Passoal, imagem meramente ilustrativa.
Capitulo XI
Eles tinham acabado de jantar e estavam na sala. Jared e Jason brincavam no chão em meio a soldadinhos de madeira, Gabe estava sentado de um lado com uma pequena faca afiada fazendo os brinquedos dos garotos e Mathew admirou a beleza das peças que o menino sabia fazer. Paul estava lendo em voz alta um livro para Sara e Shon que estava deitado com a cabeça no colo dele. O príncipe se deixou levar pelo som doce da voz de Paul lendo sobre a formação do povo elfo.
— Você acha que os elfos sempre existiram? – perguntou Sara curiosa.
— Os livros dizem que os elfos foram feitos antes da grande catástrofe – respondeu Paul – Que eles são remanescentes das experiências do mesmo modo que os duos são.
— Você já pensou em como era aquele mundo? – Gabe falava prestando atenção ao pedaço de madeira que moldava – Onde aparelhos voavam e o povo fazia outros seres?
— Brincar de Deus levou o povo do passado ao apocalipse – respondeu Paul fechando o livro – O poder pode corromper e destruir todo um povo. Não acho que o mundo do passado seja melhor que o mundo de hoje, talvez a maior diferença seja que nós agora sabemos o que nossas ações podem causar.
— Acho que isso não mudou muito as pessoas – respondeu Gabe – Elas continuam achando que são melhores que as outras.
— Fala isso por experiência própria Gabe? – alfinetou Sara sorrindo debochada.
— Falo isso por observar você, grande dama.
— Quem sabe assim você aprenda algumas boas maneiras.
— De você? Só se for às boas maneiras de uma porca!
— E você acha que melhor que eu seu asno!
— Gabe, Sara! – Paul teve vontade de bater com o livro nas cabeças deles – Vocês não podem conversar sem brigar nem por um segundo?
— Foi seu filho mais velho quem começo!
— Eu?! – menino estava indignado – Você fica falando abobrinhas por ai e eu pago o pato?
— Você é quem não sabe falar nada! Da onde saiu isso? “Pagar o pato?”
— Você nem sabe as gírias da moda!
— E você é o senhor moda? Noooossa!!!!!
— Chega os dois! – Paul revirou os olhos – Mesmo com visitas em casa vocês não têm jeito!
— O Mat não é visita – disse Gabe voltando ao seu pedaço de madeira – Ele é de casa.
— Isso mesmo mãe! – reforçou Sara – O Mat faz parte da família.
— Pela primeira vez vocês concordaram com algo! – Paul gemeu e deu um tapa na própria testa ao ver Sara mostrar a língua para o irmão que bateu o pé no chão em resposta.
Mathew e Shon começaram a rir do seu lado e Jared e Jason que estavam acostumados com a guerra particular dos irmãos acompanhou os dois. Sara virou o rosto e Gabe fez uma careta para ela deixando o pai/mãe sem saber se ria ou chorava daqueles dois.
Meia hora depois Paul tentou por todo mundo na cama o que era tarefa complicada, já que Jared e Jason não queriam deitar e quando Paul colocou-os na cama saíram de debaixo das cobertas e começaram a pular e gritar ao ver Paul tentar sem sucesso pegar eles. Era uma brincadeira, mas Paul estava cansado e só queria deitar e dormir.
No fim Mat apareceu conseguindo que eles deitassem e ficassem um pouco quietos. Os dois ficaram soltando risinhos enquanto eles saiam do quarto.
— Conseguiu que o Shon dormisse? – perguntou Paul bocejando.
— Ele já estava dormindo quando o carreguei para a cama. Ele e Gabe já estão dormindo.
— Coisa que vou fazer to dormindo em pé.
— Você realmente só quer dormir Paul? – Mat estava perigosamente perto dele o prensando contra a parede.
— Mat... – ele exausto, mas a proximidade daquele homem parecia despertar coisas que ele tinha esquecido em como sentir.
— Amo você Paul e farei qualquer coisa que queira – ele disse no ouvido do outro com a sua voz rouca e sensual – Se quiser que eu vá para o meu quarto eu irei, basta falar.
A mente de Paul estava entrando em curto. Ele estava com medo, mas também tão excitado só com a proximidade daquele homem que achava que podia explodir sem nem mesmo ser tocado.
— Me fale Paul! O que você quer?
Paul olhou naqueles olhos violetas respirando pesadamente e com os pensamentos nublados pela luxuria. Não, ele não queria que ele fosse para o quarto. Deus ele queria ele em sua cama, em cima dele, dentro dele.
