Capitulo VII
Gabe estava sentado perto da janela olhando para a chuva e para o dia que ficava cada vez mais escuro. Seu pai nunca tinha demorado tanto e ele sentia que seu estômago estava dando nós de preocupação. Shon do lado dele também havia percebido o quanto Paul estava demorando. O irmão mais velho lançou um olhar significativo para Jared e Jason que brincavam sentados no chão e cercados de pequenos soldados de madeira. Ele não queria que os pequenos também se preocupassem, Shon balançou a cabeça concordando. Na cozinha Sara terminava o jantar e ele foi até lá.
— Estou preocupada – disse ela antes mesmo que Gabe falasse – Ele nunca demora tanto.
— Eu também – Gabe se sentia sozinho e impotente.
Sara deixou de lado os legumes que refogava e lançou um olhar com seus olhos opacos.
— Será que a chuva o pegou na estrada?
— Isso não teria impedido ele de vir.
— Eu sei – os ombros dela caíram – Eu só tinha essa esperança.
Gabe olhou para a irmã. Eles estavam sempre brigando pela liderança da sua turminha e por se mostrarem adultos, mas de repente ele se deu conta como ela era pequena e frágil apesar de nunca pedir ajuda e ter sempre uma palavra mordaz ou espirituosa. Ele percebeu que não podia desmoronar seu pai o deixaraele cuidando dos seus irmãos e era isso que ele ia fazer.
— Você conhece o Hugo – ele resmungou – Aposto que ele empacou em uma poça de lama como aquela vez no festival da colheita do ano passado. Você lembra?
— Como não? – ele riu – Estávamos em uma das ruas estreitas da vila e uma fila enorme de carroças se formou atrás da gente!
— O pai não sabia se ria ou puxava o Hugo – os dois riram aliviando a tensão, mas nesse momento Sara virou o rosto para a janela e segundos depois Gabe viu um punhado de fadinhas esvoaçando envolta dela.
Gabe correu para abrir a janela para elas que entraram molhadas e aparentemente exaustas. Caíram na mesa com as asas baixas e seus pequenos peitos ofegantes.
— O que vocês estão fazendo na chuva? – Gabe perguntou preocupado enquanto Sara estendia um guardanapo para elas enxugarem as asas.
— Gabe filho de Paul – uma das fadas gritava com urgência e contou sobre o bebê que tinham salvado e dado a Paul e como ele havia sido pego.
Sara tremeu e começou a hiperventilar, mas Gabe correu para ela assim como uma das fadas que colocou uma das mãozinhas na testa dela produzindo uma magia de cura.
— Calma Sara – Gabe dizia baixinho – Vai tudo ficar bem.
— Como Gabe? Nossa mãe foi seqüestrada!
— Vou atrás do Mathew ele é um príncipe, pode ajudar a gente.
— Você promete? – ela gemia – Promete que vai trazer a mãe para casa?
— Palavra de cavaleiro – ele beijou seu rosto.
— Como se você fosse – ela sorriu limpando as lágrimas.
— Nós sabemos onde eles levaram Paul – disse a fada – Seguimos eles e depois corremos para cá.
— Sei que vocês estão cansadas, mas será que alguma de vocês podem me acompanhar até a vila? Eu posso até carregá-las.
— Nós iremos – a fada apontou para uma fadinha que parecia mais cansada e havia sentado-se à mesa – A Nila vai ficar por que ela não esta bem e mandamos uma de nós até nosso grupo para que outras fadas venham para cá – olhou para Gabe – Sabíamos que Gabe filho de Paul ia tentar ajudar Paul e não queríamos que seus irmãos ficassem sozinhos.
— Nós amamos Paul como um de nosso grupo – disse outra fada – Nós cuidamos dos de nosso grupo.
— Obrigado – Gabe sorriu para elas e se voltou para Sara – Mesmo com as fadas aqui Sara se você ouvir alguma coisa, mesmo que seja da cavalaria do reino, vá com as crianças para a sala secreta lá no porão. Ninguém vai achar vocês lá.
— Toma cuidado, pode ter mais desses bandidos por ai.
