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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Rumo ao Paraiso - Capitulo Seis

Capitulo Seis


Fabian estava deitado em seu quarto olhando a lua pela vidraça da janela. Algo havia feito ele perder  sono. Gabriel dormia tranquilamente em seu berço, mas ele havia acordado às duas e até agora nada de sono. Respirou fundo e pensou em ir para a cozinha preparar um chá quando o celular tocou. Ele correu para atender com medo de que Gabriel acordasse e nem viu quem chamava aquela hora.

— Alô?

— Acha mesmo que vai fugir de mim seu filho de uma cadela.

— Pai!

— Você me paga Fabian! Você e essa sua cria – ele desligou.

Fabian ficou ainda longos minutos com o telefone encostado no ouvido e de repente deixou ele cair tremendo incontrolavelmente. Nunca havia imaginado que seu pai podia ligar para ameaça-lo e ao seu filho.

Sabia que não ia conseguir dormir mais depois daquilo e foi para a cozinha fazer um chá de camomila antes que pegasse as suas coisas e seu filho e desaparecesse.

Tinha que pensar com a cabeça e não com o seu medo. Estava sem um centavo e não tinha para onde ir. Seu pai não sabia do endereço de Márcio e não era tão fácil chegar até aquela fazenda.

Tentou preparar a bebida sem fazer barulho, mas derrubou a xícara e logo Márcio estava na porta da cozinha olhando preocupado o irmão.

— Tudo bem Fabian?

— Desculpa Márcio – disse o outro do chão pegando os cacos – Eu não conseguia dormir e vim fazer um chá, mas eu sou um desastre.

— Você está tremendo – Márcio segurou seu braço e o fez levantar e na mesma hora Fabian se jogou nos braços do irmão chorando – Fabian?

— Márcio ele me ligou. Disse que ia me matar e ao Gabriel! O que eu faço?

— Calma! – ele sentou o irmão em uma das cadeiras e se ajoelhou na frente dele – Agora me conta certinho o que aconteceu.

Tentando controlar seu choro e tremor ele contou sobre a ligação do pai para o outro que ouvia atentamente com o rosto contorcido de desgosto.

— O que mais me assustou Márcio era que ele não parecia bêbado ou drogado.

— Sei que está com medo, mas fique calmo. O pai não sabe o meu endereço e mesmo que descubra é muito difícil ele chegar aqui. A fazenda tem segurança e na cidade sempre sabemos se algum estranho chega. Ele está apenas querendo ti assustar.

— Desculpa despejar tudo isso em cima de você.

— Larga de ser bobo – Márcio levantou bagunçando os cabelos do irmão – Eu estou adorando ter vida nessa casa e ter um sobrinho – segurou a mão de Fabian – Vamos dormir e você vai se sentir melhor.

— Obrigado mano.

Mesmo que Márcio tenha acalmado um pouco o seu coração havia algo um leva mau estar que Fabian não conseguia tirar de sua mente.



Regina havia tomado café a ido andar a cavalo com Isabella, filha de Alberto e Lucas.
Isabella era uma moça de quinze anos, com longos cabelos negros e encaracolados, olhos de um lindo dourado e pele cor de chocolate. Era uma moça de sangue quente e orgulhosa. Ela e Regina eram as melhores amigas desde que a moça negra havia chegado a casa dos pais adotivos.

— Você viu o irmão do Márcio? – perguntou Isabella emparelhando a sua égua malhada com a branca de Regina.

— Ele jantou lá em casa no dia que chegou, mas depois eu não vi mais ele. estive maquinando o que fazer com a próxima babá que meu pai arranjar.

— Você ainda se pergunta o por que de seu pai querer uma babá – a moça balançou a cabeça contrariada – Você e seus irmão só aprontam!

— Ele não entende que não quero uma babá idiota! Sou grandinha para escolher a minha vida.

— Tá bom Regina – Isa lançou um olhar contrariado para ela – Meu pai Lucas sempre me fala para não ter pressa em crescer, que a vida é curta para ser apressado.

— Eu não to com pressa de crescer Isa! É só que estou cheia das pessoas mandando em mim.