— Eu quero você – ele sussurrou para o outro com olhos dourados cheios de luxuria.
Era só isso que Mat esperava ouvir. Pegou Paul no colo e entre beijos o levou para o quarto.
Mathew fechou a porta e colocou Paul delicadamente na cama e sem desviar os olhos dele afastou dois passos e começou lentamente a retirar a camisa. Paul lambeu os lábios ao o verele baixar lentamente a peça de roupa expondo o tórax definido e musculoso. Sorrindo o príncipe levo os dedos lentamente aos botões da calça como se quisesse torturar o pobre Paul que já estava gemendo baixinho e se contorcendo na cama.
Finalmente ele baixou a calça com a roupa debaixo mostrando seu belo corpo e o grande pênis ereto de onde o pré-sêmen já pingava. Paul não Poe mais se segurar, pulou da cama e tocou o membro do outro o envolvendo com a sua mão. Os dois começaram um beijo molhado com ambas as línguas duelando enquanto Paul continuava com a sua massagem. Por um momento sua mão desceu para o escroto tocando na pele sensível e apertando seus testículos. Mat jogou a cabeça para cima tentando não gemer muito alto por causa das crianças.
Paul ao perceber o poder que tinha junto ao grande guerreiro deu um sorriso safado e foi deslizando pelo corpo dele até ficar de joelhos diante do membro admirando seu tamanho, a sua dureza e as veias que saltavam devido ao acumulo de sangue. Com reverencia beijou o cabeça do pênis em forma de cogumelo e sentiu Mat estremecer. Olhou para cima com o membro na boca para o príncipe que o olhava cheio de tesão. Sua língua encontrou a fenda de onde o sêmen saia em profusão deixando que o seu gosto salgado e levemente amargo enchesse a sua boca.
Mathew segurou os seus cabelos quando Paul praticamente engoliu o seu pênis relaxando os músculos da garganta para que todo o tamanho do seu amante entrasse. Suas mãos não largavam o escroto rolando suas bolas nos dedos.
Mat sentiu a tensão tomar conta de seus músculos e principalmente de seu pênis dentro da boca aveludada de Paul. Sabia que logo ia ejacular e pensar que ia fazer isso dentro daquela boquinha estava levando ele à loucura que no final culminou com ele soltando a sua semente na boca do outro que sorveu gulosamente. Enfim deixou o membro semi ereto sair de sua boca.
Mat o puxou para um beijo que tinha o gosto de sua semente misturada com o sabor de Paul. Afoito retirou a blusa do outro descobrindo uma pele branca com mamilos marrons e enrugados pelo prazer. Ele abocanhou um deles sugando com deleite enquanto a sua mão ia em direção ao outro mamilo apertando. Ele sugou e mordiscou fazendo Paul gemer desavergonhadamente.
— Geme pra mim – ele dizia ao subir e dar um chupão no seu pescoço – Eu quero ti ouvir gemer o meu nome e gritar de prazer quando eu enfiar o meu pau em sua bunda.
Ao ouvir as palavras sujas de Mat ele não pode deixar de sentir ainda mais prazer e excitação. Finalmente Mat baixou suas calças revelando seu pênis também ereto e com a virilha totalmente sem pelos. Ele deu um aperto nos testículos de Paul fazendo ele quase gozar ali, mas Mat queria que ele gozasse quando estivesse dentro dele.
Levou ele para a cama e deitou por cima dele o beijando com furor e sentindo com prazer o membro do outro duelando com o seu ereto novamente.
— Quero você – ele gemia se esfregando nele – Me deixe...
— Por favor Mat, me fode. Duro sem piedade.
O resto de auto controle que ele tinha se esvaiu ao ouvir isso. Seus dedos desceram afoitos para o ânus de Paul procurando o seu buraco para achá-lo lubrificado e dilatado, uma das qualidades dos duos era poder lubrificar o seu canal como as mulheres. Ele naturalmente dilatava para uma melhor penetração do companheiro. Mat que nunca havia feito sexo com duas adorou a novidade não sabendo se em sua mente nublada de desejo ia se lembrar de prepará-lo.
Seu dedo penetrou aquele casulo quente e molhado e ele juntou um segundo dedo fodendo seu companheiro a procura do seu ponto de prazer. Quando finalmente achou a próstata de Paul e a massageou o outro deu um grito afogado.