— Eu vou me cuidar prometo e você cuide das crianças.
— Eu prometo também – ela tinha lagrima nos olhos.
— Vamos? – ele olhou para as fadas que assentiram.
Eles saíram para a noite escura e chuvosa pela porta da cozinha para não preocupar os outros meninos e assim que pegou a estrada começou a correr. As fadas começaram a brilhar tentando iluminar o caminho, mas seu brilho era fraco por causa do seu cansaço. Logo eles estavam encharcados, mas Gabe nem sentia o frio e a chuva. Ele continuou a correr mesmo quando o ar faltou e seu peito parecia que ia explodir. Ele precisava chegar até Mathew, ele ia resgatar seu pai.
A cabeça de Paul latejava e ele sentiu que estava em um chão frio e feito de pedra.
— Procure não se mexer muito – uma mão macia tocou em sua testa e ele abriu os olhos com muito custo e viu que estava deitado em um lugar parcamente iluminado e de teto de pedras – O seu nome é Paul, não?
Ele olhou para cima vendo o rosto machucado e cheio de lama de princesa Gwendelyn. Ela segura o bebê de encontro ao peito enrolado em um trapo.
— Alteza!? – ele tentou levantar, mas ficou tonto e caiu para trás quase batendo a cabeça no chão de pedra.
— Calminha – ela tentou ajudar mesmo estando com a criança – Assim você vai se machucar.
Tonto e nauseado ele olhou para ela que tinha uma grande tristeza nos olhos.
— Desculpe ter metido você nisso – a voz da princesa parecia cansada e apagada.
— Mas não foi à senhora, foram os bandidos.
— Deveria ter ficado em casa como Phillip pediu para mim ficar – ela olhou o bebê em seus braços e seus olhos ficaram cheios de lágrimas – Ele é seu filho?
— Ele é uma das de Gorlan – ele tentou sentar lentamente e olhou para a mulher vestida de azul que abraçava o menino de forma protetora.
— Crianças de Gorlan?
Ao sentar Paul viu que estava em uma cela nos fundos de uma caverna. Ao fundo conversas e uma fogueira tornavam o ambiente distinguível. Olhou a princesa e decidiu falar do que ele fazia desde que chegara aos reinos de Haven. Gwen ouviu atentamente e horrorizada.
— Nunca soube disso. Nunca imaginei que pessoas fossem capazes de tais atos.
— São hediondos para nós, mas quem faz isso é um povo diferente. Não há desculpas a nosso ver, mas às vezes me pego pensando se o nosso modo de vida é o certo, se temos o direito de impô-lo aos outros. Não da para julgar todos pelos atos de alguns. Tenho certeza que há pessoas boas em Gorlan.
— Não consigo ter a sua visão Paul. Olhe só para esses homens malditos, eles são de Gorlan e andam pelas fronteiras procurando pessoas para vendar em um mercado humano na cidade próxima. Ouvi que pessoas de muitos reinos vão para lá a procura e a maldita cidade é especializada em escravos sexuais.
Paul estremeceu ao ouvir aquilo. Ele tinha esperanças que as fadas conseguissem ajuda, mas a cada hora era mais improvável que houvesse um resgate. O pensamento das crianças sozinhas apertou o seu coração.
— Parece que as duas belas flores estão acordadas – o bandido chefe estava perto das grades olhando com uma expressão de lascívia para eles – Sabia que o nosso povo odeia tipos como você? – ele olhava para Paul – Um hermafrodita, mas eu olho para frente e quando o vejo encontro dinheiro na minha bolsa. Os sheiks do deserto pagam muito caro por seres como você para os seus harens.
— Escória – cuspiu Gwen altiva.
— Você logo vai baixar o seu tom princesinha – ele riu com escárnio – O rei de Gorlan vai gostar de conhecê-la, a vai – ele se aproximou das grades – ele só não me disse em que estado.
Rindo ele se virou para os outros bandidos.
— Ei pessoal, vamos nos divertir com a princesa?
Os homens começaram a comemorar a Paul e Gwen se arrastaram para os fundos da cela com medo e nojo.