— Os burros falam e os inteligentes obedecem.

— Esse é mais um dos ditados loucos do Lucas?

— Do meu pai Alberto – ela riu – Ele fala isso quando pai Lucas fala demais.

— Imagino o que acontece – riu Regina lembrando do quando Lucas era esquentado.

— Na cama. Pai Alberto arrasta pai Lucas para o quarto quando ele começa e berrar.

As duas riram.

Elas estavam andando pelos campos perto dos pastos da fazenda vizinha, a fazenda Santa Catarina.

Mesmo estando tudo seco, haviam pequenas flores nascendo perto das cercas e ao longe podia-se ver serras e vales imersos em uma fina neblina matutina.

Um carro vermelho andando pela estrada próxima a cerca chamou a atenção delas. Era uma Mercedes conversível e o filho caçula dos donos da Santa Catarina dirigia.

Breno Murilo Carli tinha dezesseis anos, mas adora se mostrar dirigindo a Mercedes que ganhara de aniversário do pai. Era um rapaz soberbo, de rosto marcado por espinhas e olhos castanhos. Regina o achava um idiota pomposo, mas ele vivia cheio de admiradoras atrás do seu dinheiro.

— Bom dia Regina – disse ele ignorando Isa – Que tal dar uma volta comigo?

— Que tal você se enxergar Breno? – a moça revirou os olhos – Vamos Isa, acho que tem algo morto por aqui, ta fedendo.

— Você é uma sapata orgulhosa, isso sim! – gritou Breno mordido em seu orgulho.

— Se eu sou gay ou não só diz respeito para mim Breno – respondeu Regina – Mas eu não sei o por que de estar me atormentando! Eu sei que você arrasta um bonde pelo Paulo Bomba!

Breno ficou vermelho como um pimentão e voltou para o seu carro batendo a porta e saído levantando uma nuvem de poeira.

— Você sabe que andar comigo só vai dar pano para eles dizerem isso – disse Isa triste.

— Ai Isabella! Acha mesmo que estou preocupada com isso? Eu não sou gay, mas se fosse eu ia namorar você.

— Regina!

— To falando sério oras! Você é bonita e inteligente, mas eu gosto dos pênis assim como você.

— Se o seu pai ouve você com essa boca suja...

— Eu não falo isso perto do meu pai. Ele lava a minha boca com sabão.

— Eu queria que as pessoas fossem menos idiotas.

— Elas são idiotas e isso é um fato!

As duas acabaram caindo na risada dando a volta para voltar a fazenda quando viram um rapaz andando com um saco nas costas. Era Mário, um rapaz de quinze anos que vivia com o pai na fazenda Santa Catarina.

Mário era belamente bronzeado e de olhos azuis celestes. Seu cabelo loiro era curto e seu rosto bonito tinha sempre uma expressão triste. Todos sabiam que o pai autoritário costumava bater no menino e que ele fora obrigado a largar a escola. Ele cultivava cogumelos champignon em um galpão nos fundos de sua casa e vendia para Laércio sem que o pai soubesse, pois ele era um grande homofóbico.

— Oi Mário! – Isa chamou ele que olhou para ela sorrindo e quando viu Regina ficou vermelho e baixou a cabeça.

Regina sempre havia visto o rapaz de longe, mas não podia imaginar que ele era aquela coisa fofa e que ainda ficava corado! Ela queria ele!

— Você está indo para o Paraiso? – perguntou ela sorrindo.

— Si... sim senhora – gaguejou ele.

— Meu nome é Regina – ela estendeu a mão para ele – Vamos que eu ti levo.

— Não, ta tudo bem! – ele ficou ainda mais vermelho e Isa escondeu um sorriso ao ver o olhar predador de Regina.

Sim o menino era adorável, mas ela gostava dos homens mais dominadores ao contrario de Regina que sempre gostava de dominar todo mundo.

— Anda logo! – o garoto não teve outra alternativa que não subir na garupa de Regina – Se segura bem! – disse puxando as mãos do rapaz para a sua cintura.