— Pare! Eu vou gozar!
— Ainda não – Mat apertou seu penis, nada que doesse, mas isso ia impedir ele de ejacular.
Colocou uma das penas de Paul em cima de seu ombro de sem deixar de olhá-lo foi entrando lentamente. Paul jogou a cabeça para trás na cama colocando o punho na boca para não gritar. O príncipe o torturava penetrando lentamente até que todo o comprimento de seu membro estava dentro de seu companheiro. Finalmente ele começou a se mexer dando estocadas duras e fortes que batiam em sua próstata enquanto Mat massageava lentamente seu pênis de onde um rio de sêmen pingava. Ele aumentou a velocidade das estocadas ao perceber que a tensão em todo o seu corpo e principalmente em seu membro e testículos aumentavam. Finalmente depois de mais duas estocada ejaculou dentro de Paul sentindo seu canal apertar seu membro aumentando o prazer de um modo que ele não julgava capaz. Paul também gozou, com a sua semente sujando todo o seu abdômen e o de Mat.
Exaustos demais para sequer pensarem em se limpar e com o penis ainda dentro de Paul, os dois caíram em um sono satisfeito.
O dia ainda não tinha amanhecido, mas o galo estava cantando no galinheiro para uma leve claridade ao longe denunciando que o sol não tardaria.
Paul gemeu sentindo o corpo estranhamente relaxado. Um braço estava em torno de sua cintura e de repente ele ficou tenso e depois vermelho com um pimentão. Deus do céu! Ele havia transado com o príncipe Mathew e havia amado cada minuto.
Sua primeira vez havia sido tão surreal, mas na noite passada ele não estava drogado ou coisa assim, ele estava consciente. Seria hipocrisia se dissesse que não queria fazer de novo e de novo com aquele homem maravilhoso. Ele prometeu que ia aproveitar o prazer, mesmo sabendo que mais cedo ou mais tarde ele podia ir embora.
— O que esta passando por essa cabeça? – Mat perguntou com a sua voz rouca de sono beijando o seu pescoço.
Seu membro cutucava sua bunda e Paul percebia que ele também estava ficando duro.
— Eu estava pensando que queria mais – ele se irou para Mat dando um beijo nos seus lábios.
— Meu Deus eu criei um monstro!
— Monstro? – Paul socou ele com o travesseiro – Vou ti mostrar o monstro já, já!
Ele riu e segurou o travesseiro e começou a beijá-lo com ardor.
— Preciso fazer o café – disse Paul de encontro aos seus lábios.
— Você me deixa nesse estado e fala em café?! Que maldade Paul.
— Não se preocupe – ele riu – Água gelada é que não falta e precisamos nos limpar de qualquer maneira.
Eles foram para o banheiro do quarto de Paul e mesmo sendo a água gelada tiveram que se banhar para retirar o sêmen seco dos corpos. Em meio a beijos e caricias eles conseguiram se tornar apresentável e saírem. Com um ultimo beijo Mat correu para o andar de cima se trocar enquanto Paul descia para a cozinha onde Sara estava bocejando e pegando as coisas para fazer o pão.
— Bom dia filha – disse ele todo feliz dando um beijo na testa dela.
— Bom dia mãe – ela se abaixou e pegou uma bacia de madeira – Pensei que ia ficar mais na cama curtindo o Mat.
Paul tropeçou e bateu na mesa bem em cima do monte de farinha que Sara havia feito, voando farinha por todo o lado. Contrariada Sara colocou as mãos nos quadris.
— Mãe para de bagunçar a cozinha!
— Sara como... – Paul estava tão constrangido que não sabia onde por a cara.
— Por favor! – a menina tentou juntar novamente a farinha – Eu posso ouvir o trote de um cavalo a meio quilometro, a sussurros a cem metros. Quando vou a cidade ouço muita coisa e sei muito bem que o que é sexo apesar de você me achar uma criança de treze anos.
Paul gemeu e sentou em uma cadeira cheia de farinha. Como podia ter esquecido a audição da filha? Estava tão cheio de luxuria assim?
— Por que você ficou assim? – a menina foi atrás de uma vassoura entregando a Paul já que não conseguia saber onde a farinha tinha voado – Mara uma vez me disse que sexo é uma coisa natural e acontece quando dois seres se amam.
— Você esteve discutindo sexo com a Mara!