Gabe tropeçou e caiu em sua louca corrida. Gemendo ele segurou o joelho, mas não deu tempo para o seu corpo esfriar, ele tinha que chegar a vila e ainda restavam muitos quilômetros. As fadas não estavam em melhor estado. Seu brilho se apagava a cada segundo e elas pareciam cambalear no ar.
Chegaram ao entroncamento onde a estrada se dividia e parou ouvindo um estrondo da estrada a nordeste que dava na vila de Haven. Parou tremendo e quase foi atropelado por uma tropa de cavaleiro que ia pegar a estrada leste. Pulou longe e rolou sobre o ombro para os matos perto das margens da estrada.
— Gabe!! – atordoado ouviu seu nome e de repente o rosto de Mathew coberto por uma capa estava acima dele – O que você está fazendo aqui?
— Ma... – atordoado ele segurou no braço do outro e tentou encontrar forças para falar – Meu pai, Mat... ele foi... ele foi sequestrado.
— O que esta acontecendo Mathew? – impaciente Phillip havia pulado do seu cavalo.
— Mathew ele foi pego na estrada junto com uma moça de azul! – Gabe gritava com urgência na voz.
— Você viu Gabe? – havia desespero na voz de Mathew – Sabe para onde foi?
— As fadas sabem – apontou para elas ainda voando em volta.
— Vocês viram a mulher? – Phillip perguntava para elas – Viram como ela era?
— Mulher de azul em meio a homens mortos de armadura – responderam as fadas.
— Podem me mostrar onde?
— Sim.
— Vamos! – Phillip gritou para os outros cavaleiros.
Mathew ergueu o menino no colo sabendo que ele estava quase desmaiado de exaustão. Ele não podia deixá-lo ali na chuva. Com a ajuda dos guardas ele subiu no cavalo e pegou Gabe embrulhando ele com sua capa. O menino fungava e soluçava.
— Ta tudo bem – ele tentava transmitir coragem para o menino enquanto saiam a galope – Nós vamos libertá-lo.
— Eu pensei que ia ter que correr até a vila Mat – ele apertava a sua camisa.
— A moça que os bandidos pegaram é a princesa Gwendelyn, mulher do meu irmão. Um dos guardas conseguiu fugir e nos alertar, estávamos indo para o local do ataque e procurar alguma pista.
— As fadas disseram que ela estava caída no chão – menino olhou para o outro quase não vendo na escuridão.
Mathew apertou ele mais de encontro ao corpo não querendo pensar que a sua voluntariosa cunhada estava morta.
Continuaram até a fronteira a foram em direção a uma mata não muito distante das terras de Haven onde uma pequena serra dominava o ambiente. Pelo que as fadas haviam contado os bandidos se escondiam em uma caverna ali perto. Param os cavalos um pouco distante.
— Quero que a caverna seja cercada – Phillip distribuía as ordens – Pelo que as fadas disseram há apenas uma saída. Eles devem ter postado sentinelas na porta e perto, vamos tentar pegá-los de surpresa. Cuidado com a princesa e com Paul que esta com ela. Mathew você vem comigo.
O rapaz se abaixou até onde Gabe estava sentado enrolado em sua capa.
— Gabe você fica aqui com o soldado Sure. Vou trazer o seu pai.
— Eu nunca duvidei disso Mat – ele murmurou e sorriu para ele – Eu só queria poder ajudar e ser mais útil.
— Você já foi o herói do dia, agora descanse – deu um beijo na testa dele e foi atrás de Phillip.
— Espero que sejamos dignos da confiança desse menino Mathew – disse seu irmão com uma voz dura e cansada.
Três deles entraram na cela. Gwen deu o menino para Paul segurar e se levantou com o rosto contorcido de fúria.
— Fique quietinha sua vadia – um deles tirou sua espada e apontou para Paul e o bebê – Ou eu vou adorar matar esse moleque e esse duo.
A princesa olhou para o rapaz que observava horrorizado ela ser levada da cela até um circulo de homens perto das grades.
— Eu sou o chefe! – o da cicatriz empurrou os outros – Eu primeiro.