Isabella teve que instigar o cavalo ou ia acabar rindo dos dois. Mário muito vermelho e embaraçado e Regina com um sorriso safado.



Kauan olhava contrariado para Samara enquanto desciam para a mata que ficava atrás da cede da fazenda.

— Mara o pai disse para não virmos aqui!

— Larga de ser medroso! Eu sei que tem algo nessa mata. Eu posso ver luzes à noite vindas daqui. Noite passada eu subi lá no pé de jatobá e fiquei olhando.

— O pai já falou para você não subir lá!

— Fecha a matraca Kauan! O pai disse isso, o pai disse aquilo! Que saco!

— Mara você é muito chata! – o menino fez um bico, mas a menina não respondeu.

Samara observava curiosa as árvores com seus cipós, o chão coberto de folhas e pequenas plantas, o grasnado dos pássaros no alto e o cheiro de mato e lama que tinha por toda parte. Ali havia um córrego que ia descendo por entre as matas.

Kauan tropeçou e se perguntou se não devia ter ficado em casa com Quico.

— Mara o que qui você acha que vai achar aqui?

— ETs ora!

— ET? Cê ta boa da cabeça?

— Boa até demais moleque! Você não vê sempre os OVNIs voando pelo céu?

— Eu vejo um punhado de luzes apagadas e umas sombras. Se aquilo é OVNI é muito chato!

— Eu sei que vou achar um ET e vou mostrar pro mundo que eles existem!

— Pra que?

— Como pra que?

— Pra que que o mundo tem que saber que os ETs existem? Se isso que a gente vê é OVNI de outro mundo todo mundo ta vendo e se não vêem os ETs é por que não querem ver. Se você mostrar um ET eles vão ver o que eles querem, vão ver qualquer coisa menos o seu ET.

Samara parou olhando o irmão.

— Cê anda conversando muito com o Jon, não é? Deu pra filosofar agora?

— Não, é que eu acho que é assim – ele balançou os ombros – O pai sempre diz que as pessoas vêem aquilo que querem ver.

— Tá certo – resmungou a irmã – Mas será que as pessoas vão ver outra coisa se eu apresentar um ET ao vivo? Eu acho que não.

— Eu acho que você tem que parar de ler terias da conspiração. Não tão fazendo bem pra sua cabeça.

A menina deu um suspiro contrariado e continuou a andar pela mata.



Jonathan estava arrumando as rosas no jardim que a sua mãe ajudara a fazer. Ele se lembrava dela ali, em meio às flores que ela amava. Seu jardim secreto, como ela gostava de chamar, era um terreno cercado por uma cerca viva de pingos de ouro que deveriam ter uns dois metros de altura. O jardim crescera em torno de uma fonte onde a estatua de um anjo despejava água através de um jarro que se derramava em um pequeno lago onde haviam carpas.

Em toda a volta haviam canteiros de rosas de todas as cores. Algumas eram trepadeiras e subiam por treliças, outras pareciam imensos arbustos e ainda havia aquelas com longas hastes.

Também haviam canteiros de margaridas brancas e amarelas, moitas de boca-de-leão, arbustos de hibiscos, manacás, brinco-de-princesa, alfazema e alecrim, moitas de erva-cidreira, lírios, amaralilis, dama da noite, iris de pedra e begônias. Os jasmins se entrelaçavam nos jacarandás e nos ipês-de-jardim deixando o ar perfumado. Haviam também um cheiro de menta vindo dos canteiros e que ele mesmo havia plantado perto da lima da pércia. Todavia seu maior xodó eram os canteiros de amor-perfeito que coloriam por todo o lado.

Ele podia passar horas ali com as suas plantas e de algum modo ele sentia que a sua mãe estava ali com ele.

Sabia o quanto os seus irmãos sofreram com a morte dela e tentava se mostrar forte, mas tinha dia que o que ele mais queria era um abraço dela dizendo que tudo ia ficar bem.

— Eu entendo por que você não sai daqui.

Jon deu um pulo olhando para Luis Ricardo, filho de Lucas e Alberto.