— Com quem mais mãe? Você fica todo neurótico quando toco no assunto! Não posso conversar isso com o Gabe que acha que é um homem, apesar dele ser do sexo masculino esta longe de ser um homem – ela foi até a mãe e colocou a mão em seu ombro – A Mara é amiga minha também mãe e quando você estivesse mais acessível eu ia conversar com você. Afinal você me explicou sobre me tornar mulher e tudo que vem com isso, mas falar de sexo nunca foi seu forte.
— Meu Deus a minha menina esta crescendo!
— Alguem tinha que fazer isso aqui em casa – a menina caiu na risada – Eu adorei que você esteja se entendendo com o Mat.
— Sara ele é um príncipe...
— Não mãe – Sara balançou a cabeça e voltou para a sua massa de pão – Ele é Mathew, o homem que ti ama.
Paul queria ter a certeza da filha.
Nesse momento Mat desceu e lançou um olhar estranho para ele.
— Paul por que você esta cheio de farinha?
Sara começou a rir sovando a massa e Jared e Jason entraram perguntando o que ela estava rindo e a moça simplesmente jogou um monte de farinha neles acertando em cheio.
— Guerra de farinha! – ambos gritaram pegando farinha na mesa e jogando por todo o lado.
Gabe que chegava levou um tanto na cara deixando ele contrariado.
— Eu vou jogar vocês dois no rio, suas pestes!
Uma perseguição começou pela cozinha entre Mat, Jared, Jason e Gabe enquanto Paul contrariado tentava parar eles de desperdiçar sua farinha e Sara que estava sovando os pães calmamente.
Shon apareceu acordado pelos gritos na cozinha. Olhou a bagunça de farinha e antes que se defendesse recebeu o seu quinhão no rosto ficando branco como um fantasminha. Ele torceu os lábios contrariado e foi para junto de Paul reclamando que a cozinha estava cheia de crianças.
Rindo Mat pegou Shon e o colocou nos ombro saindo para fora com a sua tropa cheia de farinha dos pés a cabeça. Paul e Sara podiam ouvir os gritos e risadas deles no ar frio da manhã enquanto desciam para ordenhar a vaca.
— Eu quase tenho pena da Sindy – disse Sara modelando seus pães enquanto Paul limpava a cozinha com um largo sorriso no rosto.
Depois do café e de limpar a casa, Paul deixou Sara encarregada de lavar a roupa junto com Gabe e tomar conta dos pequenos, enquanto ele e Mat iam para os campos colher o restante de aveia.
Paul mostrou ao príncipe como ele deveria usar a foice para cortar as hastes e ele achou que aquilo era uma coisa fácil, mas conforme a manhã ia se estendendo e o sol queimando suas costas encurvadas, Mathew achou que nunca mais ia conseguir ficar com as costas retas novamente.
Depois foram o restante das abóboras que já estavam secas e iam para o porão. Por volta das dez horas terminavam de colher um estranho tubérculo roxo que Paul usava para fazer doces e bolos na estação fria e Mat estava exausto e moto de fome.
— Você fazia isso sozinho?! – ele olhava com admiração para o suado rapaz que jogou a trança por sobre o ombro e riu.
— É cansativo, mas eu adoro olhar para os campos produzindo, para uma colheita bem feita e me sinto aliviado ao saber que não vai faltar comida para a minha família no inverno. Eu tenho sorte do reino ter me emprestado essa terra, tem muitas pessoas que passam o inverno mendigando pela estrada. Me dói o coração ver isso.
— Sabia que a cada momento eu amo você mais? – ele abraçou Paul sentindo o cheiro de suor misturado com terra que vinha do companheiro – Seu coração imenso, essa força que você demonstra ao cuidar de sua família.
— Pensei que o meu corpo também tinha parte disso – Paul riu ao receber a caricia no pescoço.
— Se começar a me falar de seu corpo vou acabar levando você para debaixo de uma arvore e fazendo amor novamente.
Paul ficou vermelho, mas ofereceu os lábios para serem beijados por Mat.
— Vamos para casa – Paul segurou as rédeas do velho Hugo – Ainda temos que guardar as raízes antes do almoço.
Mat gemeu, mas logo depois estava sorrindo feito bobo e seguindo Paul que puxava a carroça cheia puxada por um velho burro indolente.
Eles tinham acabado de jantar e estavam na sala. Jared e Jason brincavam no chão em meio a soldadinhos de madeira, Gabe estava sentado de um lado com uma pequena faca afiada fazendo os brinquedos dos garotos e Mathew admirou a beleza das peças que o menino sabia fazer. Paul estava lendo em voz alta um livro para Sara e Shon que estava deitado com a cabeça no colo dele. O príncipe se deixou levar pelo som doce da voz de Paul lendo sobre a formação do povo elfo.