— Deixem ela em paz! – Paul gritava apertando o menino que acordou com o seu grito e passou a chorar.
— Calado sua aberração e faça essa merda ficar quieta!
— Chefe não podemos dar uma olhadinha no duo? – um dos bandidos lambia os lábios – Afinal por que será que os sheiks pagam tão caro por eles?
Chefe olhou com lascívia para Paul que teve vontade de vomitar, mas ergueu a cabeça com uma resolução.
— Deixe ela e eu vou de bom grado.
— Ouviu isso chefe? Ele é um putinho com tesão – o bandido apertou os testículos sobre a alça mostrando-se pronto para ele.
— Ora que gracinha – chefe estava adorando torturar aqueles dois, fazendo com que seu desejo aumentasse – Ele vai se dar em sacrifício pela sua princesa.
— Paul nem pensa nisso! – Gwen não podia permitir que o outro passasse por aquilo, ela era a única culpada do que acontecia.
— Calada! – tapa fez o lábio dela sangrar, mas enfurecida cuspiu sangue no rosto de chefe.
— Eu gosto de gatas que mostram as garras – ele limpou o rosto – Vamos deixar o duo para a sobremesa.
Segurou a frente do vestido de Gwen rasgando ele e a roupa intima expondo seus seios e a pele alva de sua barriga. Enquanto dois bandidos a seguravam, chefe segurou seis seios e começou a sugar seus mamilos. Com as pernas livres ela deu uma joelhada por entre as pernas do bandido que caiu de joelhos uivando de dor.
— Sua maldita cadela! – ele gritava e ela deu um sorriso de vitória – Você vai pagar por isso, me escreva.
— Vai se danar!
Ele levantou encolhido e retirou um dos seus punhais.
— Vamos ver como fica essa sua pele quando eu marcar ela c... – de repente ouviram três silvos e chefe ficou estático e caiu com uma flecha nas costas assim como os dois bandidos que seguravam Gwen.
Da entrada da gruta ouviram-se gritos e em segundos a caverna se encheu de soldados armados de Haven lutando com os bandidos.
A princesa segurou a roupa na frente do corpo e correu para a cela abrindo-a para que Paul pudesse sair. Ela havia pegado uma das facas dos bandidos e estava pronta para usá-la, mas a ferocidade dos soldados em matar os sequestradores não tornou isso necessário.
Sujo de sangue Phillip correu para a esposa que o abraçou com desespero.
— Phillip – ela gemeu o nome do marido sentindo seu calor reconfortante.
Paul observava tudo com um alivio que fez com que sentisse as pernas bambas e o aparecimento de Mathew vestido com armadura e empunhando uma longa espada de fio duplo não contribuiu para sua estabilidade. Ele havia perdido o capacete, mas sua roupa o fazia parecer mais imponente que qualquer um ali. Seus olhos violetas não saiam dele depois de perceber que a cunhada estava bem.
— Paul – ele chegou perto do rapaz e só então percebeu o pequeno vulto embrulhado em trapos – Um bebê?
Paul assentiu apertando o menino que já não chorava mais. Ele deveria estar fraco e cansado.
— Eles tocaram em você? – o príncipe segurou seu rosto com delicadeza.
— Não, vocês chegaram na hora.
Tentando não machucar o bebê, Mathew abraçou Paul que deixou a cabeça cair em seu peito sem acreditar que aquele pesadelo tinha acabado.
— Como vocês nos acharam? – Gwen havia aceitado a capa do marido para cobrir o vestido rasgado.
— Por causa das fadas e de um outro herói – Phillip olhou para Paul – Foi seu filho Gabe que nos encontrou e trouxe até aqui.
— Gabe? – Paul olhou assustado para Mathew – Ele esta com vocês?
— Ele nos achou na estrada Paul e contou onde vocês estavam.
— Ele esta bem?
— Só cansado.
Paul voltou a olhar para Mathew que também não tirava os olhos dele como se tivessem hipnotizado um pelo outro.
