com frieza – Ele roubou do seu mestre e isso é castigado com a morte.

— Quer saber porque você faria isso? – eu estava indignado – Porque você não é igual ao seu pai!

O príncipe retesou o queixo e me olhou com os olhos vermelhos frios.

— Um dia eu corto a sua língua Andrew! – disse ele com raiva e se levantando – Conde Trak’n!

Um velho senhor que estava sentado fumando e sendo chupado por outros escravos sorriu para o príncipe.

— Príncipe Tiol! Gostando do espetáculo?

— Sim meu conde, mas eu gostaria de lhe fazer uma oferta.

— Claro meu príncipe.

— Compro o seu escravo e você deixa de lado o castigo.

O conde franziu a testa.

— Porque iria querer esse tipo, meu príncipe?

— Por que meu irmão Yaci gosta de escravos humanos e eles andam em falta. Pensei em dar esse ai para ele. Não se preocupe com o mau habito dele de roubar, meu irmão é muito bom em domesticar escravos.

— Meu senhor se assim o quer não vejo o porque não? – respondeu o conde sorrindo – Assim ganhamos todos, não? Eu tenho lucro e você um presente para o seu irmão.

— Exato.

— Negócio fechado meu príncipe.

— Mestre dos jogos! – Tiol chamou Erim – Leve o escravo para a sala de recuperação.

— Sim meu senhor.

Tiol sentou e resmungou para mim.

— Você vai ter que ser bem bonzinho depois de me ter feito gastar dinheiro que não precisava.

— Eu to aqui, não to?

— Quero que de prazer ao conde.

— O que?! – olhei para aquele gordo nojento – Nem morto!

— Vai me obedecer Andrew! – ele me arrastou pelo braço até o conde com um sorriso – Meu conde meu escrevo pode lhe dar algum prazer em agradecimento por ter aceito a minha oferta?

— Obrigado meu príncipe – ele sorriu me olhando com lascívia – Saiam! – ele resmungou para os outros escravos que se levantaram rapidinho.

Eu ia ter que chupar aquele negócio gordo e enorme? Droga o pênis daquele homem conseguia ser maior que o de Tiol.

— Venha aqui menino – ele resmungou e me fez ficar de costas para ele.

De inicio eu não entendi o que ele queria, mas quando ele me puxou para baixo e seu pau entrou em mim de uma vez só eu entendi até demais. Gritei de dor e tentei sair do seu colo, mas ele era forte e começou a me fazer subir e descer em seu colo como se eu estivesse cavalgando. Seu falo enorme esfregava em minha próstata e mesmo sem querer meu pau ficou duro e vazando pré-sêmen.

Fiquei cerca de uma hora com ele e não acreditei quando percebi que mesmo depois de ter gozado três vezes em mim ele continuava acesso.

Mancando voltei para junto de Tiol e agora com seus três irmãos de companhia. Valdi estava nu assim como Erant, mas Yaci estava vestido com suas roupas normais.

— Foi uma boa cavalgada Andrew – disse Erant.

— Idiota! – disse para Tiol fazendo seus irmãos rirem.

— Sente ai escravo ou vou fazer pior para você!

— Vai se danar – falei tentando sentar de lado por causa da minha bunda dolorida.

— Obrigado pelo escravo Tiol – disse Yaci com a sua voz calma – Acho que vou desfrutar do meu presente no meu quarto. Tenho alguns brinquedos lá e imagino que o rapaz esteja bem aberto depois de tudo.

Ele se levantou e deixou a sala e eu revirei os olhos pensando que todos eram iguais mesmo.

— Chegou a hora da coleira meu senhor – disse o mestre dos jogos chegando perto.

— Vamos lá! – Andrew me arrastou para a gaiola e me algemou em suas barras.

Tentei ficar quieto. Talvez isso acabasse logo, mas Tiol não me fodeu, pelo menos não naquele momento. Ele colocou em mim uma coleira de couro com uma longa corrente como se eu fosse algum tipo de cachorro. Sabia que haviam escravos que andavam por ai com aquilo, mas nunca pensei que ele ia me sujeitar a tal coisa.

Estava com tanta raiva que não fiz nada, nem quando ele me soltou e me mandou tirar o calção e ficar de quatro.

Recebi tapas e mais tapas no meu traseiro que deveria ter ficado bem vermelho. Ele prendeu a minha coleira nas grades e deixou com que o mestre me fodesse com um longo pênis de silicone que tinha uma corrente na ponta que também foi presa na minha coleira, assim cada vez que eu me mexia o negocio se movimentava dentro de mim esfregando em minha próstata. Meu pênis e bolas foram colocados em um cabresto bem apertado.

Depois de tudo fui levado até Tiol que segurou sorridente a minha coleira me fazendo sentar e gemer ao sentir o penis entrar mais em mim.

— Você da um belo animal de estimação – disse Tiol todo alegre.

— Cuidado para esse animal não ti morder – disse para ele.

A noite ainda não tinha acabado e eu tinha jurado que ia fazer aquele principe de merda pagar por aquela humilhação, a se ia!  

Um comentário:

  1. Adoro Andrew,detesto Tiol e seus irmãos,tenho pena de Abrahan,talvez por isso não consigo parar de esperar pelo proximo capitulo,quero ver TIOL APAIXONADO E MONOGAMICO

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