Luis era um rapaz de dezesseis anos, alto e forte. Os cabelos eram muito negros e encaracolados como o da irmã Isa, mas ele tinha os olhos muito negros e brilhantes. Seu corpo definido e sua beleza chamava a atenção por onde passava e sua graça felina encantava a todos.

— Oi Luis – Jon tentou não ficar corado como um bobo apaixonado – Está precisando de algo?

— Será que eu tenho que precisar de algo para ver meu amigo? – Luis sorriu ao ver o rosto vermelho de Jon.

— Cê sabe que não – resmungou o outro se ajoelhando e retirando as ervas daninhas de seus amores-perfeitos.

— Jon você ainda fica vermelho! Que gracinha!

— E você continua um bobo! – ele olhou para cima contrariado.

— Mesmo? Acho que estamos progredindo. Normalmente você me chama de imbecil.

— Luis deixa o menino em paz! – Isa entrou no jardim empacando a brincadeira dele.

— Você não tinha saído a cavalo Isabella?

— Você disse o tempo verbal certo irmãozinho, eu sai e já voltei e vim salvar o Jon de você!

— Ele não precisa ser salvo de mim!

— Pela cara dele, precisa.

Luis passou perto da irmã e resmungou:

— Eu ti pego em casa!

A moça deu um sorriso de desdém. Sabia que o irmão estava atrás de Jon, mas o menino ainda era muito jovem para as investidas de Luis. Ele era seu irmão e o amava, mas ele comeria Jon no café da manhã, no mau sentido é claro.

— E ai Jon?

— Seu irmão não estava fazendo nada Isa.

— Não né? Jon o cara só faltava te comer com os olhos e você nem percebe?

— Você é que vê maldade em tudo – ele se levantou – Luis não é gay.

— Você é?

— Eu?! – ele parecia surpreendido pela pergunta – Eu não sei. Nunca pensei nisso.

— Então é melhor ficar de olho no meu irmão. Boa pessoa, mas não pode ver uma bunda bonita e sem querer ofender a sua é uma gracinha.

— Isabella!



Fabian estava sentado na varanda com Gabriel em seu carregador, dormindo. Ele via as pessoas indo e vindo, as crianças correndo e belos homens passando com seus jeans apertados.

— Você está tendo uma visão e tanto! – uma voz chamou a sua atenção e ele viu um pequeno homem de cabelos negros e olhos castanhos parado perto da varanda – Ola meu nome é Lucas.

— Oi. Eu sou Fabian – o rapaz lembrou que um dos homens do casal gay que vivia na fazenda se chamava Lucas – Quer entrar?

Lucas sorriu para ele e sentou em uma das cadeiras olhando para o menino que dormia.

— Eles são a coisa mais linda nessa idade, mas assim que começar a engatinhar Deus nos ajude.

— Você tem filhos?

— Eu e meu companheiro temos cinco.

— Uau!

— É exatamente isso que penso quando lembro de quando os adotamos. Eram cinco irmão assustados, sendo que um deles era ainda um bebê de nove meses.

— Deve ter sido complicado conseguir a guarda.

— Um pouco – ele olhou Fabian – Mas não mais do que seria se eles fossem crianças brancas. Negros e, sendo em cinco, quando a fizemos o processo eles estavam felizes por conseguir um lar para eles.

— O preconceito idiota!

— Acho que nós dois entendemos de preconceito, não é?

— Eu não entendi.

— Por sermos gays.

— É – aquele homem era tão aberto que Fabian não sabia o que fazer.

— Eu acho que o mundo já é complicado demais para meias palavras Fabian. Eu sou gay e não me envergonho disso assim como eu espero que os meus filhos não se envergonhem de serem negros.

— Gosto da sua filosofia – disse Fabian rindo.

— Não é melhor assim? – ele olhou o relógio – Ai meu Deus! Eu tenho que ir fazer o almoço!

Ele se levantou em um pulo, deu um beijo no rosto de Fabian e saiu correndo.

— Um furacão! – pensou Fabian rindo.