— Você acha que os elfos sempre existiram? – perguntou Sara curiosa.
— Os livros dizem que os elfos foram feitos antes da grande catástrofe – respondeu Paul – Que eles são remanescentes das experiências do mesmo modo que os duos são.
— Você já pensou em como era aquele mundo? – Gabe falava prestando atenção ao pedaço de madeira que moldava – Onde aparelhos voavam e o povo fazia outros seres?
— Brincar de Deus levou o povo do passado ao apocalipse – respondeu Paul fechando o livro – O poder pode corromper e destruir todo um povo. Não acho que o mundo do passado seja melhor que o mundo de hoje, talvez a maior diferença seja que nós agora sabemos o que nossas ações podem causar.
— Acho que isso não mudou muito as pessoas – respondeu Gabe – Elas continuam achando que são melhores que as outras.
— Fala isso por experiência própria Gabe? – alfinetou Sara sorrindo debochada.
— Falo isso por observar você, grande dama.
— Quem sabe assim você aprenda algumas boas maneiras.
— De você? Só se for às boas maneiras de uma porca!
— E você acha que melhor que eu seu asno!
— Gabe, Sara! – Paul teve vontade de bater com o livro nas cabeças deles – Vocês não podem conversar sem brigar nem por um segundo?
— Foi seu filho mais velho quem começo!
— Eu?! – menino estava indignado – Você fica falando abobrinhas por ai e eu pago o pato?
— Você é quem não sabe falar nada! Da onde saiu isso? “Pagar o pato?”
— Você nem sabe as gírias da moda!
— E você é o senhor moda? Noooossa!!!!!
— Chega os dois! – Paul revirou os olhos – Mesmo com visitas em casa vocês não têm jeito!
— O Mat não é visita – disse Gabe voltando ao seu pedaço de madeira – Ele é de casa.
— Isso mesmo mãe! – reforçou Sara – O Mat faz parte da família.
— Pela primeira vez vocês concordaram com algo! – Paul gemeu e deu um tapa na própria testa ao ver Sara mostrar a língua para o irmão que bateu o pé no chão em resposta.
Mathew e Shon começaram a rir do seu lado e Jared e Jason que estavam acostumados com a guerra particular dos irmãos acompanhou os dois. Sara virou o rosto e Gabe fez uma careta para ela deixando o pai/mãe sem saber se ria ou chorava daqueles dois.
Meia hora depois Paul tentou por todo mundo na cama o que era tarefa complicada, já que Jared e Jason não queriam deitar e quando Paul colocou-os na cama saíram de debaixo das cobertas e começaram a pular e gritar ao ver Paul tentar sem sucesso pegar eles. Era uma brincadeira, mas Paul estava cansado e só queria deitar e dormir.
No fim Mat apareceu conseguindo que eles deitassem e ficassem um pouco quietos. Os dois ficaram soltando risinhos enquanto eles saiam do quarto.
— Conseguiu que o Shon dormisse? – perguntou Paul bocejando.
— Ele já estava dormindo quando o carreguei para a cama. Ele e Gabe já estão dormindo.
— Coisa que vou fazer to dormindo em pé.
— Você realmente só quer dormir Paul? – Mat estava perigosamente perto dele o prensando contra a parede.
— Mat... – ele exausto, mas a proximidade daquele homem parecia despertar coisas que ele tinha esquecido em como sentir.
— Amo você Paul e farei qualquer coisa que queira – ele disse no ouvido do outro com a sua voz rouca e sensual – Se quiser que eu vá para o meu quarto eu irei, basta falar.
A mente de Paul estava entrando em curto. Ele estava com medo, mas também tão excitado só com a proximidade daquele homem que achava que podia explodir sem nem mesmo ser tocado.
— Me fale Paul! O que você quer?
Paul olhou naqueles olhos violetas respirando pesadamente e com os pensamentos nublados pela luxuria. Não, ele não queria que ele fosse para o quarto. Deus ele queria ele em sua cama, em cima dele, dentro dele.
— Eu quero você – ele sussurrou para o outro com olhos dourados cheios de luxuria.
Era só isso que Mat esperava ouvir. Pegou Paul no colo e entre beijos o levou para o quarto.