— É melhor sairmos daqui – Phillip disse – Mesmo sendo um resgate legitimo, se as forças de Gorlan nos achar aqui vamos ter problemas que eu não gostaria. Mesmo assim eu não deixarei mais essas fronteiras desprotegidas.
— Será que eu posso? – Gwen estendeu os braços para o bebê e Paul entregou a ela vendo como ela havia se apegado a ele – Phillip podemos conversar um minuto.
— Gwen...
— Por favor. Foi por que não conversamos um com o outro que todo esse pesadelo começou.
O príncipe aceitou com um aceno e Mathew e Paul se retiraram para fora da caverna com Paul tentando não ver os cadáveres mutilados.
Lá fora a chuva não havia parado, mas nem um dos dois se importou. Assim que saíram de perto dos guardas se jogaram nos braços um do outro em um beijo cheio de desespero.
— Nunca mais faça isso comigo Paul – Mat o apertava nos braços e corria as mãos por sua coluna – Quando vi Gabe na estrada achei que o meu coração ia parar. Do lado de fora ouvi o que esses malditos falavam e quase entrei para eu mesmo matá-los, mas alguém tinha que ter a cabeça no lugar. Phillip estava tão transtornado que poderia por tudo a perder.
— Obrigado por ter me ajudado e estar comigo nesse momento Mathew. Hoje foi um dia tão difícil e triste. Meu coração dói pelo que vi e vivi, mas ele também esta saltando de felicidade por ter você comigo.
— Eu ti amo Paul.
— Mat não diga isso – o coração dele doeu – Você é um príncipe herdeiro, não tem como amar um duo.
— Paul meu coração não conhece classes sociais e eu não sou príncipe de nada. A coisa que eu mais quero nessa vida é estar com você e sua família e ser amado, por favor não me negue isso.
— Como eu posso negar se você entrou em meu coração, meu corpo, minha alma.
Mathew traçou com a ponta do dedo as linhas do rosto de Paul como se quisesse gravar cada detalhe dele em sua memória. Tocou gentilmente os lábios dele e Paul os abriu para que a língua molhada e atrevida do príncipe entrasse e começasse a exploração. Eles queriam ficar assim para sempre.
— Gwen você não sabe o que senti quando aquele soldado ferido chegou até o castelo contando o que tinha acontecido, foi a dor mais impressionante da minha vida.
— Eu nunca vou ser capaz de me desculpar com você e com aqueles soldados que morreram Phillip. A minha teimosia em sair a tarde para ir até a casa da minha prima é que deu nisso. Eu não vou me esquecer do que fui responsável.
— Gwen não pode colocar as vidas dos soldados em suas costas! Eles fizeram um juramento quando se tornaram soldados de nos proteger até a morte, assim como nós fazemos perante o nosso povo.
— Você fala de honra de soldado Phil eu falo da dor das famílias deles e eu provoquei isso!
— Gwendelyn você sabia que os bandidos estavam na estrada?
— Claro que não!
— Se não podemos prever o futuro, meu amor, na podemos nos sentir culpados pelos caminhos que tomamos.
Gwen baixou a cabeça olhando o bebê que dormia tranquilamente em seus braços.
— Eu gostaria de lhe fazer um pedido Phil – contou a ele a história que Paul havia falado sobre as crianças na encruzilhada – Eu quero ficar com ele.
— Gwen... – ele queria negar, não sabia se podia amar essa criança que não era de seu sangue, mas o menino escolheu esse momento para acordar e olhar o príncipe de Haven com grandes olhos azuis. De repente o bebê deu uma risada para ele e Phillip sentiu que tinha sido fisgado por aquele riso tão puro e doce – Acho que vou adorar ser pai.
A princesa deu um gritinho e começou a beijá-lo com o bebê rindo ainda mais no meio deles.
so li a continuação hoje mas, estava super ansiosa pelo desfecho do sequestro de paul e da princesa, menina vc tem ideias maravilhosas para historias. desejo que paul termine com o principe, não estou fazendo pressão, so desejando um final feliz tanto quanto sua historia me faz feliz. obrigada por me ajudar a sair desta depressão que me acompanha à meses.bjs lu
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