Voltou a olhar o campo e não pode deixar de reparar em Laércio que passava carregando uma tora no ombro com facilidade. Sua calça jeans moldava perfeitamente suas cochas e deixava ver a protuberância de bom tamanho na frente.

Fabian ficou bateu na sua testa se chamando de burro, mas ele não pode deixar de notar que o seu próprio pênis despertara com aquela visão deliciosa e sua imaginação, a qual ele não controlava, ficou mostrando para ele dois corpos nus em cima de uma cama, suados e cheirando a sexo. O pau duro e grande de Laércio em seu buraco e ele murmurando safadezas em seu ouvido e segurando seu pen...

— O que diabos eu tenho na cabeça! – ele agora tinha a sua ereção apertando as suas calças quase a ponto de doer.

Como ele podia estar tão excitado por aquela fazendeiro grosso?

Mas mesmo grosso ele não deixava de ser quente como o inferno e quente era o que ele estava sentindo a ponto de passar mau.

— Tudo bem com você? – Laércio havia chegado sorrateiramente para perto da varanda e agora o olhava encostada em um pilar desta.

Fabian deu um pulo olhando assustado para o outro.

— Você por acaso gosta de assustar os outros? – ele ficou na defensiva.

— Ei vim perguntar por que estava me olhando com tanto interesse.

— E quem disse que eu estava ti olhando?

— Eu – ele estava gostando de atazanar outro principalmente depois de ver a ereção que Fabian estava tentando esconder.

— Você se acha, não é? – o jeito era atacar.

— Eu? Não, mas sei que dou para um caldo.

— Se você não tem nada para fazer me de licença que eu tenho que fazer o almoço!

— Você está fugindo.

— Ora seu... – Fabian ia retrucar mau educado quando um grito atrás das casas chamou a sua atenção.

— Samara! – na mesma hora Laércio saiu correndo como um pouco.

Os gritos pararam, mas havia chamado a atenção de muitas pessoas que como Laércio corria, para a mata.

Fabian ficou preocupado e pedindo a Deus que nada acontecesse com a menina.

4 comentários:

  1. fiquei um tempo sem poder entrar e amei as historias estou louca pra ver o que acontece com o Laercio e o Fabian rrsrsrs gosto demais dessa serie bjs

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  2. Olá!
    Recentemente comecei a ler fanfics, e descobri a sua história, Rumo ao Paraíso, e quero dizer que fiquei bastante impressionada: o enredo é muito bom, instigante, e os personagens são um caso à parte: gosto da maneira como você vem construindo o background de cada um, dando uma impressionante riqueza de detalhes (ao invés de cair no erro da maioria das pessoas que escreve nesse gênero, que é criar personagens beeeeem planos, e que parecem estar em uma dimensão paralela aos demais personagens).
    Sei que escreve conforme sua disponibilidade, mas quero lhe dizer que gostaria, sinceramente, de ver como a história continuará se desenrolando. Lógico que o foco principal é saber como as coisas progredirão com relação à Laércio e Fabian, mas também quero ver como as coisas se desenrolarão com relação à Márcio, às crianças e, lógico, a aparição do pai malvado (que, me parece, será um grande antagonista).
    Parabéns pela história, você realmente tem um grande talento como escritora!

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  3. Oi,
    só queria dar os parabéns pelo blog e dizer que você tem um grande talento. To louca pra saber a continuação dessa linda história, que você continue assim, mais uma vez meus parabéns!!

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  4. Oi voltei, enquanto espero os capitulos de "O Escravo", Caminhos do Destino" e As Terras de Avolon" decidi ler as outras historias pois não consigo ficar muito tempo longe de seu blog, gostaria de saber se você escreveu o Capitulo.7 e 8, dessa historia que estou adorando, olhei todo o ARQUIVO DO BLOG mas não achei, só vi o capitulo 9, e tem dois capitulos com o mesmo nome rsrsrs..., se você tiver poderia manda para mim por e-mail ou deixar um recado no meu blog.

    Muito Obriga por sua atenção.

    E-mail: streichebromas@hotmail.com ou streichebromas@gmail.com ou http://travessurastreiche.blogspot.com/

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