Mathew fechou a porta e colocou Paul delicadamente na cama e sem desviar os olhos dele afastou dois passos e começou lentamente a retirar a camisa. Paul lambeu os lábios ao o verele baixar lentamente a peça de roupa expondo o tórax definido e musculoso. Sorrindo o príncipe levo os dedos lentamente aos botões da calça como se quisesse torturar o pobre Paul que já estava gemendo baixinho e se contorcendo na cama.
Finalmente ele baixou a calça com a roupa debaixo mostrando seu belo corpo e o grande pênis ereto de onde o pré-sêmen já pingava. Paul não Poe mais se segurar, pulou da cama e tocou o membro do outro o envolvendo com a sua mão. Os dois começaram um beijo molhado com ambas as línguas duelando enquanto Paul continuava com a sua massagem. Por um momento sua mão desceu para o escroto tocando na pele sensível e apertando seus testículos. Mat jogou a cabeça para cima tentando não gemer muito alto por causa das crianças.
Paul ao perceber o poder que tinha junto ao grande guerreiro deu um sorriso safado e foi deslizando pelo corpo dele até ficar de joelhos diante do membro admirando seu tamanho, a sua dureza e as veias que saltavam devido ao acumulo de sangue. Com reverencia beijou o cabeça do pênis em forma de cogumelo e sentiu Mat estremecer. Olhou para cima com o membro na boca para o príncipe que o olhava cheio de tesão. Sua língua encontrou a fenda de onde o sêmen saia em profusão deixando que o seu gosto salgado e levemente amargo enchesse a sua boca.
Mathew segurou os seus cabelos quando Paul praticamente engoliu o seu pênis relaxando os músculos da garganta para que todo o tamanho do seu amante entrasse. Suas mãos não largavam o escroto rolando suas bolas nos dedos.
Mat sentiu a tensão tomar conta de seus músculos e principalmente de seu pênis dentro da boca aveludada de Paul. Sabia que logo ia ejacular e pensar que ia fazer isso dentro daquela boquinha estava levando ele à loucura que no final culminou com ele soltando a sua semente na boca do outro que sorveu gulosamente. Enfim deixou o membro semi ereto sair de sua boca.
Mat o puxou para um beijo que tinha o gosto de sua semente misturada com o sabor de Paul. Afoito retirou a blusa do outro descobrindo uma pele branca com mamilos marrons e enrugados pelo prazer. Ele abocanhou um deles sugando com deleite enquanto a sua mão ia em direção ao outro mamilo apertando. Ele sugou e mordiscou fazendo Paul gemer desavergonhadamente.
— Geme pra mim – ele dizia ao subir e dar um chupão no seu pescoço – Eu quero ti ouvir gemer o meu nome e gritar de prazer quando eu enfiar o meu pau em sua bunda.
Ao ouvir as palavras sujas de Mat ele não pode deixar de sentir ainda mais prazer e excitação. Finalmente Mat baixou suas calças revelando seu pênis também ereto e com a virilha totalmente sem pelos. Ele deu um aperto nos testículos de Paul fazendo ele quase gozar ali, mas Mat queria que ele gozasse quando estivesse dentro dele.
Levou ele para a cama e deitou por cima dele o beijando com furor e sentindo com prazer o membro do outro duelando com o seu ereto novamente.
— Quero você – ele gemia se esfregando nele – Me deixe...
— Por favor Mat, me fode. Duro sem piedade.
O resto de auto controle que ele tinha se esvaiu ao ouvir isso. Seus dedos desceram afoitos para o ânus de Paul procurando o seu buraco para achá-lo lubrificado e dilatado, uma das qualidades dos duos era poder lubrificar o seu canal como as mulheres. Ele naturalmente dilatava para uma melhor penetração do companheiro. Mat que nunca havia feito sexo com duas adorou a novidade não sabendo se em sua mente nublada de desejo ia se lembrar de prepará-lo.
Seu dedo penetrou aquele casulo quente e molhado e ele juntou um segundo dedo fodendo seu companheiro a procura do seu ponto de prazer. Quando finalmente achou a próstata de Paul e a massageou o outro deu um grito afogado.
— Pare! Eu vou gozar!
— Ainda não – Mat apertou seu penis, nada que doesse, mas isso ia impedir ele de ejacular.
Colocou uma das penas de Paul em cima de seu ombro de sem deixar de olhá-lo foi entrando lentamente. Paul jogou a cabeça para trás na cama colocando o punho na boca para não gritar. O príncipe o torturava penetrando lentamente até que todo o comprimento de seu membro estava dentro de seu companheiro. Finalmente ele começou a se mexer dando estocadas duras e fortes que batiam em sua próstata enquanto Mat massageava lentamente seu pênis de onde um rio de sêmen pingava. Ele aumentou a velocidade das estocadas ao perceber que a tensão em todo o seu corpo e principalmente em seu membro e testículos aumentavam. Finalmente depois de mais duas estocada ejaculou dentro de Paul sentindo seu canal apertar seu membro aumentando o prazer de um modo que ele não julgava capaz. Paul também gozou, com a sua semente sujando todo o seu abdômen e o de Mat.
Exaustos demais para sequer pensarem em se limpar e com o penis ainda dentro de Paul, os dois caíram em um sono satisfeito.
O dia ainda não tinha amanhecido, mas o galo estava cantando no galinheiro para uma leve claridade ao longe denunciando que o sol não tardaria.
Paul gemeu sentindo o corpo estranhamente relaxado. Um braço estava em torno de sua cintura e de repente ele ficou tenso e depois vermelho com um pimentão. Deus do céu! Ele havia transado com o príncipe Mathew e havia amado cada minuto.
Sua primeira vez havia sido tão surreal, mas na noite passada ele não estava drogado ou coisa assim, ele estava consciente. Seria hipocrisia se dissesse que não queria fazer de novo e de novo com aquele homem maravilhoso. Ele prometeu que ia aproveitar o prazer, mesmo sabendo que mais cedo ou mais tarde ele podia ir embora.
— O que esta passando por essa cabeça? – Mat perguntou com a sua voz rouca de sono beijando o seu pescoço.
Seu membro cutucava sua bunda e Paul percebia que ele também estava ficando duro.
— Eu estava pensando que queria mais – ele se irou para Mat dando um beijo nos seus lábios.
— Meu Deus eu criei um monstro!
— Monstro? – Paul socou ele com o travesseiro – Vou ti mostrar o monstro já, já!
Ele riu e segurou o travesseiro e começou a beijá-lo com ardor.
— Preciso fazer o café – disse Paul de encontro aos seus lábios.
— Você me deixa nesse estado e fala em café?! Que maldade Paul.
— Não se preocupe – ele riu – Água gelada é que não falta e precisamos nos limpar de qualquer maneira.
Eles foram para o banheiro do quarto de Paul e mesmo sendo a água gelada tiveram que se banhar para retirar o sêmen seco dos corpos. Em meio a beijos e caricias eles conseguiram se tornar apresentável e saírem. Com um ultimo beijo Mat correu para o andar de cima se trocar enquanto Paul descia para a cozinha onde Sara estava bocejando e pegando as coisas para fazer o pão.
— Bom dia filha – disse ele todo feliz dando um beijo na testa dela.
— Bom dia mãe – ela se abaixou e pegou uma bacia de madeira – Pensei que ia ficar mais na cama curtindo o Mat.
Paul tropeçou e bateu na mesa bem em cima do monte de farinha que Sara havia feito, voando farinha por todo o lado. Contrariada Sara colocou as mãos nos quadris.
— Mãe para de bagunçar a cozinha!
— Sara como... – Paul estava tão constrangido que não sabia onde por a cara.
— Por favor! – a menina tentou juntar novamente a farinha – Eu posso ouvir o trote de um cavalo a meio quilometro, a sussurros a cem metros. Quando vou a cidade ouço muita coisa e sei muito bem que o que é sexo apesar de você me achar uma criança de treze anos.
Paul gemeu e sentou em uma cadeira cheia de farinha. Como podia ter esquecido a audição da filha? Estava tão cheio de luxuria assim?
— Por que você ficou assim? – a menina foi atrás de uma vassoura entregando a Paul já que não conseguia saber onde a farinha tinha voado – Mara uma vez me disse que sexo é uma coisa natural e acontece quando dois seres se amam.
— Você esteve discutindo sexo com a Mara!
— Com quem mais mãe? Você fica todo neurótico quando toco no assunto! Não posso conversar isso com o Gabe que acha que é um homem, apesar dele ser do sexo masculino esta longe de ser um homem – ela foi até a mãe e colocou a mão em seu ombro – A Mara é amiga minha também mãe e quando você estivesse mais acessível eu ia conversar com você. Afinal você me explicou sobre me tornar mulher e tudo que vem com isso, mas falar de sexo nunca foi seu forte.
— Meu Deus a minha menina esta crescendo!
— Alguem tinha que fazer isso aqui em casa – a menina caiu na risada – Eu adorei que você esteja se entendendo com o Mat.
— Sara ele é um príncipe...
— Não mãe – Sara balançou a cabeça e voltou para a sua massa de pão – Ele é Mathew, o homem que ti ama.
Paul queria ter a certeza da filha.
Nesse momento Mat desceu e lançou um olhar estranho para ele.
— Paul por que você esta cheio de farinha?
Sara começou a rir sovando a massa e Jared e Jason entraram perguntando o que ela estava rindo e a moça simplesmente jogou um monte de farinha neles acertando em cheio.
— Guerra de farinha! – ambos gritaram pegando farinha na mesa e jogando por todo o lado.
Gabe que chegava levou um tanto na cara deixando ele contrariado.
— Eu vou jogar vocês dois no rio, suas pestes!
Uma perseguição começou pela cozinha entre Mat, Jared, Jason e Gabe enquanto Paul contrariado tentava parar eles de desperdiçar sua farinha e Sara que estava sovando os pães calmamente.
Shon apareceu acordado pelos gritos na cozinha. Olhou a bagunça de farinha e antes que se defendesse recebeu o seu quinhão no rosto ficando branco como um fantasminha. Ele torceu os lábios contrariado e foi para junto de Paul reclamando que a cozinha estava cheia de crianças.
Rindo Mat pegou Shon e o colocou nos ombro saindo para fora com a sua tropa cheia de farinha dos pés a cabeça. Paul e Sara podiam ouvir os gritos e risadas deles no ar frio da manhã enquanto desciam para ordenhar a vaca.
— Eu quase tenho pena da Sindy – disse Sara modelando seus pães enquanto Paul limpava a cozinha com um largo sorriso no rosto.
Depois do café e de limpar a casa, Paul deixou Sara encarregada de lavar a roupa junto com Gabe e tomar conta dos pequenos, enquanto ele e Mat iam para os campos colher o restante de aveia.
Paul mostrou ao príncipe como ele deveria usar a foice para cortar as hastes e ele achou que aquilo era uma coisa fácil, mas conforme a manhã ia se estendendo e o sol queimando suas costas encurvadas, Mathew achou que nunca mais ia conseguir ficar com as costas retas novamente.
Depois foram o restante das abóboras que já estavam secas e iam para o porão. Por volta das dez horas terminavam de colher um estranho tubérculo roxo que Paul usava para fazer doces e bolos na estação fria e Mat estava exausto e moto de fome.
— Você fazia isso sozinho?! – ele olhava com admiração para o suado rapaz que jogou a trança por sobre o ombro e riu.
— É cansativo, mas eu adoro olhar para os campos produzindo, para uma colheita bem feita e me sinto aliviado ao saber que não vai faltar comida para a minha família no inverno. Eu tenho sorte do reino ter me emprestado essa terra, tem muitas pessoas que passam o inverno mendigando pela estrada. Me dói o coração ver isso.
— Sabia que a cada momento eu amo você mais? – ele abraçou Paul sentindo o cheiro de suor misturado com terra que vinha do companheiro – Seu coração imenso, essa força que você demonstra ao cuidar de sua família.
— Pensei que o meu corpo também tinha parte disso – Paul riu ao receber a caricia no pescoço.
— Se começar a me falar de seu corpo vou acabar levando você para debaixo de uma arvore e fazendo amor novamente.
Paul ficou vermelho, mas ofereceu os lábios para serem beijados por Mat.
— Vamos para casa – Paul segurou as rédeas do velho Hugo – Ainda temos que guardar as raízes antes do almoço.
Mat gemeu, mas logo depois estava sorrindo feito bobo e seguindo Paul que puxava a carroça cheia puxada por um velho burro indolente.
A CADA CAPITULO ESSA HISTORIA FICA MELHOR AMO COMO OS DOIS PERSONAGENS SE COMBINAM E A DELICADEZA COM QUE VC ESCREVE.
ResponderExcluira menina vc me fez chorar, mas não se preocupe,foram lagrimas boas,se todas as primeiras vzs fossem assim,amo o que vc escreve e quando vc escreveu que esse capitulo era pra mim ,fiquei emocionada, quandoleio o que vc escreve me sinto tão ben, tão feliz.
ResponderExcluirobrigada ro me fazer feliz. bjs .lulu
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